quinta-feira, 4 de junho de 2009

Desfibrilador salva vidas

Desfibriladores cardioversores implantáveis

Os desfibriladores cardioversores implantáveis são uma alternativa no tratamento de pacientes com risco elevado de morte súbita, como as arritmias cardíacas malignas.

Trata-se de um dispositivo implantável à semelhança de um marcapasso, com funções adicionais de cardioversor/desfibrilador e marcapasso antitaquicardia. Ou seja, ele reconhece o tipo de taquicardia e inicia o tratamento elétrico mais adequado.

Os desfibriladores atuais incluem múltiplas zonas de detecção de taquicardia baseadas na frequência, com terapias específicas (extra-estimulos, bursts, rampas) marcapasseamento de demanda com sensores, diagnósticos e armazenamento dos eventos em canais atriais e ventriculares (nos equipamentos de dupla câmara).

Muitas vezes, conseguem eliminar a taquicardia apenas com estimulação de marcapasso antitaquicardia, evitando-se o choque, o que traz mais conforto ao paciente, economiza energia e aumenta a longevidade dos aparelhos.

Enfim, embora o dispositivo não seja curativo, ele significa uma grande segurança ao paciente, aumentando a sobrevida dos seus portadores.

Indicações do desfibrilador implantável

Na região Centro-Oeste, as arritmias da Doença de Chagas são responsáveis por 75% dos implantes, seguindo-se pela Doença Coronariana, Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva de VE, Fibrilação Ventricular Idiopática, Síndrome do QT longo, Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito e Síncopes por Taquicardias Ventriculares Sustentadas refratárias a outro tipo de tratamento.

Vários estudos têm mostrado uma menor taxa de mortalidade dos pacientes com desfibriladores, do que apenas com medicação antiarrítmica.

O estudo recém-completado AVID comparou a sobrevida média dos pacientes com desfibriladores, com a terapia medicamentosa, mostrando grande benefício dos desfibriladores.
Vários estudos prospectivos randomizados estão em curso como o CIDS, MADIT e o CABG patch.

A cirurgia de implante dos desfibriladores está bastante simplificada, não existindo mais a necessidade de toracotomia.

Este é um programa de manejo de pacientes graves e o seu sucesso inclui o envolvimento de cardiologistas clínicos, eletrofisiologistas, anestesistas, psicólogos, além da equipe cirúrgica. Nós, em Brasília, já reunimos uma das maiores casuísticas nacionais com excelentes resultados.
Existe esse pequeno dispositivo implantável, semelhante a um marcapasso, tem a função adicional de cardioversor/ desfibrilador e marcapasso anti-taquicardia. Ele reconhece o tipo de taquicardia e inicia o tratamento elétrico mais adequado, evitando, inclusive, a morte súbita.

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