sábado, 14 de maio de 2011

ATOR LUIZ CARLOS TOURINHO

LUIZ CARLOS TOURINHO














Nasceu em Niterói, 16 de maio de 1964

Faleceu em Niterói, 21 de janeiro de 2008

Foi um ator brasileiro.

Formado pelo Teatro Tablado, Tourinho foi principalmente um ator de teatro. Iniciou sua carreira ainda na adolescência, num episódio da série Caso Verdade, em 1984. Sua primeira aparição de destaque na televisão foi na minissérie O Cometa, em 1989, na Rede Bandeirantes, que protagonizou ao lado de Carlos Augusto Strazzer.

Algum tempo depois, passa a participar com frequência de vários humorísticos da Rede Globo, como Escolinha do Professor Raimundo e Chico Total. No cinema, tem vários papéis de destaque em filmes de Xuxa Meneghel. Outro destaque foi For All: O trampolim da vitória (1997), no qual interpretou o faxineiro Sandoval.

Um dos maiores sucessos de sua carreira foi o personagem Edilberto, o desastrado assistente de Uálber Cañedo (Diogo Vilela), em Suave Veneno (1999), o qual popularizou o bordão "Abalou Bangu!". No ano seguinte, entrou para o elenco do programa Sai de Baixo, como o porteiro puxa-saco Ataíde, que ficou até o fim do programa, em 2002.

"Piu Piu", como era conhecido entre os amigos, destacava-se pela agilidade e expressão corporal, resultado de anos praticando ginástica olímpica. Tourinho também atuava como professor de teatro.

Morreu em 21 de janeiro de 2008, aos 43 anos, vitimado por um aneurisma cerebral, o qual ele já tratara desde 2005, quando foi internado com o mesmo problema. Foi sepultado no Cemitério Parque das Colinas, em Niterói. Estava atuando na novela Desejo Proibido; na trama era Nezinho, personagem que desapareceu, após sua morte.

Carreira

Televisão

1984 - A Principal Causa do Divórcio (Caso Verdade)
1989 - O Cometa .... Miguel
1993 - Você Decide (episódio: Sinuca de Bico)
1995 - Escolinha do Professor Raimundo .... Pedro Vaz Caminha
1996/1997 - Chico Total
1996 - Caça Talentos .... Fred
1998 - Era Uma Vez .... Banshee
1999 - Suave Veneno .... Edilberto

2000/2002 - Sai de Baixo .... Ataíde
2001 - Gente Inocente
2003 - Xuxa no Mundo da Imaginação
2003 - Kubanacan .... Jack Everest
2003/2004 - Sob Nova Direção .... Franco
2005 - Sítio do Picapau Amarelo .... Mefisto
2005/2007 - Sob Nova Direção .... Franco
2007/2008 - Desejo Proibido .... Nezinho


Cinema

1997 - For All - O Trampolim da Vitória .... Sandoval
2001 - Tainá - Uma Aventura na Amazônia .... Smith
2002 - Xuxa e os Duendes 2 .... Sant
2004 - Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida .... Curupira

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Carlos_Tourinho

domingo, 8 de maio de 2011

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte












Em francês: Napoléon Bonaparte,



---- nascido Napoleone di Buonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769



---- falecido Santa Helena, 5 de maio de 1821






Foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi imperador da França de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815 (20 de março a 22 de junho).






Sua reforma legal, o Código Napoleônico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das guerras napoleônicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.

Napoleão nasceu em Córsega, filho de pais com ascendência da nobreza italiana e foi treinado como oficial de artilharia na França continental. Bonaparte ganhou destaque no âmbito da Primeira República Francesa e liderou com sucesso campanhas contra a Primeira Coligação e a Segunda Coligação.






Em 1799, liderou um golpe de Estado e instalou-se como Primeiro Cônsul. Cinco anos depois, o senado francês o proclamou imperador. Na primeira década do século 19, o império francês sob comando de Napoleão se envolveu em uma série de conflitos com todas as grandes potências europeias, as Guerras Napoleônicas. Após uma sequência de vitórias, a França garantiu uma posição dominante na Europa continental, e Napoleão manteve a esfera de influência da França, através da formação de amplas alianças e a nomeação de amigos e familiares para governar os outros países europeus como dependentes da França. As campanhas de Napoleão são até hoje estudadas nas academias militares de quase todo o mundo.

A Campanha da Rússia em 1812 marcou uma virada na sorte de Napoleão. Seu Grande Armée foi seriamente danificado na campanha e nunca se recuperou totalmente.






Em 1813, a Sexta Coligação derrotou suas forças em Leipzig. No ano seguinte, a Coligação invadiu a França, forçou Napoleão a abdicar e o exilou na ilha de Elba. Menos de um ano depois, ele fugiu de Elba e retornou ao poder, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, em junho de 1815.






Napoleão passou os últimos seis anos de sua vida confinado pelos britânicos na ilha de Santa Helena. Uma autópsia concluiu que ele morreu de câncer no estômago, embora haja suspeitas de envenenamento por arsênico.

Origens e educação



Carlo Maria Bonaparte, o pai de Napoleão, foi representante da Córsega na corte de Luís XVI de FrançaNapoleão Bonaparte nasceu em 15 de agosto de 1769 em Ajaccio, Córsega, um ano após a ilha ser transferia para a França pela República de Gênova, e foi o segundo de oito filhos do advogado Carlo Maria Bonaparte e de Maria Letícia Ramolino, uma família descendente da pequena nobreza da Itália, que chegou à Córsega vinda da Ligúria ainda no século XVI. Foi batizado Napoleone di Buonaparte, provavelmente adquirindo seu primeiro nome de um tio (apesar de um irmão mais velho, que não sobreviveu à infância, também ter se chamado Napoleone), e anos depois mudou seu nome para Napoléon Bonaparte.

Carlo Maria Bonaparte, pai de Napoleão, foi nomeado representante da Córsega na corte de Luís XVI de França em 1777.






A influência dominante na educação de Napoleão foi sua mãe, que criou com pulso firme o indisciplinado filho. Teve os irmãos José, Lucien, Elisa, Louis, Pauline, Carolina e Jerônimo. Havia também outras duas crianças, um menino e uma menina, que nasceram antes de José, mas morreram ainda na infância. Napoleão foi batizado pouco antes de seu segundo aniversário, em 21 de julho de 1771, na Catedral de Ajaccio.

Seu passado de relativa nobreza e suas conexões familiares permitiram que ele tivesse boas oportunidades de educação, acima da média da época para a região. Em janeiro de 1779, Napoleão estava matriculado em uma escola religiosa em Autun, para aprender francês, e em maio entrou em uma academia militar em Brienne-le-Château. Falava com um sotaque córsego e nunca aprendeu a soletrar corretamente. Foi provocado por outros estudantes por causa de seu sotaque e começou a se dedicar à prática da leitura. Ele era notavelmente dedicado em matemática, e também muito familiarizado a história e geografia.




Ao completar seus estudos em Brienne, em 1784, Napoleão entrou para a Escola Militar de Paris, e ainda que sempre tenha se interessado, a princípio, em uma formação naval, acabou estudando para se tornar oficial de artilharia, e quando a morte de seu pai reduziu sua renda, foi forçado a terminar o curso de dois anos em apenas um.

Início da carreiraAo se formar, em setembro de 1785, Bonaparte se tornou segundo tenente do regimento de artilharia de La Fère, e serviu em Valença e Auxonne, até a eclosão da Revolução Francesa em 1789. Napoleão passou os primeiros anos da Revolução em Córsega, atuando em uma complexa luta entre realistas, revolucionários e nacionalistas córsegos. Apoiou os jacobinos revolucionários, foi promovido a tenente-coronel e comandou um batalhão de voluntários. Então, em julho de 1792 conseguiu convencer as autoridades de Paris a promovê-lo a capitão. Voltou para a Córsega e entrou em conflito com o líder local Pasquale Paoli, que sabotou uma investida francesa na ilha italiana de La Maddalena, onde Bonaparte era um dos líderes da expedição, e por causa disso Bonaparte e sua família tiveram de fugir para a França continental em junho de 1793.

Cerco de ToulonEm julho de 1793, Napoleão publicou um panfleto pró-republicano, Le Souper de Beaucaire, o que fez com que ele ganhasse a admiração e o apoio de Augustin Robespierre, irmãos mais novo do líder revolucionário Maximilien Robespierre. Com a ajuda do companheiro corso Antoine Christophe Saliceti, Bonaparte foi nomeado comandante da artilharia das forças republicanas no cerco de Toulon. A cidade havia se sublevado contra o governo republicano e foi ocupada por tropas britânicas. Ele usou um plano para capturar um monte que permitiria que dominassem o porto da cidade e forçassem os navios ingleses a evacuar. A ofensiva, durante a qual Napoleão foi ferido na coxa, levou à captura da cidade e à promoção dele a general de brigada. Suas ações chamaram a atenção do Comitê de Salvação Pública, e ele foi encarregado da artilharia do exército francês na Itália. Enquanto esperava pela confirmação do cargo, Napoleão passou um tempo como inspetor de fortificações costeiras na costa do Mediterrâneo, perto de Marselha. Arquitetou planos para atacar Piemonte como parte da campanha contra a Primeira Coligação e então foi mandado em missão, por Augustin, à República de Gênova, para entender as intenções do país em relação à França.



Após a queda dos irmãos Robespierre no 9 Termidor, em julho de 1794, Bonaparte foi colocado sob prisão domiciliar em Nice por sua associação com eles. Foi libertado após duas semanas e devido a sua habilidade técnica foi convidado a elaborar planos para atacar as posições italianas na guerra da França com a Áustria. Ele também participou de uma expedição para retomar Córsega dos britânicos, mas os franceses foram expulsos pela marinha britânica.

Bonaparte ficou noivo de Désirée Clary, irmã de Júlia Clary, esposa de José, o irmão mais velho de Napoleão; os Clarys eram uma família de comerciantes ricos de Marselha.[22] Em abril de 1795, ele foi designado para o Exército do Oeste, que estava envolvido na Rebelião da Vendéia. Para ocupar o comando de artilharia, ele seria rebaixado do cargo de general de artilharia - cargo em que o contingente estava lotado - e declarou saúde precária para evitar o destacamento. Ele foi movido para o Departamento de Topografia do Comitê de Salvação Pública e tentou, sem sucesso, ser transferido para Constantinopla, a fim de oferecer seus serviços ao Sultão. Durante este período, ele escreveu uma novela romântica, Clisson et Eugénie , sobre um soldado e sua amante, em um claro paralelo à própria relação de Bonaparte com Désirée. Em 15 de setembro, Bonaparte foi removido da lista de generais em serviço regular por sua recusa em servir na campanha de Vendée. Ele enfrentou então uma difícil situação financeira e a redução nas perspectivas de carreira.

Em 3 de outubro, realistas em Paris, declararam uma rebelião contra a Convenção Nacional depois que eles foram excluídos de um novo governo, o Diretório. Um dos líderes da Reação Termidoriana, Paul Barras, soube das façanhas militares de Bonaparte em Toulon e lhe deu o comando das forças improvisadas em defesa da Convenção no Palácio das Tulherias. Bonaparte havia testemunhado o massacre da Guarda Suiça naquele mesmo lugar, anos antes, e percebeu que a artilharia seria a chave para a defesa. Ele ordenou que um jovem oficial de cavalaria, Joachim Murat, aproveitasse os grandes canhões e os usou para repelir os agressores em 5 de outubro de 1795 (13 Vendémiaire An IV no calendário republicano francês). Mil e quatrocentos realistas morreram, e o resto fugiu.

A derrota da insurreição realista extinguiu a ameaça à Convenção e deu a Bonaparte fama repentina, riqueza, e o apoio do novo Diretório. Murat se tornaria seu cunhado e um de seus generais, e Napoleão logo foi promovido a comandante do exército do interior e recebeu o comando do exército francês na Itália (o chamado Armée d'Italie). Em março de 1796, após romper com Désirée Clary, Bonaparte se casou com Joséphine de Beauharnais, ex-amante de Barras.

Primeira campanha na Itália



Dois dias depois do casamento, Bonaparte deixou Paris para assumir o comando do Exército da Itália e o liderou em uma invasão bem-sucedida da Itália. Na Batalha de Lodi derrotou as forças austríacas e os expulsou de Lombardia. Foi derrotado em Caldiero por forças de reforço austríacas, lideradas por Joseph Alvinczy, e recuperou a iniciativa na crucial Batalha da Ponte de Arcole e pôde subjugar os Estados Pontifícios.[29] Bonaparte se posicionou contra a vontade dos ateus do Diretório de marchar para Roma e destronar o papa, argumentando que isso iria criar um vazio de poder, que seria explorado pelo Reino de Nápoles. Em vez disso, em março de 1797, Bonaparte levou seu exército para a Áustria, forçando o país a negociar a paz. O Tratado de Leoben deu à França o controle da maior parte do norte da Itália e os Países Baixos, e uma cláusula secreta prometeu a República de Veneza para a Áustria. Bonaparte marchou para Veneza e forçou a sua rendição, pondo fim em 1100 anos de independência; ele também autorizou os franceses a saquearem tesouros como o Cavalos de São Marcos.


Bonaparte na Ponte de Arcole, Antoine-Jean Gros, (ca. 1801), Museu do Louvre, ParisSua aplicação de ideias convencionais militares para situações do mundo real possibilitaram seus triunfos militares, assim como o uso criativo da artilharia como uma força móvel para apoiar a sua infantaria. Ele se refere à sua tática assim: "Eu lutei sessenta batalhas e não aprendi nada que não sabia no começo. Olhe para César; ele lutou a primeira como a última." Nesta campanha italiana, o exército de Napoleão capturou 150.000 prisioneiros, 540 canhões e 170 bandeiras. O exército francês lutou em 67 ações e venceu 18 batalhas através da tecnologia superior de artilharia e táticas de Bonaparte.




Durante a campanha, Bonaparte tornou-se cada vez mais influente na política francesa; ele fundou dois jornais, ambos para as tropas do seu exército e também para circulação na França. Os realistas atacaram Bonaparte por saques na Itália e alertou que ele poderia se tornar um ditador.[36] Bonaparte enviou o General Pierre Augereau para Paris para liderar um golpe de Estado em 4 de setembro, o chamado Coup of 18 Fructidor. Isto levou Barras e seus aliados republicanos novamente ao poder, mas dependentes de Bonaparte, que dava continuidade às negociações de paz com a Áustria. Estas negociações resultaram no Tratado de Campoformio, e Napoleão retornou a Paria em dezembro como um herói. Ele se encontrou com Talleyrand, novo ministro do Exterior francês (que mais tarde serviria no mesmo cargo ao Imperador Napoleão) e começaram a preparam uma invasão da Inglaterra.

Campanha do Egito

Bonaparte Diante da Esfinge, (ca. 1868) por Jean-Léon Gérôme, Hearst CastleApós dois meses de planejamento, Bonaparte decidiu que o poder naval da França não era ainda suficientemente forte para enfrentar a Marinha Real no Canal da Mancha e propôs uma expedição militar para tomar o Egito e, assim, prejudicar o acesso da Inglaterra a seus interesses comerciais na Índia. Bonaparte desejava estabelecer presença francesa no Oriente Médio, com a intenção de se ligar ao Sultão Tipu, inimigo da Inglaterra na Índia. Napoleão garantiu ao Diretório que "logo que conquistasse o Egito, iria estabelecer relações com os príncipes indianos e, juntamente com eles, atacar os ingleses em suas posses." Um relatório de Talleyrand de fevereiro de 1798 dizia: "Tendo ocupado e fortificado o Egito, vamos enviar uma força de 15.000 homens de Suez para a Índia, para se juntar às forças de Tipu Sahib e afastar os ingleses." O Diretório concordou, a fim de garantir uma rota de comércio segura para a Índia.

Era napoleônicaA sociedade francesa estava passando por um momento tenso com os processos revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se difundissem por seus reinos.

O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa e, consequentemente, da Europa: a Era Napoleônica.

Pode-se dividir seu governo em três partes:

Consulado (1799-1804)



Império (1804-1815)




Governo dos Cem Dias (1815)




O governo do Diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com os girondinos (alta burguesia), instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como Golpe 18 de Brumário (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.




Considerado herói por muitos e vilão por outros (crê-se que é o primeiro anti-cristo dos três previstos por Nostradamus), Napoleão é certamente uma das mais importantes figuras históricas da humanidade, tendo mais de 600 mil livros escritos sobre ele ou que ao menos o citam de maneira relevante, sendo a segunda figura humana mais estudada, depois de Jesus.

Um dos mais famosos generais dos tempos contemporâneos e um extraordinário estadista nascido em Ajácio, na Córsega, ilha do Mediterrâneo sob administração da França, desde o ano do seu nascimento, que deixou marcas duradouras nas instituições da França e de grande parte da Europa ocidental.

Filho de família pobre, mas dono de um título de nobreza da República de Gênova, estudou na academia militar de Brienne e na de Paris, saindo como oficial de artilharia (1785). Aderiu à Revolução francesa (1789), uniu-se aos jacobinos, serviu como tenente da recém-criada guarda nacional e transformou-se num dos principais estrategistas do novo sistema de guerra de massa. Fez uma carreira meteórica e se destacou pela originalidade nas campanhas militares. Capitão de artilharia na retomada de Toulon aos ingleses e foi promovido general-de-brigada (1793), o mais jovem general do Exército francês.

Após a queda de Robespierre, foi detido sob acusação de ser jacobino, mas depois foi encarregado de dirigir a repressão ao levante monarquista de Paris (1795). Casou-se com Josefina (1796), viúva do general guilhotinado (1794) Beauharnais, e tornou-se o comandante-em-chefe do Exército nas campanhas da Itália, contra os austríacos (1795-1797), e do Egito, contra os ingleses (1796-1799). Quando da ocupação do Egito (1798) a expedição científica que o acompanhou incluía o astrônomo Laplace, o químico Bertholet, o físico Monge e o arqueólogo Denon. Em pesquisas arqueológicas foi descoberta a pedra de Rosetta, fragmento de estela, espécie de monolito de basalto negro, que apresenta um decreto de Ptolomeu V, em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos (196 a. C.), que Champollion usaria para decifrar os hieróglifos egípcios (1822) e está exposta no British Museum, em Londres.

Liderou um golpe de Estado (1799), instalou o Consulado e fez-se eleger cônsul-geral, apoiado em um plebiscito popular. Promulgou uma Constituição de aparência democrática. Organizou o governo, a administração, a polícia, a magistratura e as finanças. Tomou medidas despóticas e antiliberais, como o restabelecimento da escravidão nas colônias, e outras de grande importância econômica, como a criação do Banco da França (1800). Concluiu com o papa Pio VII a concordata (1801), que restabelecia a igreja na França, embora submetida ao estado.

Criou a Legião de Honra e o novo código civil, depois chamado Code Napoléon, elaborado por uma comissão de juristas com participação ativa do primeiro-cônsul. Essa medida de grande alcance tornou-se o maior feito jurídico dos tempos modernos, consubstanciou os princípios defendidos pela revolução francesa e influenciou profundamente a legislação de todos os países no século XIX.

O restabelecimento da ordem e da paz, bem como atentados frustrados de monarquistas, fizeram crescer a sua popularidade, que habilmente a utilizou para se fazer proclamar cônsul vitalício por plebiscito (1802). Coroou-se rei da Itália (1805) divorciou-se da imperatriz Josefina (1809) e casou-se com Maria Luísa, filha do imperador austríaco. Em guerra permanente contra as potências vizinhas enfrentou a coalizão de todas as potências européias e foi derrotado em Leipzig (1813).

Depois de uma desastrada campanha na Rússia, foi derrotado pelos exércitos aliados adversários dos franceses e obrigado a abdicar (1814). Exilou-se na ilha de Elba, na costa oeste da Itália.

No ano seguinte organizou um exército e tentou restaurar a monarquia, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica (1815). esse período ficou conhecido como o Governo dos Cem Dias. Preso pelos ingleses, foi deportado para a ilha de Santa Helena, no meio do Oceano Atlântico, onde morreu em 5 de maio

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte

domingo, 1 de maio de 2011

PAPA João Paulo II

João Paulo II é beatificado diante



de multidão de fiéis



em cerimônia no Vaticano










Mais de um milhão de fiéis e peregrinos acompanharam, na manhã deste domingo, a cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, na Basílica de São Pedro, na Praça São Pedro, no Vaticano, segundo informações da polícia de Roma, na Itália. As cancelas que dão acesso à praça foram abertas pela polícia italiana cerca de quatro horas antes do previsto, devido ao grande número de fiéis, que superou a previsão do Vaticano.


A cerimônia teve início às 10 horas na Itália (5h de Brasília), com a presença do Papa Bento XVI e outros 800 sacerdotes. Com um cálice e mitra que foram usados nos últimos anos de pontificado de João Paulo II e com uma vestimenta que também pertenceu a seu antecessor, Bento XVI abriu a cerimônia com uma saudação em latim, que foi traduzida simultaneamente em espanhol, francês, português, inglês, alemão e polonês pela Rádio Vaticano.

O clima era de muita comoção entre os presentes. Durante a cerimônia, um cardeal leu um texto sobre a vida do pontífice, morto em 2005, após 27 anos de papado. Após a leitura, ocorreu o principal momento da cerimônia, em que um grande retrato de João Paulo II foi exposto na fachada da Basílica, sob os aplausos da multidão, a partir de então denominado beato.

- Concedemos que o venerado servo de Deus João Paulo II, Papa, seja de agora em diante chamado beato - proclamou Bento XVI, que recebeu a relíquia que contém o sangue de Karol Wojtyla e a beijou.

A relíquia foi entregue ao papa pela religiosa francesa Marie Simon Pierre Normand, que havia sido curada por intercessão de João Paulo II do mal de Parkinson, a mesma doença que afligia o pontífice polonês por 12 anos de sua vida. No sábado, a religiosa deu seu depoimento sobre a cura durante a vigília realizada no Vaticano:

- Fui curada na noite do dia 2 para 3 de junho de 2005, disse a religiosa que explicou que irmãs de sua congregação rezaram pelo Papa já morto, para a recuperação de sua doença - disse.

O milagre foi decisivo para a conclusão do processo de beatificação. Bento XVI explicou ainda que o motivo pelo qual decidiu acelerar o processo de beatificação - último estágio antes da santidade, para a qual é preciso comprovar mais um milagre - de seu predecessor foi a grande veneração popular por João Paulo II.

- Passaram-se seis anos desde o dia em que nos encontrávamos nesta praça para celebrar o funeral do papa João Paulo II. Já naquele dia sentíamos pairar o perfume de sua santidade, tendo o povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele - disse.

Antes da cerimônia, mais de 200 mil pessoas de todo o mundo fizeram uma vigília em Roma à espera da beatificação. Grupos de peregrinos, muitos vindos da Polônia, terra natal do Papa, lotaram a Praça de São Pedro levando bandeiras nacionais e cantando. A praça onde aconteceu a cerimônia foi enfeitada com retratos de João Paulo II e 27 bandeiras com fotos que mostram um evento em cada ano do seu pontificado.

O caixão do Papa João Paulo II foi retirado na sexta-feira da cripta abaixo da Basílica de São Pedro e foi colocado em frente ao altar principal. Depois da missa de beatificação, o caixão continuará na Basílica, que ficará aberta até ser visto por todos os interessados.

O cardeal espanhol García Gasco, antigo arcebispo de Valência, morreu pouco antes da beatificação, de enfarte.

FONTE: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/05/01/joao-paulo-ii-beatificado-diante-de-multidao-de-fieis-em-cerimonia-no-vaticano-924357991.asp




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VIDA E MORTE DE KAROL JÓZEF WOJTYLA



Beato Papa João Paulo II - Karol Józef Wojtyła


Em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polonês: Jan Paweł II


Nascido em 18 de maio de 1920.


Morte em 2 de abril de 2005


Foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polonês até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.

João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. É amplamente difundido que Sua Santidade tenha sido fundamental para o fim do comunismo na Polônia e talvez em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o Judaísmo, Islã, Igreja Ortodoxa, e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.


Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar os seguintes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polonês, sua língua nativa. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de dezembro de 2009, João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1º de maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano.


História pessoal

Karol Józef Wojtyła

Pronunciação polaca ajuda · ficheiro · ouvir -nasceu em Wadowice,[29] uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia;[29] filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão José, ao formar-se em engenharia civil, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal.

Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã e depois soviética da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.

Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha Nazista. Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha.

Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967.

Hábitos religiosos

Segundo o livro Why a Saint?

Publicado em janeiro de 2010 por Slawomir Oder, monsenhor que cuida do processo de beatificação de João Paulo II, o Papa realizava a prática conhecida no Cristianismo como mortificação, ou seja, auto-flagelação, para atingir um grau mais próximo de Deus. Oder diz que no armário do pontífice existia uma cinta utilizada para executar o ato e que também Karol Wojtyla dormia algumas vezes no chão para praticar ascetismo.[30]

Eleição
Ver artigo principal: Conclave de Outubro de 1978
Aquando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste – e até hoje suspeita – morte de João Paulo I pelo seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.

O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa.

Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações.[parcial.


Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque foi eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.

[editar] Brasão e lemaDescrição: Escudo eclesiástico. Campo de azul, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra "M" do mesmo, no cantão senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves "decussadas", a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com os seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: "TOTVS TVVS", em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.

Brasão pontifício de João Paulo II.Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A letra "M" representa a Virgem Maria, que segundo a doutrina católica seria a principal intercessora do gênero humano, e esteve todo o tempo junto à cruz de seu Filho ("Iuxta crucem lacrimosa" Cf. Jo 19,25), sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos de suposto poder espiritual e poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder supostamente dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, representa, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma expressão da imensa confiança do papa na Virgem Maria: "Sou todo teu, Maria", sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Virgem.


Pontificado
Mapa que representa os países que o Papa João Paulo II visitou ao longo do seu pontificado. É o Papa que visitou o maior número de países.Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. É considerado pelo seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História.

A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979, quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla, o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma "revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista.

João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação.

"Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos brasileiros em 26 de Novembro de 2002.[33] Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital".


João Paulo II em visita ao Parlamento Polaco a 11 de junho de 1999.Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América.

Em relação ao Concílio Vaticano II, no qual João Paulo II participou, ele tentou activamente continuar as reformas e as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo moderno. O Cónego João Seabra afirmou que João Paulo II "é um homem do Concílio, na sua doutrina, na sua concepção do mundo, na sua pastoral. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium, a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo".

Diálogo inter-religioso

Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões monoteístas do mundo,[carece de fontes?] João Paulo II enfrentou no entanto acusações de "proselitismo agressivo" feitas pelo mundo ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em Março de 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões.

Motivou o diálogo interreligioso, o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém, a 26 de Março de 2000, e onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054.


A "Mãe de Deus de Kazan".João Paulo II, determinou a devolução à Igreja Ortodoxa Russa do Ícone de "Nossa Senhora de Kazan", a "Theotokos" e sempre Virgem Maria. No dia 28 de Agosto de 2004, a "Solenidade da gloriosíssima Dormição da Theotokos", delegação representativa da Igreja Católica, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, entregou o Ícone, depois de um solene ofício na Catedral da Dormição no Kremlim, em Moscovo, em que participaram numerosos fiéis.

Diálogo com os jovens

Foi grande incentivador do Movimento Escoteiro, visitando eventos mundiais e europeus da maior organização juvenil do mundo.[carece de fontes?]

Diálogo com os mortos

Perante cerca de 20 mil pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse (no contexto orativo católico) :

"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".

Diplomacia

A mediação pontifícia de João Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito sobre os seus limites territoriais na região austral (Canal de Beagle) que ameaçava levar os dois países à guerra. Em 22 de dezembro de 1978 o Papa enviou o cardeal italiano Antonio Samoré ao governo dos dois países como emissário pessoal o que levou a assinatura dos Acordos de Montevidéu, no Palácio Taranco, a 18 de janeiro de 1979 - através do qual os dois Estados recorreram formalmente à mediação do papa - e à conclusão do dissentimento sobre a Região Austral, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade assinado diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984.

Visitas papais

Ao todo foram 104 as visitas realizadas por João Paulo II pelo mundo quebrando o antigo costume dos papas não saírem do Vaticano ou de fazê-lo pouquíssimas vezes em circunstâncias especiais ou em ocasiões extraordinárias.

Viagens apostólicas de João Paulo II
Visitas ao Brasil
Na Nunciatura Apostólica, em 1991, por ocasião da segunda visita ao Brasil.O Papa João Paulo II visitou o Brasil quatro vezes. A primeira vez foi em 1979, em que visitou a cidade do Rio de Janeiro. Na segunda vez chegou ao meio-dia de 30 de junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A maratona teve um total de 30.000 km. Entrou por Brasília e partiu por Manaus.

A terceira foi entre 12 e 21 de outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31 discursos e homilias.

Esteve também no Brasil entre 2 e 6 de outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país com mais católicos no Mundo. Inclusive, na sua primeira visita, chegou a demonstrar o seu apoio ao movimento sindical, então liderado por Lula, em aberto desafio ao governo militar brasileiro – uma situação parecida com a da sua Polónia natal.


João Paulo II com o cantor Roberto Carlos a 5 de outubro de 1997, na sua quarta visita ao Brasil.Destacou-se, numa dessas visitas ao país, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião por Péricles de Barros.

Em visita à cidade do Rio de Janeiro declarou: "Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca".[42]

Visitas a Portugal

João Paulo II visitou Portugal 4 vezes: em 1982, 1991 e 2000 foram visitas apostólicas e em 1983 fez escala em Lisboa onde discursou.

A primeira visita, de 12 a 15 de maio de 1982, ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de maio de 1981. Nessa visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior em plena Praça de São Pedro no altar de Nossa Senhora de Fátima. Ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima. Em 14 de Maio visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. Na manhã de 15 de maio visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, em Braga, e à tarde viajou de helicóptero até o Porto, onde presidiu uma missa celebrada junto à câmara municipal, na avenida dos Aliados.

Em 2 de março de 1983 fez uma escala em Lisboa na viagem à América Central.

De 5 a 13 de maio de 1991 esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima.

A sua última visita, em que beatificou os videntes de Fátima Jacinta e Francisco, teve lugar em 12 e 13 de maio de 2000, em Fátima.

Documentos

PontifíciosVer artigo principal: Documentos pontifícios de João Paulo II
Ao todo são 14, as encíclicas escritas por João Paulo II ao longo do seu pontificado e diversos os pronunciamentos sobre todos os campos da atividade humana onde houvesse necessidade de se dar um critério ético ou moral de ação.


Funeral de João Paulo II na Basílica de São Pedro.
Funeral de João Paulo II. Presidido pelo futuro Bento XVI, em Roma.
Túmulo que conteve os restos mortais de João Paulo II, até o dia 29 de abril de 2011.[editar] Tentativa de assassinatoTrês anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca, o atentado contra o papa terá sido decidido pelo ditador comunista Leonid Brejnev e organizado por serviços militares soviéticos, os serviços búlgaros teriam servido de "cobertura", enquanto que a Stasi, da RDA, teria sido encarregada da "desinformação".

Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassínio de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão.[43]

Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, o papa foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior.

Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.[44]

Saúde débil

A saúde de João Paulo II foi motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. O historial clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus", devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando é atropelado em Cracóvia por um camião militar alemão, sofrendo um fractura de crânio. A 12 de Julho de 1982, sofre nova intervenção de quatro horas na Policlínica Gemelli, para remoção de um tumor benigno do cólon (com as dimensões de uma laranja) e da vesícula biliar.

A 11 de Novembro de 1993, sofre uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a ser operado na mesma Policlínica. Em 1994, sofre nova queda, quando saía do banho no seu aposento privado, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. Ainda nos anos 1990, começa a manifestar sintomas de Parkinson, que se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar ausente. A 8 de Outubro de 1996, ingressa uma vez mais na Gemelli, para remoção do apêndice. Em Março de 2002, é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a deslocar-se numa cadeira de rodas especial, que utiliza para presidir às celebrações e outros actos. Em Setembro de 2003, durante a visita à Eslováquia, já são visíveis as dificuldades de João Paulo II para respirar e mover-se. Em Setembro do mesmo ano, tem que anular uma audiência geral devido a oclusão intestinal. A 10 de Fevereiro de 2005, na sequência de um processo gripal, padece de laringo-traqueíte aguda, pelo que volta à Gemelli. A 24 de Fevereiro de 2005, é submetido a uma traqueostomia, com o fim de facilitar a respiração.

Os últimos dias de João Paulo II

Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.

Beatificação

No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canônico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. Abrindo mão dos cinco anos que são dados para o início do processo (que se dá a partir da morte daquele que vem a falecer em fama de santidade).

O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. No dia 19 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI proclamou-o "Venerável", ao promulgar o decreto que reconhece as virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II, um importante passo dentro do processo de beatificação que fica aguardando a existência de um milagre realizado pela intercessão do papa polonês [45].

No dia 14 de janeiro de 2011 o Papa Bento XVI aprovou o decreto sobre um milagre atribuido ao Papa Wojtyla, permitindo a sua beatificação[46][47] que aconteceu em Roma no dia 1 de maio de 2011[48]. Desde de junho de 2005 até abril de 2007 foram realizados o inquérito diocesano principal romano e em diversas dioceses, sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade e de milagres. Em vista da beatificação, a postulação da causa apresentou ao exame da Congregação para as Causas dos Santos a cura do mal de Parkinson da Irmã Marie Simon Pierre Normand, religiosa do Insitut des Petites Soers des Maternités Catholiques. Os peritos se manifestaram a favor da inexplicabilidade científica da cura e a Congregação para as Causas dos Santos emitiu uma sentença considerando milagrosa a cura da religiosa francesa, a seguir à intercessão de João Paulo II. A beatificação de João Paulo II, presidida pelo seu sucessor, é um fato sem precedentes: nenhum papa elevou às honras dos altares o seu imediato predecessor.[49]

Seis anos após seu falecimento, no dia 1° de maio de 2011 às 10h37 (horário de Roma), sua beatificação foi proclamada pelo Papa Bento XVI. Ele, acolhendo o pedido do vigário de Roma, Agostino Vallini, leu a fórmula latina que incluiu o papa polaco entre os beatos. Seu processo de beatificação foi o mais rápido da história da Igreja, nos ultimos 700 anos, mas o processo de canonização mais rapido ate hoje é do Santo Antonio de Lisboa que foi canonizado apenas 11 meses depois de morto. A celebração de seu dia será o 22 de outubro, aniversário de sua eleição ao pontificado.[28]

A cerimônia foi acompanhada na Praça de São Pedro por mais de um milhão de pessoas, vindas de todos os continentes, com aplausos e cantos religiosos. Bento XVI celebrou a cerimônia - com paramentos que pertenceram a seu antecessor - acompanhado por cardeais presentes em Roma e por Mieczslaw Mokrzycki, ex-secretário particular de João Paulo II.

Bento XVI recebeu uma relíquia contendo o sangue de João Paulo, que lhe foi entregue por Marie Simon Pierre Normand. O milagre com que foi tocada a religiosa foi um dos fatores decisivos para a beatificação de João Paulo II. Bento XVI também declarou que o processo de beatificação foi acelerado devido à grande veneração popular por Woijtila.

Homenagens
Estátua de João Paulo II em frente à catedral metropolitana, na cidade do Rio de Janeiro.[editar] EstátuasExistem várias estátuas em homenagem a João Paulo II espalhadas pelo mundo.

Uma estátua de João Paulo II foi inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008 em Santa Clara, Cuba para recordar os dez anos da sua visita ao país. A estátua foi levada como um presente à comunidade católica de Cuba pelo secretário de Estado do Vaticano cardeal Tarcísio Bertone.

Em Fátima, que o Papa visitou por três vezes, foi inaugurada uma estátua da autoria de Czeslaw Dzwigaj, de nacionalidade polaca, por ocasião do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, celebrado em Maio de 2008. As palavras que o Papa proferiu na Capelinha quando da primeira visita a Fátima, em 1982, estão gravadas na estátua de João Paulo II que se encontra na praça exterior, junto à nova igreja da Santíssima Trindade. A estátua de João Paulo II que retrata o momento de oração na Capelinha, junto à imagem de Nossa Senhora testemunha as Aparições do Anjo e também a actualidade do mistério das três pessoas da Santíssima Trindade.[53] É em bronze e mede 3,5m de altura.

Em 1 de Julho de 2009, a Policlínica Gemelli de Roma, onde o Papa foi internado em nove ocasiões (a primeira, em 13 de maio de 1981, após o atentado sofrido na Praça de São Pedro; a última, em março de 2005 ao final de sua enfermidade) e onde passou um total de 153 dias e 152 noites, inaugurou uma estátua em sua homenagem. A estátua foi construída de um bloco procedente das pedreiras de Carrara, pesando todo o conjunto 47 toneladas e alcançando 4,6 metros. A estátua pesa 18 toneladas e mede 3,05 metros, e tem uma base de cerca de 20 toneladas e uma cruz de metal. Está com os olhos fixos na janela do quarto do 10.º andar, onde o Papa ficava internado e de onde concedia a bênção aos fiéis. A estátua mostra uma imagem do Papa João Paulo II como recordada pelos médicos e religiosas que o assistiram até à sua morte, ou seja, com o rosto e o corpo marcados pela doença que ele nunca quis esconder. Os trabalhos para a elaboração desta escultura demoraram cerca de sete meses, sem considerar os numerosos projectos realizados anteriormente. A cerimónia de inauguração foi animada pela Banda Musical de Armas dos Carabineiros, dirigida pelo maestro Tenente Colonnello Massimo Martinelli.

Praças

Uma praça em homenagem ao Papa João Paulo II chamada Praça do Papa, foi criada em Campo Grande no local onde, em 1991, foi realizada uma missa durante a sua visita à cidade. Existem, também, outras praças com o mesmo nome em Belo Horizonte e em Vitória, em sua homenagem. Ambas se localizam no Brasil. Na cidade de Curitiba também existe um parque em sua homenagem, no local onde o Papa passou quando esteve na cidade. Em Porto Alegre, próximo ao Estádio Olímpico Monumental, há uma rótula (entre as avenidas Erico Veríssimo, José de Alencar, da Azenha e Gastão Mazeron [Cascatinha]), onde está um monumento que lembra sua missa rezada no local. Em Cabo Verde também se homenageou o Papa com uma praceta na Cidade da Praia, a praça "Cruz do Papa", onde se encontra a estátua daquele que abençoou este arquipélago. A localização é estratégica, pois a vista está direccionada para o local onde se realizou a missa em 1990.

Outras homenagens

Na cidade de Mogi Mirim o Estádio de Futebol do Mogi Mirim Esporte Clube recebeu o nome de Papa João Paulo II após o sequestro da filha do ex-presidente do Clube[carece de fontes?].Também é conhecido com um dos Papas mais amados da Igreja e de outras religiões. É também, escolhido pela sua torcida, o padroeiro do Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II

sábado, 23 de abril de 2011

MAR MORTO A ÁGUA MAIS SALGADA DO MUNDO

O Mar Morto
















É um lago de água salgada do Oriente Médio.

Com uma superfície de aproximadamente 1050 km2, correspondente a um comprimento máximo de 80 quilômetros e a uma largura de máxima de 18 km, é alimentado pelo Rio Jordão e banha a Jordânia, Israel e a Cisjordânia

Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a estabilizar paralelamente à estudos que levem à sua conservação e preservação, portanto, o desaparecimento do Mar Morto não aconteceria, segundo estes, nem hoje nem no futuro.


Série Israel

Atualmente, a contínua perda das suas águas (como já se referiu tem as suas causas na cada vez maior captação das águas do Rio Jordão, por parte das autoridades de Israel e Jordânia) causa uma contínua redução em sua área e profundidade, relativamente ao nível médio das águas do Mar Mediterrâneo. No ano de 2004, este nível estava próximo de 417 m abaixo do nível médio do Mar Mediterrâneo, o que faz com que seja a maior depressão do mundo, e a tendência é o aumento deste desnível durante o século XXI.

O Mar Morto tem esse nome devido a grande quantidade de sal por ele apresentada, dez vezes superior à dos demais oceanos, e então seria impossivel qualquer forma de vida em suas aguas. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais, alguns dos quais só podem ser encontrados nesta região do mundo. Em termos de concentração, e em comparação com a concentração média dos restantes oceanos em que o teor de sal, por 100 ml de água, não passa de 3 g, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior.

A designação de Mar Morto só passou a ser utilizada a partir do século II da era cristã. Ao longo dos séculos anteriores, vários foram os nomes pelos quais era conhecido, entre outras fontes, a Bíblia Sagrada, concretamente alguns dos Livros do Antigo Testamento. Assim, nos Livros Génesis 14,3 e Josué 3,16 aparece com o nome de Mar Salgado. Com o nome de Mar de Arabá aparece em Deuteronómio 3,17 e em II Reis 14,25. Já em Joel 2,20 e Zacarias 14,8 surge como Mar Oriental. Fora da Bíblia Sagrada, Flávio Josefo chamou-lhe Lago de Asfalto e o Talmude designou-o por Mar de Sodoma, Mar de Lot entre outros nomes que ele recebeu.

O Mar Morto contém a água mais salgada do mundo. Essa grande quantidade de sal aumenta sua flutuabilidade, e os banhistas bóiam facilmente.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_Morto

ESTADO CRIOGÊNICO

Criogenia Humana





É a técnica de manter cadáveres congelados anos a fio para ressuscitá-los um dia. Hoje, isso já dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar na "geladeira" com chances boas de sobreviver a um descongelamento - estima-se que perto de 60% deles conseguem vingar, dando origem a um bebê. Por isso, um bocado de gente acredita que isso ainda vai funcionar com seres humanos inteiros. Até agora, cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro.

A idéia é fantástica: você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196 ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Aí, daqui a uns 500 anos, os cientistas descobrem um jeito de combater a doença que causou sua morte e o degelam. Uma beleza, né? Mas o processo não é tão simples. "Os próprios métodos usados para congelar uma pessoa causam danos às células que só poderiam ser reparados por tecnologias que ainda não existem", afirma o físico americano Robert Ettinger, considerado o grande divulgador da criogenia. Por enquanto, o congelamento não funciona com pessoas porque o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincar. Com os embriões congelados, esse efeito é evitado com a aplicação de substâncias químicas que driblam a formação de cristais de gelo, impedindo que as paredes celulares se danifiquem. "Mas com os seres humanos desenvolvidos o problema é que cada tipo de célula exige uma substância protetora diferente, e muitas delas ainda não foram inventadas", diz o ginecologista Ricardo Baruffi, da Maternidade Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto (SP), um especialista em congelamento de embriões. Quer tentar a sorte mesmo assim? Então é melhor se mudar para os Estados Unidos, porque as duas únicas empresas no mundo com estrutura para receber novos "pacientes" ficam lá. E, se você quiser levar um bichinho de estimação para não se sentir muito sozinho daqui a 500 anos, sem problemas. Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio já entraram nessa fria com seus donos.

FONTE: http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_286711.shtml




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Criogenia humana





Criogenia humana é quando você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196 ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Aí, daqui a uns 500 anos, os cientistas descobrem um jeito de combater a doença que causou sua morte e o degelam e te "revive". As duas únicas empresas no mundo com estrutura para receber novos "pacientes" ficam nos EUA, e se quiser levar um bichinho de estimação para não se sentir muito sozinho daqui a 500 anos, sem problemas. Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio já entraram nessa fria com seus donos, até agora, cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro. Os sites das empresas sao:
http://www.alcor.org

http://www.cryonics.org




Custo da Criogenia:




Empresa Alcor
Corpo inteiro: R$ 352 mil

Só a cabeça**: R$ 146 mil


Crynics Institute
Corpo inteiro: R$ 82 mil

Animal de estimação: R$ 17 mil

**Para conservar o cérebro e, no futuro, religá-lo a outro corpo

Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/ci...a_286711.shtml

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Descobrimento do Brasil

O termo descoberta do Brasil se refere à chegada, em 22 de abril de 1500










A frota comandada por Pedro Alvares Cabral ao território onde hoje se encontra o Brasil. A palavra "descoberta" é usada nesse caso em uma perspectiva eurocêntrica, referindo-se estritamente à chegada de europeus às terras do atual Brasil, que já eram habitadas por vários povos indígenas.

Embora quase exclusivamente utilizado em relação à viagem de Cabral, o termo "descoberta do Brasil" também pode referir-se à suposta chegada de outros navegantes europeus antes de Cabral. Esse é o caso das possíveis expedições do espanhol Vicente Yáñez Pinzón em 26 de janeiro de 1500, e de Duarte Pacheco Pereira em 1498.

[editar] A armadaConfirmando o sucesso da viagem de Vasco da Gama na vontade de encontrar um novo caminho para as Índias - visto que o Mediterrâneo se encontrava sob posse dos mouros, o Rei D. Manuel I se apressou em mandar aparelhar uma nova frota para as Índias, frota esta ainda maior que a primeira, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens. Com exceção dos nomes de duas naus e de uma caravela, não se sabe como se chamavam os navios comandados por Cabral.

Aquela era a maior esquadra até então enviada para singrar o Atlântico: dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Embora não se saiba o nome da nau capitânia, a nau sota-capitânia, capitaneada pelo vice-comandante da armada, Sancho de Tovar se chamava El Rei. A outra cujo nome permaneceu é a Anunciada, comandada por Nuno Leitão da Cunha. Esta última pertencentia a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque de Bragança e fora equipada com os recursos de Bartolomeu Marchionni e Girolamo (ou Jerônimo) Sernige, banqueiros florentinos que residiam em Lisboa e investiam no comércio de especiarias. As cartas que eles trocaram com seus sócios e acionistas italianos preservaram o nome do navio.

Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada por Pero de Ataíde, a São Pedro. A outra caravela, comandada por Bartolomeu Dias, teve o seu nome perdido. A armada era completada por uma naveta de mantimentos, comandada por Gaspar de Lemos. Coube a ela retornar a Portugal com as notícias sobre a descoberta do Brasil.

Estima-se que a armada levasse mantimentos para cerca dezoito meses.

Baseado em documento incompleto que localizou na Torre do Tombo, em Lisboa, Francisco Adolfo de Varnhagen identificou cinco das dez naus que compunham a frota cabralina. Seriam elas Santa Cruz, Vitória,Flor de la Mar, Espírito Santo e Espera. A fonte citada por Varnhagen nunca foi reencontrada, portanto a maioria dos historiadores prefere não adotar os nomes por ele listados. A armada, assim, continua quase anônima.

Outros historiadores do século XIX declararam que a nau capitânia de Cabral era a lendária São Gabriel, a mesma comandada por Vasco da Gama na histórica viagem em que se descobriu o caminho marítimo para as Índias, três anos antes. Entretanto, não existem documentos para comprovar a tese.

Pouco antes da partida, el-Rei mandou rezar uma missa, no Mosteiro de Belém, presidida pelo bispo de Ceuta, D. Diogo de Ortiz, em pessoa, onde benzeu uma bandeira com as armas do Reino e entregou-a em mãos a Cabral, despedindo-se o rei do fidalgo e dos restantes capitães.

Vasco da Gama teria tecido considerações e recomendações para a longa viagem que se chegava: a coordenação entre os navios era crucial para que não se perdessem uns dos outros. Recomendou então ao capitão-mor disparar os canhões duas vezes e esperar pela mesma resposta de todos os outros navios antes de mudar o curso ou velocidade (método de contagem ainda atualmente utilizado em campo de batalha terrestre), dentre outros códigos de comunicação semelhantes.

A chegada em Vera Cruz



Chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em Azulejos de Jorge Colaço.



Pedro Álvares Cabral, capitão-mor da expedição que descobriu o Brasil.No dia 24 de Abril, Cabral recebeu os nativos no seu navio. Então, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pero Vaz de Caminha, recebeu o grupo de índios que reconheceram de imediato o ouro e a prata que se fazia surgir no navio — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — o que fez com que os portugueses inicialmente acreditassem que havia muito ouro naquela terra. Entretanto, Caminha, em sua carta,[5] confessa que não sabia dizer se os índios diziam mesmo que ali havia ouro ou se o desejo dos navegantes pelo metal era tão grande que eles não conseguiram entender diferentemente. Posteriormente, provou-se que a segunda alternativa era a verdadeira.

O encontro entre portugueses e índios também está documentado na carta escrita por Caminha. O choque cultural foi evidente. Os indígenas não reconheceram os animais que traziam os navegadores, à exceção de um papagaio que o capitão trazia consigo; ofereceram-lhes comida e vinho, os quais os índios rejeitaram. A curiosidade tocou-lhes pelos objectos não reconhecidos - como umas contas de rosário, e a surpresa dos portugueses pelos objetos reconhecidos - os metais preciosos. Fez-se curioso e absurdo aos portugueses o fato de Cabral ter vestido-se com todas as vestimentas e adornos os quais tinha direito um capitão-mor frente aos índios e estes, por sua vez, terem passado por sua frente sem diferenciá-lo dos demais tripulantes.


Detalhe da A Primeira Missa no Brasil de Victor Meirelles (1861).



Índios tupinambás, gravura do século XVI.Os indígenas começaram a tomar conhecimento da fé dos portugueses ao assistirem a Primeira Missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra, em um domingo, 26 de abril de 1500. Logo depois de realizada a missa, a frota de Cabral rumou para as Índias, seu objetivo final, mas enviou um dos navios de volta a Portugal com a carta de Caminha. No entanto, posteriormente, com a chegada de frotas lusitanas com o objetivo de permanecer no Brasil - e a tentativa de evangelizar os índios de fato -, os portugueses perceberam que a suposta facilidade na cristianização dos indígenas na verdade traduziu-se apenas pela curiosidade destes com os gestos e falas ritualísticos dos europeus, não havendo um real interesse na fé católica, o que forçou os missionários a repensarem seus métodos de conquista espiritual.

Os povos nativos




Quando da chegada ao Brasil pelos portugueses, o litoral baiano era ocupado por duas nações indígenas do grupo linguístico tupi: os tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida entre Camamu e a foz do Rio São Francisco; e os tupiniquins, que se estendiam de Camamu até o limite com o atual estado brasileiro do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando a faixa paralela àquela apropriada pelos tupiniquins, estavam os aimorés.

No início do processo de colonização do Brasil, os tupiniquins apoiaram os portugueses, enquanto seus rivais, os tupinambás, apoiaram os franceses, que durante os séculos XVI e XVII realizaram diversas ofensivas contra a América Portuguesa. A presença dos europeus incendiou mais o ódio entre as duas tribos, ódio relatado por Hans Staden, viajante alemão, em seu sequestro pelos tupinambás. Ambas as tribos possuíam cultura antropofágica com relação aos seus rivais, característica que durante séculos não fora compreendida pelos europeus, o que resultou na posterior caça àqueles que se recusassem a mudar esse hábito.

Polêmica


Controvérsias sobre o descobrimento do Brasil



No ano 2000, comemorou-se o aniversário de 500 anos do Descobrimento do Brasil, o que provocou muita polêmica em redor da data. Para muitos, a comemoração implicaria que a história do Brasil completou o quinto centenário no ano 2000, uma perspectiva vista como eurocêntrica, pois partiria do princípio de que apenas com a chegada da esquadra de Cabral teve início o processo histórico nas terras que hoje formam o Brasil, desconsiderando os povos nativos.


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Descoberta_do_Brasil

domingo, 3 de abril de 2011

Ator John Herbert

John Herbert Buckup




Nasceu em São Paulo, 17 de maio de 1929 Faleceu em São Paulo, 26 de janeiro de 2011 Foi um ator, diretor e produtor brasileiro. Em alguns trabalhos, foi creditado como Johnny Herbert.


Biografia


Descendente de alemães tanto pelo lado materno como pelo paterno, Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator. Foi casado com a atriz Eva Wilma de 1955 a 1976, e ambos são pais da também atriz Vivian Buckup. Com Eva Wilma fez grande sucesso na televisão brasileira nos anos 1950 e 60, com o seriado Alô Doçura. Outros personagens marcaram a carreira do ator na TV em novelas e minisséries da Rede Globo e TV Tupi como em O Machão, O Profeta, Plumas e Paetês, Vereda Tropical, Que Rei Sou Eu?, Perigosas Peruas, A Viagem, O Quinto dos Infernos, Cabocla e Sinhá Moça tendo como um de seus últimos trabalhos o seriado Faça sua História ao lado de Vladimir Brichta e Paulo Ascenção. No cinema foram mais de 60 filmes contracenando com atores como Oscarito, Paulo Autran, Grande Otelo, Jardel Filho e Cacilda Becker. Herbert, que sofria de enfisema pulmonar, morreu em São Paulo no dia 26 de janeiro de 2011, aos 81 anos.


Carreira Televisão Atuação Telenovelas

2008 - Três Irmãs.... Excelência Gutierrez 2007 - Sete Pecados.... Schmidt 2007 - O Profeta.... Rodrigo César 2006 - Sinhá Moça.... Viriato 2005 - Malhação.... Horácio 2004 - Cabocla.... Vigário Gabriel 2004 - Um Só Coração.... ele mesmo 2002 - Esperança.... Jonathan 2000 - Uga-Uga.... Veludo Herrera 1999 - Tiro e Queda.... Raul 1998 - Serras Azuis (Bandeirantes).... Faria 1997 - Por Amor.... Durval 1995/96 - Malhação.... Nabuco 1994 - A Viagem.... Agenor 1993 - O Mapa da Mina.... Wagner Amaral 1992 - Perigosas Peruas.... Cervantes 1991 - O Dono do Mundo.... Hernandez 1990 - Lua Cheia de Amor.... Urbano 1989 - Cortina de Vidro (SBT).... Felipe 1989 - Que Rei Sou Eu?.... Bidet Lambert 1986 - Mania de Querer.... Jonas 1984 - Caso Verdade, Esperança.... Artur 1984 - Vereda Tropical.... Vilela 1982 - O Homem Proibido.... Alberto 1982 - Campeão.... Nóbrega 1982 - Os Imigrantes - Terceira Geração (Bandeirantes).... Ramon 1982 - O Pátio das Donzelas 1980 - Plumas e Paetês.... Márcio 1980 - Água-Viva.... Jaime 1979 - Gaivotas.... Henrique 1978 - Aritana.... Danilo 1977 - O Profeta.... Heitor 1976 - Sossega Leão 1975 - O Sheik de Ipanema.... Dino 1974 - O Machão.... Mário Maluco 1973 - Divinas & Maravilhosas.... Hélio 1972 - A Revolta dos Anjos 1969 - As Confissões de Penélope 1967 - Sublime Amor.... Eduardo 1965 - Ana Maria, Meu Amor 1965 - Fatalidade 1965 - Comédia Carioca 1964 - Prisioneiro de um Sonho.... Rodrigo 1957 - O Pequeno Lorde.... Capitão Cedric


Minisséries


2002 - O Quinto dos Infernos.... Lobato 1999 - Chiquinha Gonzaga.... Peixoto 1986 - Anos Dourados.... coronel 1982 - Quem Ama Não Mata.... Martinho


Seriados


2000 - Sai de Baixo(episódio A Noite do Bacalhau) .... Eurico 2008 - Casos e Acasos.... padre 2008 - Faça sua História.... Mariozinho 1954 - Alô, Doçura! Direção 1989 - Cortina de Vidro (SBT).... Filipe Cinema Atuação 1998 - Drama Urbano 1998 - A Hora Mágica 1991 - Per Sempre 1987 - A Menina do Lado 1986 - As Sete Vampiras 1985 - Made in Brazil.... episódio "Um Milagre Brasileiro" 1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez 1984 - Jeitosa, um Assunto Muito Particular 1982 - Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor 1982 - Deu Veado na Cabeça 1982 - As Aventuras de Mário Fofoca 1982 - Amor de Perversão 1982 - Tessa, a Gata 1981 - O Torturador 1980 - O Inseto do Amor 1980 - Bacanal 1980 - Ariella 1980 - O Gosto do Pecado 1979 - O Caçador de Esmeraldas 1978 - Meus Homens, Meus Amores 1978 - A Santa Donzela 1976 - O Quarto da Viúva 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente 1975 - Cada um Dá o que Tem 1975 - O Sexo Mora ao Lado 1974 - Delícias da Vida 1973 - Nem Santa, nem Donzela 1973 - A Super Fêmea 1971 - O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil 1970 - Em Cada Coração, um Punhal.... episódios "Transplante de Mãe" e "O Filho da Televisão" 1970 - A Guerra dos Pelados 1970 - A Arte de Amar Bem.... episódio "A Garçonière de meu Marido" 1970 - O Palácio dos Anjos 1970 - Cleo e Daniel 1969 - Helga und die Männer - Die Sexuelle Revolution 1969 - Corisco, o Diabo Loiro 1969 - O Cangaceiro Sanguinário 1968 - Bebel, Garota Propaganda 1967 - O Caso dos Irmãos Naves 1966 - As Cariocas 1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera 1964 - Der Satan mit den Roten Haaren 1963 - Gimba, Presidente dos Valentes 1962 - Copacabana Palace 1962 - Assassinato em Copacabana 1961 - Por um Céu de Liberdade 1961 - Girl in Room 13 1959 - Maria 38 1958 - E o Espetáculo Continua 1958 - Alegria de Viver 1958 - A Grande Vedete 1957 - Love Slaves of the Amazons 1957 - Dioguinho 1957 - Rio Fantasia 1954 - Floradas na Serra 1954 - O Petróleo é Nosso 1954 - Candinho 1954 - Matar ou Correr 1954 - A Outra Face do Homem 1953 - Uma Pulga na Balança Direção 1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez 1982 - Tessa, a Gata 1980 - Ariella 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente.... episódio "O Noivo" 1975 - Cada um Dá o que Tem.... episódio "Cartão de Crédito" Produção 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente 1975 - Cada um Dá o que Tem 1968 - Anuska, Manequim e Mulher 1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Herbert

Ator Gianfrancesco Guarnieri

Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri




Nasceu em Milão, 6 de agosto de 1934 Faleceu em São Paulo, 22 de julho de 2006 Foi um importante ator, diretor, dramaturgo e poeta ítalo-brasileiro, foi um artista de destaque no Teatro de Arena de São Paulo e sua mais importante obra foi Eles Não Usam Black-Tie. Por conta do fascismo que tomava conta da Itália, seus pais, o maestro Edoardo Guarnieri e a harpista Elsa Martinenghi, decidiram vir para o Brasil em 1936 e se estabeleceram no Rio de Janeiro. No dia 2 de junho de 2006 gravava no Teatro Oficina a telenovela Belíssima, da Rede Globo, em que interpretava o personagem Pepe, e sentiu-se mal, tendo sido internado no Hospital Sírio-Libanês, onde veio a falecer de insuficiência renal crônica, cinquenta dias depois, no dia 22 de julho. Foi enterrado no cemitério Jardim da Serra em cerimônia particular na cidade de Mairiporã onde morava. Biografia No início dos anos 1950 a família se mudou para São Paulo. Líder estudantil desde a adolescência, Guarnieri começou a fazer teatro amador com Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha) e um grupo de estudantes de São Paulo, e em 1955 criaram o Teatro Paulista do Estudante, com orientação de Ruggero Jacobbi. No ano seguinte, o TPE uniu-se ao Teatro de Arena, fundado e dirigido por José Renato. TeatroSua peça de estreia, como dramaturgo, foi Eles Não Usam Black-Tie, encenada em 1958 pelo Teatro de Arena. A direção foi de José Renato e o elenco contou com grandes talentos que começavam a despontar no teatro brasileiro, como o próprio Guarnieri (no papel de Tião), com a estreia profissional de Lelia Abramo (Romana), Miriam Mehler (Maria), Flavio Migliaccio (Chiquinho), Eugênio Kusnet, (Otávio), Francisco de Assis (Jesuíno), Henrique César (João), Celeste Lima (Teresinha), Riva Nimtz (Dalva) e Milton Gonçalves (Bráulio). Programada para encerrar o trabalho do grupo, que vivia uma crise financeira, alcançou sucesso imenso, sendo um dos marcos da renovação do teatro brasileiro da época. A peça, o autor e o elenco foram premiados pelo então governador de São Paulo, Jânio Quadros, e o Arena foi salvo da crise financeira que há tempos assolava o grupo. Paralelamente, o diretor Roberto Santos dava o pontapé inicial no Cinema Novo com o filme O Grande Momento, protagonizado por Guarnieri e Miriam Pérsia, um clássico do nosso cinema. Atento a isso, o diretor Sandro Polloni encomendou uma peça a Guarnieri para ser encenada pela companhia de Maria Della Costa, esposa de Sandro e de cuja companhia teatral ele era o diretor. Guarnieri saiu do Arena por um tempo para poder realizar esse trabalho com Maria Della Costa e em 1959 veio à luz Gimba, Presidente dos Valentes. Era o primeiro trabalho de Guarnieri em palco italiano e a direção ficou a cargo de Flávio Rangel. Levava à cena de maneira pioneira a realidade dos morros cariocas, em forma de musical, inspirando-se em parte na sua própria experiência de vida. A encenação foi espetacular e a peça passou os meses seguintes excursionando pela Europa, sendo apresentada no Festival das Nações, na França. A Semente estreou em 1961 no TBC e também contou com a direção de Flávio Rangel. A peça, de cunho abertamente político e inteiramente fora dos padrões do TBC, abordava de forma contundente a militância comunista, criticando tanto os métodos da direita quanto da esquerda. Embora contasse com atores consagrados (como Leonardo Villar, Cleyde Yáconis, Stênio Garcia e Natália Timberg, além do próprio Guarnieri, entre outros), fosse uma montagem grandiosa e contasse com o aval da crítica, a peça teve problemas homéricos com a censura, o que acabou esfriando o interesse dos frequentadores do então chamado "Templo Burguês do Teatro Paulista" e a peça saiu rapidamente de cartaz. Nesse mesmo ano, ainda no TBC, Guarnieri participou de duas montagens de Flávio Rangel: Almas Mortas, de Gogol e a primeira montagem de A Escada, de Jorge Andrade. Em 1962 ele volta para o Arena, não só como ator e autor, mas como sócio proprietário. José Renato se alternava entre vários trabalhos no Rio e em São Paulo, e o Teatro de Arena acabou se tornando uma sociedade entre Guarnieri, Augusto Boal, Paulo José, Juca de Oliveira e o cenógrafo Flávio Império. Juntos, eles participaram de várias peças nessa nova fase, como A Mandrágora, de Maquiavel (1962) e O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de La Vega (1963). O Filho do Cão, de 1964, primeiro texto de Guarnieri desde A Semente, tratava da questão do misticismo religioso e da reforma agrária já em um turbulento contexto político (ano do Golpe Militar). A partir desse momento, sua carreira, como a de todos os intelectuais ideologicamente filiados à esquerda, passou por momentos difíceis. Opta então por utilizar uma linguagem metafórica e alegórica que tomaria corpo em montagens como os musicais Arena conta Zumbi, tendo como destaque a música Upa Neguinho com parceria de Edu Lobo e Arena conta Tiradentes, feitos em parceria com Augusto Boal. Na década seguinte daria prosseguimento a esse estilo em peças como Castro Alves Pede Passagem 1971 e principalmente Um Grito Parado no Ar (1973) (que encenava as dificuldades da classe artística naquele período) e Ponto de Partida (1976) (onde utilizava uma vila da Idade Média como pano de fundo para focalizar a repressão a partir da morte do jornalista Vladimir Herzog), pontos capitais do teatro brasileiro nos anos 70. Na década de 80, sua carreira como autor de teatro se tornaria cada vez mais esparsa, lançando poucos textos. Em 1988 escreveu Pegando Fogo Lá Fora; em 1995 viria A Canastra de Macário, que é o momento em que sua saúde lhe dá o primeiro susto, com um aneurisma na aorta. Em 1998 escreve com o filho Cláudio a peça Anjo na Contramão e sua última peça foi A Luta Secreta de Maria da Encarnação, realizada em 2001. Subiu num palco pela última vez no dia 15 de agosto de 2005 (no mesmo Teatro Maria Della Costa onde 46 anos antes apresentara a peça "Gimba"). Fez o papel de Marcelo Belluomo na gravação da peça "Você tem medo do ridículo, Clark Gable?", de Analy Alvarez, com direção de Roberto Lage, para o programa Senta que lá vem comédia da TV Cultura. O programa contou com a participação das atrizes Arlete Montenegro, Sônia Guedes,André Latorre, Neuza Velasco e o ator Luiz Serra, e foi ao ar no dia 24 de setembro do mesmo ano. Escreveu, em 1960, o libreto da ópera Um Homem Só, de Camargo Guarnieri. Foi parceiro musical de compositores como Adoniran Barbosa, Carlos Lyra, Edu Lobo, Toquinho e Sérgio Ricardo. TelevisãoA partir do final dos anos 50, passou a conciliar sua bem-sucedida atividade no Teatro com uma presença cada vez maior na televisão e no cinema. Virou, assim, um dos nossos melhores e mais populares atores. Em TV, atuou em novelas como A Muralha (1968) e Mulheres de Areia (1973-74), ambas de Ivani Ribeiro, Éramos Seis (1977), Jogo da Vida (1981-82), Cambalacho (1986), Rainha da Sucata 1990 e A Próxima Vítima (1995), todas de Sílvio de Abreu, Sol de Verão (1982-83), de Manoel Carlos, Vereda Tropical (1984-85), de Carlos Lombardi, Mandala (1987-88), de Dias Gomes e Que Rei Sou Eu? 1989, de Cassiano Gabus Mendes, além de minisséries como Anos Rebeldes 1992, de Gilberto Braga e Incidente em Antares 1994, de Nelson Nadotti e Charles Peixoto, baseada no livro homônimo de Érico Veríssimo. O público mais jovem provavelmente o reconhece pelo papel do carinhoso e divertido avô Orlando Silva da série juvenil Mundo da Lua (1991-92), escrita por Flávio de Souza. CinemaNo cinema, além de protagonizar O Grande Momento, também participou de filmes como O jogo da vida 1976, de Maurice Capovilla, Gaijin – os caminhos da liberdade 1980, de Tizuka Yamasaki, Eles Não Usam Black-Tie 1981, de Leon Hirszman (versão para sua peça em que dessa vez interpretou o pai sindicalista), filme que ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, A próxima vítima 1983, de João Batista de Andrade, Beijo 2348/72 1990, de Walter Rogério e O quatrilho 1995, de Fábio Barreto. Seu último filme foi Contos de Lygia, de 98, em que contracenou com Natália Thimberg sob direção de Del Rangel. FamíliaGuarnieri casou-se pela primeira vez em 1956 com a jornalista Cecília Thompson, com quem teve dois filhos, Paulo e Flávio Guarnieri, ambos também atores. Com sua companheira dos últimos 40 anos Vanya Sant'Anna, teve mais três filhos, Cláudio (Cacau), Mariana (que também seguiram carreira teatral) e Fernando Henrique. PolíticaFoi Secretário da Cultura da cidade de São Paulo entre 1984 e 1986, durante o governo de Mário Covas. Nessa oportunidade procurou valorizar as ações comunitárias. Carreira Televisão Telenovelas 2006 - Belíssima .... Pepe 2004 - Metamorphoses (Record) .... Dr. Eugênio 2002 - Esperança .... Pellegrini 2000 - Vidas Cruzadas (Record) .... Policarpo 1999 - Terra Nostra .... Giulio Splendore 1998 - Meu Pé de Laranja Lima (Bandeirantes) .... Manoel 1998 - Serras Azuis (Bandeirantes) .... Dr. Gross 1997 - Canoa do Bagre (Record) .... Juarez 1996 - Razão de Viver (SBT) .... Alcides 1995 - A Próxima Vítima .... Eliseu Giardini 1994 - Incidente em Antares .... Pudim de Cachaça 1993 - O Mapa da Mina .... Vicente Rocha 1992 - Anos Rebeldes .... Dr. Salviano 1991 - Mundo da Lua (Cultura) .... Vô Orlando 1990 - Rainha da Sucata .... Saldanha 1989 - Cortina de Vidro (SBT) .... Artur 1989 - Que Rei Sou Eu? .... Rei Petrus II 1987 - Mandala .... Túlio Silveira 1987 - Helena (Manchete) .... Wálter Scott 1986 - Cambalacho .... Jejê (Jerônimo Machado) 1984 - Vereda Tropical .... Jamil 1983 - Sabor de Mel (Bandeirantes) .... Pedro 1982 - Sol de Verão .... Caetano 1981 - Jogo da Vida .... Manoel Vieira de Souza 1981 - Rosa Baiana (Bandeirantes) .... Agenor 1978 - Roda de Fogo (Tupi) 1977 - Éramos Seis (Tupi) .... Júlio 1974 - Os Inocentes (Tupi) .... Chico 1973 - Mulheres de Areia (Tupi) .... Tonho da Lua 1972 - Camomila e Bem-Me-Quer (Tupi) .... Olegário 1972 - Signo da Esperança (Tupi) .... Emílio 1971 - Nossa Filha Gabriela (Tupi) .... Giuliano 1970 - Meu Pé de Laranja Lima (Tupi) .... Ariovaldo 1969 - Dez Vidas (Excelsior) .... Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu 1969 - Os Estranhos (Excelsior) .... Bernardo 1968 - A Muralha (Excelsior) .... Leonel 1968 - O Terceiro Pecado (Excelsior) .... Professor Alexandre 1967 - A Hora Marcada (Tupi) .... André 1967 - O Tempo e o Vento (Excelsior) .... Padre Alonso Cinema 1998 - Contos de Lygia 1995 - O Quatrilho 1990 - Beijo 2348/72 1983 - A Próxima Vítima 1981 - Eles Não Usam Black-Tie 1980 - Asa Branca - Um Sonho Brasileiro 1980 - Gaijin – Os Caminhos da Liberdade 1976 - O Jogo da Vida 1958 - O Grande Momento FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gianfrancesco_Guarnieri

Ator Carlos Zara

Antônio Carlos Zarattini




Mais conhecido como Carlos Zara

Nascido em Campinas, 14 de fevereiro de 1930

Faleceu em São Paulo, 11 de dezembro de 2002)

Foi um ator e diretor brasileiro.


Chegou a estudar piano por oito anos, formou-se em engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, mas foi nos palcos que achou seu caminho, tanto que enquanto estudava engenharia ele fez parte do Grupo de Teatro da Poli. Estreou no teatro com a peça "Cama para três". Depois da estreia nos palcos, Zara foi parar nos estúdios da TV Record, em 1956. Em 1959 participou do teleteatro da TV Tupi. Um ano depois, a convite da Record, aceitou o desafio de encenar e dirigir clássicos da literatura no Grande Teatro Record.


Em 1963 foi chamado para fazer parte do elenco da TV Excelsior. E nesta emissora que, em 1967, fez um de seus papéis mais marcantes: o Capitão Rodrigo, personagem da adaptação para a TV do romance O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo. Atuou em mais de 30 novelas e minisséries, 26 peças teatrais e quatro filmes, entre eles Pra Frente, Brasil (1981) e Lamarca (1994). Na Rede Globo atuou em Pai Herói, Baila Comigo, Elas por Elas, Direito de Amar, Sassaricando, Lua Cheia de Amor, Anos Rebeldes, Mulheres de Areia, Pátria Minha e Cara e Coroa, entre outras.


Talvez seu trabalho mais marcante na emissora carioca tenha sido o seu primeiro, em Pai Herói, de Janete Clair, onde viveu o mau-caráter César Reis, que tiranizava a esposa Carina (Elizabeth Savalla) e que era o principal antagonista de André (Tony Ramos). Seu último trabalho na TV foi ao lado de sua mulher e também atriz Eva Wilma - com quem foi casado por 23 anos - no seriado Mulher (1998/99). Os dois se conheceram nos bastidores da TV Tupi, na década de 1970.


Morreu aos 72 anos de idade, em decorrência de falência múltipla de órgãos e insuficiência respiratória provocadas por um câncer de esôfago, após passar cinco dias internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.


Ele estava sob os cuidados dos médicos Drauzio Varella e Wagner Ibraim Pereira. O câncer, descoberto em agosto de 2001, estava sendo tratado com sessões de radioterapia e quimioterapia. Carreira

Na televisão

Como ator

1998 - Mulher .... Otávio

1995 - Cara e Coroa .... Antenor

1994 - Pátria Minha .... Evandro Aboim

1994 - A Madona de Cedro .... Juvenal

1993 - Mulheres de Areia .... Zé Pedro

1992 - Anos Rebeldes .... Queiroz

1990 - Lua Cheia de Amor .... Jordão

1990 - Gente Fina .... Frederico

1988 - Vida Nova .... Antônio Sapateiro

1987 - Sassaricando .... Ricardo

1987 - Direito de Amar .... Dr. Jorge Ramos

1984 - Caso Verdade, Esperança .... Julião Zuzarte

1983 - Champagne .... Sherman

1982 - Elas por Elas .... Jaime

1981 - Baila Comigo .... Caio Fernandes

1980 - Marina .... Estevão

1979 - Pai Herói .... César

1976 - O Julgamento .... Dimas

1975 - Um Dia, o Amor .... Ricardo

1974 - A Barba Azul .... Fábio

1973 - Mulheres de Areia .... Marcos Assunção

1971 - Nossa Filha Gabriela .... Tito

1970 - O Meu Pé de Laranja Lima .... Raul

1970 - Simplesmente Maria

1970 - As Bruxas .... Vítor

1969 - Dez Vidas .... Tiradentes

1969 - Os Estranhos .... Horácio Galvão

1969 - Sangue do Meu Sangue

1968 - Os Diabólicos .... Renato

1968 - A Muralha

1968 - Legião dos Esquecidos .... Raul

1968 - O Direito dos Filhos .... Paulo

1967 - O Tempo e o Vento .... Capitão Rodrigo Cambará

1967 - Os Fantoches

1966 - As Minas de Prata .... padre Molina

1965 - Em Busca da Felicidade

1965 - Vidas Cruzadas .... Henrique Varela

1965 - Onde Nasce a Ilusão .... Rodrigo

1964 - Folhas ao Vento

1963 - Corações em Conflito

1963 - Aqueles que Dizem Amar-se

1960 - Folhas ao Vento

Participações especiais

1997 - Por Amor .... juiz

1983 - Champagne .... anfitrião da festa no primeiro capítulo

1983 - Guerra dos Sexos .... Vitório Leone

1980 - Plumas e Paetês .... Caio (homem que conhece o passado de Marcela)


No cinema


1994 - Lamarca .... militar

1983 - Pra Frente, Brasil

1958 - Crepúsculo de Ódios

1957 - O Pão que o Diabo Amassou

1956 - Quem Matou Anabela?

Como diretor

O Amor É Nosso - 1981

Um Dia, O Amor- 1975

A Barba Azul - 1974

Camomila e Bem-Me-Quer - 1972

Signo da Esperança - 1972

Nossa Filha Gabriela - 1971

O Meu Pé de Laranja Lima - 1970

Onde Nasce a Ilusão - 1965


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Zara