sábado, 25 de abril de 2009

História do Cantor Tim Maia

TIM MAIA
Sebastião Rodrigues Maia nasceu na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, em 28 de setembro de 1942, na esquina da rua Campos Sales com a rua Afonso Pena. Porém sua morte foi trágica. Em gravação de show para a TV no Teatro Municipal de Niterói em 1998, Tim Maia sentiu-se mal e pediu para parar o show. Teve infarto e foi levado de ambulância para o hospital, onde morreu por infecção generalizada. Sua morte foi no dia 15 de março de 1998. Tim já vinha tendo problemas de coração e diabetes devido ao seu estilo de vida totalmente desregrado.
Sebastião Rodrigues Maia, o Tim Maia, penúltimo filho em uma família de 19 irmãos, ficou conhecido como o síndico da Música Brasileira.
Chegava e botava ordem, se bem que não gostasse muito de cumpri-las. Uma de suas características mais conhecidas, depois da voz grave e afinada, era a de faltar aos shows. Tim começou a carreira junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputniks. Depois de uma estada de seis anos nos Estados Unidos, influenciado pela soul music, o cantor definiu seu estilo e voltou com idéias rejeitadas pela Jovem Guarda. Assim, só conseguiu gravar o primeiro disco solo em 1970. E veio cheio de surpresas, estourando sucessos como Azul da cor do mar e Primavera. Estes seriam seguidos de muitos outros:
A festa do Santo Reis, Não quero dinheiro (só quero amar), Você, Réu confesso, Gostava tanto de você e Sossego, para citar alguns. A soul music e o funk com tempero brasileiro foi atravessando a década de 80 com mais sucessos como Descobridor dos sete mares e Do Leme ao Pontal. Às vezes o vozeirão de Tim servia às canções mais açucaradas como Me dê motivo, Leva e Um dia de domingo.
Com seu eterno bom humor e senso crítico, ele definiria mais tarde sua fórmula infalível. “Metade de minhas músicas é esquenta-sovaco e metade mela-cueca”.
Em determinados momentos da vida chegava a beber três garrafas de uísque por dia, além de usar maconha e cocaína. Por incrível que pareça, isso parece nunca ter afetado sua voz. Não se pode dizer o mesmo de suas relações profissionais. Colecionou desafetos e processos trabalhistas - de músicos contra ele e dele contra gravadoras -, além de renegar publicamente antigas amizades, ameaçar críticos e faltar a shows. Passou anos sem se apresentar na Rede Globo e acusava o todo-poderoso da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, de ser o culpado pelo boicote.
Outro conhecido inimigo ele denominava ETA, “Exploradores do Talento Alheio”, formado por empresários e donos de casas de espetáculos. Ninguém duvida que Tim foi e sempre será um dos mais talentosos artistas da música brasileira.
No dia 8 de março de 1998, ao cantar a primeira música em um show no Teatro Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, sofreu um edema pulmonar seguido de parada cardiorrespiratória.
Ficou internado no CTI do Hospital Antônio Pedro durante sete dias e faleceu no dia 15 de março, de infecção generalizada, aos 55 anos.
Em sua eterna ironia, ele se definiu com uma frase que entraria para a História: “Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

SÃO JORGE - O SANTO GUERREIRO

PELA FÉ

HISTÓRIA DA VIDA
E MARTÍRIO DO GLORIOSO
SÃO JORGE

Segundo a interpretação extraída do IV volume do "Flos Sanctorum"

Diocleciano, imperador de Roma, vendo que tudo lhe sucedia bem, determinou, segundo seu parecer e engano diabólicos, sacrificar aos deuses, principalmente a Apolo, sabedor das coisas que haviam de suceder. E consultando urna vez a estátua sobre certa coisa que desejava saber, dizem que lhe respondeu o ídolo, que os justos que estavam na terra, lhe eram impedimentos para dizer a verdade, e por causa deles sucedia muitas vezes ser falso o que ele dizia que havia de ser. Enganado o mísero Diocleciano com o seu erro, desejava saber que homens eram aqueles que se chamavam justos na terra. Respondeu-lhes um sacerdote dos ídolos: "Esses, imperador, são os cristãos".
Não demorou muito o tirano de saber isto, e moveu guerra e perseguição contra os cristãos, já quietos das perseguições passadas. Logo sem mais tardar começou a perseguir os inocentes e justos. Era muito para chorar, ver os cárceres, feito para matadores, adúlteros e ladrões, cheios de Santos, que confessavam a Cristo por Deus e Salvador; e ver que não se contentava o tirano de atormentar os Santos com os tormentos antigos e costumados, mas, cada dia, inventou novos e mais cruéis tormentos com os quais grande multidão de cristãos eram torturados. Indo cada dia, de todas as partes, muitas acusações contra os cristãos ao imperador, e principalmente, referindo-lhe os procuradores do Oriente que os cristãos eram tantos que desprezavam seus mandados, e que ou haviam de permitir que vivessem em sua lei, ou que estando eles com grande exército, e assim os matassem todos, porque outra maneira não seria fácil.
Ouvindo o perverso Diocleciano estas coisas, mandou chamar todos os governadores e procuradores do Oriente e outras partes. Estando junto com os senadores, manifestou a crueldade que tinha contra os cristãos, e mandou que cada um dissesse seu parecer. Sendo alguns de contrairia opinião, por último o tirano afirmou que nenhuma coisa havia mais excelente que a veneração dos ídolos; e assim lhes disse: "Todos que estimais minha amizade, ponde todas as forças para lançar fora de todo o meu império a religião dos cristãos, e eu vos favorecerei com todo o meu poder".
Louvaram todo este parecer do imperador, e determinaram que se referissem ao povo três vezes em três dias.
Estava então no exército o maravilhoso cavaleiro de Cristo, Jorge, o qual era natural de Capadócia, Ásia Menor (atual região da Turquia), de uma família nobre e tradicional na cidade. De pai e mãe cristãos, que muito zelaram pela sua instrução e educação, fora criado desde menino na sagrada religião cristã. Sendo Jorge ainda moço, morreu o pai, oficial do exército imperial, em uma batalha. Por ser ele bom cavaleiro, foi da Capadócia para a Palestina com sua mãe que era natural daquela região, onde tinha fazenda. E como tivesse idade para a guerra, foi instituído por capitão, e em pouco tempo sua personalidade, sua coragem e seu porte foram notados pelo Imperador Diocleciano, que o nomeou Conde. Ignorando ser aquele bravo um cristão, o Imperador romano elevou-o ainda a Tribuno Militar e ao Conselho Militar. Neste tempo faleceu sua mãe, e ele tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a côrte do Imperador, sendo de idade de 23 anos. Vendo, Jorge, que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres. Depois disto, no dia em que o conselho do senado havia de ser confirmado contra os cristãos, Jorge, sem temor humano, armado só de temor de Deus, com alegre rosto se pôs em pé no meio de toda a Assembléia e falou desta maneira:
"Oh! Imperador e nobres senadores, acostumados a fazer boas leis, que desatino é este tão grande, que não cessais de acrescentar vossa ira contra os cristãos, que tem a certa e verdadeira lei, para que a deixem e sigam a seita que vós mesmos não sabeis se é verdadeira, porque os ídolos que adorais, afirmo que não são deuses, havendo sido homens perdidos.
Não vos enganeis: sabeis que Cristo só é Deus e Senhor na glória de Deus Padre, e por ele foram feitas todas as coisas, e pelo seu Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Pois esta é a verdade ele não queirais perturbar os que a professam."

Ouvindo isto todos ficaram atônitos e espantados do valor e atrevimento com que falou, e esperavam que o Imperador respondesse; mas ele ficando perturbado e refreando a ira, fez sinal ao cônsul Magnêncio, que respondesse a Jorge. O cônsul mandou chegar, Jorge, mas perto de si e disse: "Dize-me, jovem, quem te deu tamanha ousadia para falar nesta Assembléia? Respondeu Jorge: "A verdade". Disse o cônsul: "Que coisa e a verdade?" Respondeu-lhe: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis". Disse o cônsul "Dessa maneira és tu cristão?" Respondeu-lhe: "Eu sou servo de "meu Redentor Jesus Cristo, "e Nele confiado me pus no meio de vós "outros, para que dê testemunho da Verdade. "Com estas palavras se turbaram todos. Então, Diocleciano pondo os olhos em Jorge, o conheceu e lhe disse: "Sabendo eu há dias de tua nobreza, te levantei ao mais alto grau da dignidade de minha corte, e agora ainda que falaste tão alto, como sou muito afeiçoado à tua prudência e fortaleza, te aconselho, como pai amoroso, que não deixes o proveito e honra da tropa, nem queiras perder a flor da tua idade com torturas antes, sacrifica aos deuses e receberá de mim maiores prêmios e recompensas. "Jorge lhe respondeu: "Oxalá, oh imperador, que conhecendo tu por mim. O verdadeiro Deus, lhe oferecesse o sacrifício de louvor, que ele pede e deseja; e eu ficarei por fiador de que ele Senhor de outro mais excelente império do que tens, que é o reino que dura para sempre; porque este que agora possues, cedo se há de acabar. E sabe de certo que nenhum desses bens que me prometes, poderão de alguma maneira afastar-me de meu Deus, nem algum gênero de tormento que inventares poderá tirar de mim o amor de meu Redentor nem causar em mim temor algum da morte temporal". Ouvindo isto o imperador, cheio de ira mandou aos soldados que o deitassem fora da Assembléia com lançadas, e o metessem no cárcere. Fizeram logo os soldados o que lhes fora mandado, mas, a ponta da lança com que lhe tocou no corpo um soldado, dobrou como se fora de chumbo, e Jorge não cessava de dizer divinos louvores. Sendo ele posto no cárcere, estenderam-no em terra e puseram-lhe grilhões nos pés e sobre o seu peito uma grande pedra. Tudo isso lhes mandou o tirano fazer; mas sofrendo o tormento com muita paciência, não cessou até o dia seguinte de dar graças a Deus.
Sendo manhã, o imperador mandou-o vir perante si, e estando Jorge muito atormentado com o peso da pedra, disse-lhe o imperador: ."Tornaste já sobre ti, Jorge?". Respondeu o jovem: "Por tão fraca me tens imperador, que cuidas que um tormento de meninos e tão pequeno, havia de me afastar de Cristo e negar a verdade, primeiro cansarás tu em me atormentar, do que eu sendo atormentado". Disse Diocleciano: "Eu te darei tantos tormentos que te acabarão a vida". Mandou logo trazer uma roda grande e cheia de navalhas e meter o jovem nela para ser despedaçado. Estava esta roda pendurada, e por baixo tinha umas tábuas nas quais estavam pregadas muitas pontas agudas como canivetes de sapateiro. Puseram-no entre as tábuas e a roda, atado com loros e cordas, tão apertado que dentro da carne se escondiam as cordas; e voltando a roda, todo o corpo lhe ficava cruelmente ferido. Este espantoso gênero de tormento sofreu Jorge com grande ânimo; e fazia oração ao Senhor, e depois ficou como adormecido por um bom espaço de tempo.
Vendo isto, Diocleciano, e cuidando que já estava morto, ficou alegre e começou a louvar os seus deuses, e dizia: "Onde está o teu Deus, Jorge? Por que não te livrou deste tormento?"
Mandou então tirá-lo do tormento. e partiu para ir sacrificar a Apolo; mas logo apareceu uma nuvem no ar, e viu um grande trovão, e soou uma voz que muitos ouviram, a qual disse: "Não temas, Jorge, porque estou contigo". Daí a pouco viu-se grande serenidade, e foi visto um homem vestido de branco estar em cima da roda, muito resplandecente no rosto, e deu a mão ao Santo Mártir, e abraçando-o mandou desatá-lo; e logo desapareceu aquele varão de tanta claridade e ficou Jorge solto, livre e são, dando graças a Deus.
Os soldados que o guardavam ficaram fora de si, espantados de tal visão, e deram logo novas do que se passava ao imperador que se achava no templo. Vendo o imperador a Jorge, dizia que não podia ser aquele o mesmo Jorge, mas outro que se parecesse com ele.
Dois corregedores, um chamado Anatólio, outro Petroleu, sendo antes criados na fé de Cristo, vendo o milagre cobraram ousadia, e em alta voz disseram: "Um só é Deus, grande e verdadeiro, que é o Deus dos cristãos", aos quais mandou logo o imperador levar para fora da cidade e cortar-lhe as cabeças, Muitos se converteram, então, ao Senhor tendo fé dentro de si, mas não ousavam descobrir-se com temor da morte e tormentas. Também a imperatriz Alexandra, conhecendo a verdade e começando a querer falar livremente, um cônsul a retirou, e antes que o imperador entendesse a causa, a deixou no seu palácio. Não sofrendo Diocleciano com estas coisas mandou meter Jorge em uma fornalha de cal virgem, três dias, e mandou vigiar, que lhe não viesse de nenhuma parte ajuda alguma. Sendo levado a esse tormento preso, ia fazendo oração a Deus em alta voz, dizendo: "Senhor meu, ponde os olhos de vossa misericórdia em mim, e livrai-me das ciladas do inimigo, e concedei-me que até o fim confesse o vosso santo nome".
"Não digam os meus inimigos por minhas maldades: Onde está o teu Deus? Mandai, Senhor, o vosso Anjo em minha guarda, assim como transformaste a fornalha de Babilônia em orvalho, e os moços que estavam dentro, conservaste sem lhes fazer mal o fogo".
Dito isto, e fazendo o Sinal da Cruz em todo o corpo, com grande alegria entrou no forno de cal. Os ministros e soldados que foram mandados pra executores destes tormentos, depois de o deixarem no forno se retiraram. Ao terceiro dia, chamou o imperador alguns soldados e disse: "Não fique na memória aquele mal-aventurado Jorge, para que não haja quem honre as suas relíquias; portanto ide, e se achardes algum osso subterrai-o, que não apareça mais. "Foram os soldados, seguindo-se grande multidão de povo para ver o que se passava. Descobrindo o cal acharam dentro Jorge com o rosto resplandecente; o qual, levantadas as mãos para o céu, dava louvores a Deus por todos os seus beneficies; e saindo do forno sem algum mal que lhe fizesse a cal, todos se espantaram de tão maravilhosa causa, e Louvaram o Deus de Jorge.
Chegou a nova deste milagre a Diocleciano, este mandou chamar a Jorge e muito espantado lhe disse: "Jorge, com que artes fazes estas maravilhas?" Respondeu-lhe: "Oh! cego imperador, que chamas artes as maravilhas de Senhor, por isso choro tua cegueira".
Disse Diocleciano: "Agora veremos Jorge, se diante dos nossos olhos fazes milagres. Mandou entalo o tirano trazer umas chinelas de ferro ardente, e mandou-lh'as meter nos pés, e desta maneira, o fez levar ao cárcere. e indo açoitando e zombando dele, diziam: "Oh! Como Jorge corre, ligeiramente", mas o mártir sendo tão cruelmente levado e açoitado, ia muito alegre dizendo a si mesmo: "Corre Jorge, para que alcances o prêmio". Depois orando, dizia: "Senhor, olhai o meu trabalho e ouvi os gemidos de vosso preso, porque os meus inimigos se multiplicaram e me tiveram grande ódio pelo vosso nome; mas vós Senhor, me sarai, porque todos os meus ossos estão atormentados, e dai-me paciência até o fim, para que não diga o meu inimigo: "Prevaleci contra ele". "Desta maneira passou Jorge até chegar ao cárcere, indo muito atormentado das chagas que lhe fizeram nos pés os pregos ardentes que as chinelas de ferro tinham para cima. Passando o Santo todo aquele dia e noite em dar graças a Deus, no dia seguinte foi levado diante do imperador, o qual estava sentado junto ao teatro público, estando presente todo o senado.
Vendo o imperador Jorge andar tão bem e sem sacrifícios como se não recebera algum mal, disse-lhe. "Jorge, as chinelas foram para ti refrigério?". Respondeu "Jorge: "Sim, foram". Disse o imperador: "Deixa já a tua ousadia e arte mágica, vem para nós e oferece sacrifício aos deuses, pois de outra maneira serás atormentado com diversos tormentos".
Respondeu Jorge: "Quão ignorante te mostras, pois chamas feitiços ao poder do meu Deus e por outra parte dás honras, aos enganos dos diabos que adoras".
O tirano mandou aos que estavam presentes que o ferissem no rosto , dizendo: "Assim te ensinaram a dizer injúrias aos imperadores? E depois disto mandou que o açoitassem com nervos de búfalo, até que fosse desfeito seu corpo. Sendo Jorge tão sem piedade atormentado, e não mudando a alegria do rosto, disse o tirano "Certamente não chamarei a isto obras de virtude, mas arte mágica". Disse então Magnencio ao imperador: "Senhor, mandai chamar um homem que aqui mora, grande mágico e com ele será vencido Jorge". Foi, logo, chamado o feiticeiro e lhe disse Diocleciano: "Todos os que estamos presentes sabemos o que este maldito Jorge faz; mas porque arte o faz, tu no-lo declararás. E rogo-te que destruas seus feitiços e o faças obedecer-nos." Prometeu então Athanasio, (o mágico) que no dia seguinte faria tudo que lhe ordenava; e mandou o imperador guardar Jorge no cárcere, no qual ele invocava o nome do Senhor, dizendo: "Seja Senhor, a vossa misericórdia sobre mim, e encaminhai meus passos na confissão de vosso Santo nome, e acabai minha vida na vossa fé, para que em tudo seja o vosso louvado".
No dia seguinte, estando Diocleciano no teatro, mandou vir o mágico, o qual veio muito vaidoso e mostrando ao imperador umas bebidas e disse: "Seja trazido aqui, Jorge e vereis a força destas bebidas; pois se quereis que obedeça dêem-lhe de beber o que trago neste vaso. E se quereis que morra dêem-lhe deste outro vaso".
Mandou o imperador vir perante si Jorge, e disse-lhe: "Agora, Jorge, serão acabadas as tuas artes mágicas", e mandou que por força bebesse um daqueles vasos; mas o Santo sem algum temor o bebeu sem lhe fazer mal; e finalmente esteve muito constante na fé e ficou a arte do diabo desprezada.
O imperador vendo isto, mandou-lhe dar a outra bebida quê o constrangessem a bebe-la; mas o bem-aventurado Jorge não esperando que o forçassem, pela divina virtude bebeu a outra sem lhe fazer mal algum.
Ficou o imperador pasmado e espantado e todo o senado e o mesmo feiticeiro de tamanha maravilha; e disse o imperador a Jorge mártir: "Até quando nos há de pôr em espanto com isto que fazes? Por que não acabas de confessar a verdade? Como escapas tão facilmente do veneno que te dão a beber e como desprezas os tormentos?" Respondeu Jorge: "Não cuides, imperador, que somos livres por alguma humana providência, más só pelo poder e virtude de Cristo; e confiados nele, não fazemos caso dos tormentos seguindo sua "doutrina". Disse então Diocleciano: "Que doutrina é a de teu Cristo? Respondeu Jorge: "Conhecendo o Senhor, a diligência que vós outros haveis de ter em perseguir os Santos, não temais aqueles que matam o corpo, nem façais caso das coisas transitórias; sabeis de certo que um cabelo de vossa cabeça não perecerá; e ainda que bebas veneno não vos fará mal." Finalmente prometeu-nos dizendo: "Aquele que crer em mim fará as obras que eu faço". "Que obras são essas? "Dar vistas aos cegos, curar leprosos fazer andar os mancos, abrir ouvidos aos surdos, expelir os demônios dos corpos, ressuscitar os mortos e outras coisas semelhantes a estas".
Virou-se então o imperador para Athanazio, o mágico e lhe disse: "Que dizes tu a estas coisas?" Respondeu Athanazio: "Admiro-me de ver como este jovem despeze a vossa mansidão com suas mentiras; más já que ele diz, que os que esperam no seu Deus farão as obras que ele faz, ali naquele sepulcro que está diante de nós, está um defunto, que eu conheci, e pouco tempo há que ali o sepultaram; se Jorge o ressuscitar, sem nenhuma dúvida adoremos o seu Deus". Então o imperador fez sinal a Jorge que o experimentasse.
Pediu então Magnêncio ao imperador que mandasse soltar a Jorge, e depois de solto lhe disse: "Agora, Jorge mostra-nos as maravilhas do teu Deus; e se o fizeres, todos creremos nele. Respondeu Jorge: "Nobre Cônsul, Deus que todas as coisas criou do nada, poderoso é para, por mim, ressuscitar este defunto; mas como vossas almas estão cegas, não podereis entender a verdade; porém, por amor do povo presente, isto que pedis tentando-me, Deus o obrará por mim, para que o não atribuas a arte mágica. Pois este mágico que aqui o trouxeste, confessa que nem por encanto, nem pelo poder dos vossos deuses, pode um morto ser ressuscitado, em diante de todos vós chamo a meu Deus"; e dizendo isto, pôs os joelhos em terra, e quase chorando orava a Deus, e levantando-se disse em alta voz: "Oh! eterno Deus de misericórdia, Deus de todas as virtudes, e que todas as coisas pode, que não frustreis a esperança dos que em vós confiam. Senhor Jesus Cristo, ouvi este mísero servo vosso, nesta hora, assim, como ouvistes, Santos Apóstolos em todo o lugar, dando-lhes poder para fazeres milagres e sinais. Dai, Senhor, a esta geração má o sinal que pode, e ressuscitai este morto para glória vossa, e do Padre e do Espírito Santo. Rogo-vos, Senhor, que mostreis a estes circunstantes serdes só vós, Deus Altíssimo sobre toda a terra e que eles conheçam serdes vós Senhor poderoso, a cuja vontade todas as coisas estão sujeitas e que vossa será a glória para todo sempre. Amém". Dizendo Amém, se ouviu um grande som, de maneira que tremeram todos.
Logo se levantou grande alvoroço e tumulto no povo e muitos deles louvaram a Cristo, dizendo que era o verdadeiro Deus.
O imperador e os seus familiares, espantados e cheios de incredulidade, diziam que Jorge era um grande mágico, e que metera algum espírito naquele corpo para enganar os circunstantes; mas depois que verdadeiramente viram e conheceram ser homem o que ressurgira, e que chamava a Jesus Cristo, indo correndo para Jorge, não sabiam mais o que dizer. Athanazio, encantado, vendo esta maravilha, lançou-se aos pés de Jorge, dizendo em alta voz que Cristo era Deus todo poderoso, e rogava ao Santo, que lhe alcançasse o perdão de seus pecados.
Daí a pouco fez o imperador calar o povo, e disse-lhe: "Veremos o engano e malícia destes feiticeiros? Este Athanazio, semelhante a Jorge, ambos de uma mesma arte, favorecem um ao antro; e as bebidas venenosas, não lhà deu, mas deu-lhe outra cheia de encantamento para nos enganar". Acabando de dizer isto, mandou logo degolar Athanazio com o que fora ressuscitada, dizendo o pregão que era por confessarem a Cristo por Deus, e a Jorge mandou meter no cárcere, onde o Santo dava graças a Nosso Senhor pelas grandes maravilhas que por ele fazia.
E estando ali no cárcere, vinham a ele muitos dos que tinham recebido a fé pelas maravilhas que foram feitas. e desrespeitando os guardas, se lançavam aos pés dele, entre os quais alguns enfermos que, em virtude do sinal e do nome do Cristo, foram por ele curados. Andando um pobre homem lavrando a sua terra, um dos bois com que lavrava caiu em terra e morreu; e ouvindo a fama de Jorge foi correndo ao cárcere, chorando a perda do boi. Disse-lhe Jorge: "Vai alegre, porque Cristo, meu Senhor, tornou teu boi à vida". Crendo ele em suas palavras, foi correndo e achou o boi vivo como Jorge dissera, e logo sem mais se deter, tornou este homem, chamado Glycero, a Jorge, o ia pela cidade dizendo em vozes: "Muito grande é o Deus dos Cristãos". Uns cavalheiros o prenderam e mandaram dizer ao imperador o que se passara; o tirano cheio de ira o mandou degolar fora da cidade.
E Glycero, muito alegre, como se fosse a algum convite, ia correndo diante dos soldados que o levaram ao martírio, e com alta voz chamava ao Senhor, pedindo- lhe que recebesse o seu martírio. E desta maneira acabou a vida. Neste tempo, alguns dos senadores foram acusar Jorge ao imperador, dizendo que estando no cárcere abalava o povo e fazia a muitos receber a fé de Cristo.
Ouvindo isto, o imperador tomou conselho com Magnêncio, e no dia seguinte mandou aparelhar sua cadeia junto ao templo de Apolo, para que ali publicamente, fosse Jorge, perguntado. Naquela noite, orando Jorge no cárcere e adormecendo, viu em sonho o Senhor que por sua mão o levantava e abraçava, e lhe punha uma coroa na cabeça, e dizia: "Não temas, mas tem forte o coração, pois já és digno e mereces reinar comigo, não tardes em vir gozar dos bens eternos, que te estão preparados". Acordando e dando graças a Deus com muita alegria, chamou o carcereiro e disse-lhe: "Rogo-vos irmão, que deixeis entrar neste cárcere meu empregado, porque me importa falar com ele". Concedendo o carcereiro o seu pedido, entrou o moço que estava muito triste pelos tormentos que passava o seu senhor. Levantou-o da terra onde se lançara, chorando, consolou-o, esforçou-o e disse-lhe: "Filho, muito cedo me chamara meu Senhor para si, mas depois que passar desta vida, tomarás este mísero corpo e leva-lo-ás a Palestina, à casa onde morávamos, e Deus será guia de teu caminho, e não apartes nunca da fé de Cristo". E prometendo-lhe o criado com muitas lágrimas, que assim o faria, abraçou-o o Santo, a mandou-lhe que fosse dali em paz.
No dia seguinte, assentado Diocleciano em sua cadeira imperial, mandou vir Jorge perante si, e começou com muita mansidão e falar-lhe desta maneira: "Dize-me, Jorge, não te parece que sou muito humano e benigno para ti? Testemunhas me sejam todos os deuses como me pesa em extremo de tua mocidade, assim em flor, da tua gentileza e formosura, como também pelo assento de tua descrição e constância de ânimo. E desejo muito, se te apartares da fé cristã, que mores juntamente comigo, e seja a segunda pessoa do meu império. Agora me responde o que te parece."
Respondeu Jorge: "Razão era, imperador, se tamanho amor e afeição me tinhas que me não perseguisse, como o inimigo principal, e não executarás em mim tantos tormentos por satisfazer com tua ira".
Ouviu o imperador isto com bom gosto e disse a Jorge: "Se me quiseres obedecer como pai, eu te compensarei os tormentos que te fiz dar, com muitas grandes honras que te farei".
Disse então Jorge: "Se queres, imperador, vamos ao templo a ver esses deuses que vós outros honrais". Levantou-se logo o imperador com grande alegria, e mandou declarar público que o Senado e todo o povo viesse ao templo. Indo o povo para o templo, louvava ao imperador pela vitória que, cuidavam, alcançara Jorge. Entrados todos no templo, e aparelhado o sacrifício, tinham todos postos os ollios no mártir esperando que sem nenhuma dúvida havia de sacrificar.
Jorge chegou à estátua de Apolo, e estendendo a mão, disse: "Por que coisa quereis tu que te ofereça sacrifícios como a Deus?"
E logo faz o sinal da cruz. O demônio, que dentro do ídolo estava, bradava dizendo: "Não sou Deus, nem algum semelhante a mim é o Deus a quem pregas. Nós, de Anjos fomos feitos diabos, e enganamos os homens pela inveja que lhes temos. Perguntou-lhe então Jorge: "Pois como ousais vós outros estar aqui neste lugar estando eu presente, que adoro o verdadeiro Deus?" Dizendo isto se sentiu um ruído, como choro que saía das estátuas, e caíram todos os ídolos em terra e fizeram-se em pedaços.
Levantaram-se então alguns dos do povo acesos em ira e fúria, instigando os sacerdotes, tomarem Jorge, e açoitando-o, bradavam dizendo. "Mate este feiticeiro, oh! Imperador, mate este mágico". E correndo estas novas, logo pela cidade, a imperatriz Alexandra, não podendo mais encobrir a fé de Cristo que tinha, veio com grande pressa, e vendo o alvoroço do povo e Jorge preso, e longe dela, e que pela muita gente não podia chegar a ele, bradou em alta voz e dizia: "Deus de Jorge, ajudai-me". Pacificando o alvoroço do povo mandou Diocleciano trazer diante de si Jorge, e com grande ira lhe disse: "Mau homem, desta maneira agradeces a bondade com que te trato? "Deste modo costuma sacrificar aos deuses? "Respondeu Jorge: "Sem dúvida, imperador, que deste modo, aprendi eu a sacrificar aos teus deuses: daqui em diante tem vergonha de atribuir a saúde que tens a tais deuses, os quais não podem sofrer a presença dos servos de Cristo".
Dizendo estas palavras o Santo, chegou a imperatriz e disse ao imperador o que tinha dito d'antes, e lançou-se aos pés de Jorge. Vendo isto o imperador, disse: "Que novidade é esta, Alexandra, que te afeiçoou a este mágico encantador? A bem-aventurada imperatriz não lhe quis responder, tendo-o por indigno de sua resposta. O cruel imperador, cheio de ira e furor pela mudança da imperatriz, deu contra Jorge e contra ela a sentença seguinte: Mando degolar a esse péssimo Jorge, o qual , assim aos deuses como a mim injuriou gravemente; e o mesmo fez Alexandra, imperatriz, enganada com seus feitiços.
Tomaram logo os soldados Jorge e o levaram preso fora da cidade, juntamente com a nobilíssima imperatriz, que orando a Deus como alegre ânimo, caminhava para o lugar do martírio; e indo assim, chegando a um certo lugar, pediu que a deixassem assentar um pouco, e assentando sobre o seu vestido, inclinou a cabeça sobre os joelhos e assim deu o espírito a Deus.
Por essa razão a bem-aventurado mártir, Jorge louvando e dando graças a Deus caminhava com grande alegria. Chegando ao lugar determinado fez oração ao SENHOR, dizendo:
"Bendito sois, Senhor Deus meu, porque não permitistes que eu fosse despedaçado pelos dentes daqueles que me queriam e buscavam, nem consentiste que meus inimigos ficassem alegres com a vitória: porque livraste a minha alma, como pássaro do laço dos caçadores. Pois agora, Senhor, também me ouvi, sede comigo nesta última hora, e livrai a minha alma da maldade dos malignos espíritos; e todos os males que por ignorância em mim executam, lhes perdoai. Recebei, Senhor, a minha alma com aqueles que desde o princípio do mundo vos serviram, e esquecei-vos de todos os meus pecados, que eu voluntariamente, ou por ignorância cometi".
"Lembrai-vos, Senhor, dos que recorrem ao vosso Santo nome, porque vós sois "Santo", bendito e glorioso para sempre, Amém".
Acabando de dizer isto, estendeu o pescoço com alegria e foi degolado, e entregou sua alma nas mãos dos anjos a 23 de Abril, fazendo excelente confissão de fé pura e sã pelo ano 303.
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lidia (Antiga Dióspolis), onde o Santo foi sepultado, e onde o imperador Cristão Constantino, mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis para que o Culto ao Santo fosse espalhado. Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente. Pelo século V, já haviam cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizôncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica. No Ocidente, na Idade Média, as Cruzadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como Patrono da Cavalaria. Na Itália era padroeiro de Gênova. Na Alemanha, Frederico III criou uma ordem Militar. Na França, São Gregório de Tours era conhecido pela devoção a São Jorge. Nas Gálias, o rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotide, erigiu várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país Ocidental onde a devoção ao Santo teve papel mais saliente. O monarca Eduardo III colocou a proteção de São Jorge a Ordem da Cavalaria da jarrateira, fundada por ele em 1330.
Os Ingleses escolheram São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos que, também, trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.
E ainda durante a Grande Guerra (1914-1918 muitas das medalhas foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e as irmães de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra.
As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado "São Jorge vencedor do Dragão". Na Itália, existem diversos quadros célebres; um deles está em Veneza, de autoria do pintor Carpaccio (1450-1525) e outro, não menos notável, pintado por Donatello (1386-1466).
E hoje, no mundo inteiro, invocam o Santo, pedem sua intercessão e elogiam os admiráveis rasgos de sua poderosa proteção.

Igreja de São Jorge
Praça da Glória, 04 – Parque Chuno – Jardim Primavera
CEP 25.222-330 – Duque de Caxias – RJ.
Tel. (0xx21) 2778-8285 - e-mail: pe.atanael@uol.com.br

FONTE: http://www.igrejadesaojorge.com.br/

CABRA MACHO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA

MARIO LUIZ MELERO = Disse: no Blog do Paulinho - Em: Abril 23, 2009 às 1:33 pm

Parabéns CABRA-MACHO Ministro Joaquim Barbosa, continue assim para poder dar exemplo para outros brasileiros, tomarem atitude como cidadão e cumprir esta CONSTITUIÇÃO DE 1988. Precisamos terminar com o “Coronelismo” que habita os nossos órgãos públicos do Brasil. Sr Ministro Joaquim fostes como o nosso querido Santo SÃO JORGE, enfrentando o inimigo Sagaz, fora Presidente STF Gilmar Mendes.



FONTE: http://blogdopaulinho.wordpress.com/2009/04/23/parabens-ministro-joaquim-barbosa/#comment-90816

segunda-feira, 13 de abril de 2009

MELERO PONTO A PONTO NO BRASIL

BRASIL PONTO A PONTO - ENVIADA PELO MARIO LUIZ MELERO

BASTAM QUE NOSSOS REPRESENTANTES, QUER DOS PODERES LEGISLATIVOS E EXECUTIVOS, FAÇAM CUMPRIR AS LEIS, PRINCIPALMENTE AQUELES DIREITOS QUE CONSTAM EM NOSSA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E POR FALTA DE VONTADE POLÍTICA NÃO SÃO EXECUTADAS E REGULAMENTADAS. FICANDO OS CIDADÃOS SÓ COM OS DEVERES.

AS ESCOLAS DEVERIAM DESDE O ENSINO FUNDAMENTAL TER UMA DSCIPLINA QUE PUDESSE ORIENTAR E INTERPRETAR NOSSA CONSTITUIÇÃO, QUER FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL. COM ISSO NOSSO CIDADÃO PODERIA EXERCER SUA CIDADANIA.

FONTE: http://www.brasilpontoaponto.org.br/index.php?idCadastro=284996


O que é a campanha Brasil Ponto a Ponto?

A campanha Brasil Ponto a Ponto tem por objetivo estimular o debate em todo o país sobre o que precisa ser mudado no Brasil para melhorar a vida das pessoas. A partir desse debate, será definido o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Todos os brasileiros podem participar registrando a sua opinião, em texto ou vídeo, aqui no site. A campanha é uma iniciativa do PNUD, que conta com a parceria e apoio de várias instituições (veja a lista de parceiros na página principal do site).
A campanha Brasil Ponto a Ponto ficará aberta para participação da população até 15 de abril de 2009. Em maio, o PNUD lançará um documento com os resultados desse processo de consulta pública.
O que é um Relatório de Desenvolvimento Humano?

É um documento produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, desde 1990. O Relatório discute um tema importante para o Desenvolvimento Humano e divulga o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Um Relatório internacional é produzido todos os anos. Além desse Relatório, cada um dos 166 países que compõem o PNUD pode preparar o seu Relatório Nacional, que tratará de um tema importante no contexto daquele país.
Nesse momento, o Brasil está preparando o seu próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional e a campanha Brasil Ponto a Ponto é a primeira fase desse processo.
Como posso participar da elaboração do novo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional?
Sua opinião é fundamental para a escolha do tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional. Para participar, registre a sua opinião – em texto ou vídeo – aqui mesmo nesse site.
O site www.brasilpontoaponto.org.br estará aberto para o registro de respostas até o dia 15 de abril de 2009. Participe!

Quem coordena a campanha Brasil Ponto a Ponto?

A campanha Brasil Ponto a Ponto é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O PNUD é a rede global de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, presente em 166 países. Seu mandato central é o combate à pobreza. Trabalhando ao lado de governos, iniciativa privada e sociedade civil, o PNUD conecta países a conhecimentos, experiências e recursos, ajudando pessoas a construir uma vida digna e trabalhando conjuntamente nas soluções traçadas pelos países-membros para fortalecer capacidades locais e proporcionar acesso a seus recursos humanos, técnicos e financeiros, à cooperação externa e à sua ampla rede de parceiros.
Para maiores informações sobre o PNUD, acesse http://www.pnud.org.br

OUTRAS INFORMAÇÕES

Pra que serve um Relatório de Desenvolvimento Humano?

O Relatório serve para informar. Depende da gente querer usá-lo ou não. A informação que ele contém é importante para melhorar a qualidade de vida da população.
O Relatório é um instrumento importante, não somente para governos, mas para o cidadão comum que quer saber mais e atuar mais.
Quando foi feito o primeiro Relatório e em qual país?
O primeiro relatório foi feito em 1990. Foi um relatório internacional.
Os primeiros relatórios nacionais foram de Bangladesh e Camarões, em 1992.
De lá para cá, já foram produzidos mais de 600 relatórios nacionais pelo mundo, incluindo os do Brasil.

Quantos Relatórios o Brasil já fez? Em que anos?

Até hoje o Brasil fez dois Relatórios e um Atlas.
Nosso primeiro Relatório foi um Relatório geral, sem tema. Isso foi em 1996.
Nosso segundo Relatório foi um Atlas: preparou os Índices de Desenvolvimento Humano para todas as cidades do Brasil. Foi em 2000.
Nosso terceiro Relatório foi em 2005. O tema central foi racismo, pobreza e violência.
Agora temos a oportunidade de fazer um relatório diferente, porque não se limita apenas a dados técnicos e estatísticos.
Ele começa com uma consulta à sociedade e busca ouvir a voz de toda a população.
E o fato do Relatório ter um tema central, não limita?
Não limita, pelo contrário. Um tema central dá foco ao Relatório.
Quando temos um foco, conseguimos ver melhor e mais claramente as questões que queremos tratar.
Neste nosso Relatório 2009/2010 o tema central está sendo escolhido pela população e não por técnicos.
Isso faz diferença. Nosso Relatório 2009/2010 irá refletir o que é de fato importante para o povo.
Por isso a importância da Comunicação: informar e mobilizar, fazer com que as pessoas digam o que precisa mudar no Brasil para a vida de todos melhorar de verdade.

É apenas esta a diferença desse novo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional 2009/2010?

A maior diferença é que ele será de fato um Relatório HUMANO.
Escutamos a população antes entrar na fase técnica, estatística, do Relatório.
Afinal, a maior riqueza de um país é seu povo, sua gente.
Estamos construindo um Relatório a partir dos brasileiros, dos indivíduos, das pessoas.
Iremos concluir esse Relatório para devolvê-lo aos brasileiros, para os indivíduos, para as pessoas.
CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO NA CAMPANHA BRASIL PONTO A PONTO
Todos os dias você vê na televisão, jornal ou rádio, que um novo relatório foi publicado pelas Nações Unidas. Cada um desses relatórios tem um tema, um assunto, que quase sempre trata de uma questão importante. No entanto, poucas vezes existe a oportunidade de se perguntar às pessoas sobre o que elas desejariam que o relatório tratasse. Agora essa oportunidade existe, graças a uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Um novo Relatório de Desenvolvimento Humano, a ser publicado no início de 2010, está sendo preparado pelo PNUD, para o Brasil. Mais um relatório? – você pode dizer. Para que serve mais um relatório? Pode não servir para nada mesmo. Ou pode servir para muito. Depende de você. Depende da sua resposta. Depende das suas sugestões. Depende do seu interesse em receber o relatório, quando ele estiver pronto, para usar o que estiver lá dentro. Esse relatório quer falar sobre o que podemos fazer para termos desenvolvimento humano. Mas...o que é “desenvolvimento humano”? Muitos ainda acham que ‘desenvolver’ é apenas ter mais recursos materiais. Dinheiro e bens materiais podem ser importantes, afinal, saco vazio não para em pé, no entanto, ‘desenvolver’ é mais do que ter dinheiro. Quantas pessoas conhecemos que são pobres apesar de todo o dinheiro que têm? O desenvolvimento humano é promovido quando as pessoas podem levar vidas felizes e produtivas, nas quais elas tenham as capacidades e oportunidades para ser aquilo que desejam. Uma vida com desenvolvimento humano é uma vida sem discriminações, sem opressões, onde as pessoas possam ter a liberdade de escolha de suas opções de vida como também acesso aos meios para concretizar plenamente essas opções.
E o que é necessário para que os brasileiros tenham uma vida feliz e plena? O PNUD convida você a participar desse importante processo de debate e construção conjunta de soluções. A partir das opiniões dos participantes desse processo, será definido o tema do próximo Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, que será discutido junto ao governo e à população.
Somente através da participação das pessoas é que podemos ter conhecimento dos problemas que realmente afetam a vida de todos no país e estimular a busca de soluções para esses problemas. Como é o Brasil que queremos? Participe! Sua opinião é fundamental para o sucesso desse processo.

Equipe do Relatório de Desenvolvimento Humano

sexta-feira, 10 de abril de 2009

CURRICULUM VITAE - ENGENHEIRO MARIO LUIZ MELERO



Cargo Pretendido: Eng Resp Técnico


Mario Luiz Melero


DADOS PESSOAIS

1.1 - Data de Nascimento: 22/03/1956

1.2 - Nacionalidade: Brasileira

1.3 - Naturalidade Butiá Estado: RS

1.4 - Estado Civil: Divorciado

1.5 - Filiação: Mario Melero e Maria S. Barreto Melero

1.6 - E-mail: mmelleros@yahoo.com.br

1.7 - Site: http://www.creadigital.com.br/rs/mmelleros_engenharia

1.8 - Endereço: Cidade: Montenegro-RS/95780-000


HABILITAÇÃO

2.1 - CRC-RS Técnico em Contabilidade nº 32038

2.2 - CREA-RS Engº Operação/Mod.Mecânica nº 68.627


OBJETIVO

3.1 – Cargo Pretendido:

Engenheiro Responsável Técnico


RESUMO PROFISSIONAL

4.1 – Fui Gerente Administrativo de Empresa Média Montenegrina, Exportadora para diversos Países. Nessa gerência abrange o controle de toda a área Administrativa, compreendendo os Setores: Contabilidade; Custos; Administração de Materiais; Recursos Humanos; Vendas; Transportes e Toda a Logística da empresa. A empresa dispunha de Programa de Gestão onde estavam todos em rede.

4.2 – Possuo uma grande experiência na área do magistério, pois até hoje continuo envolvido de uma forma ou outra nos cursos de Informática, onde desenvolvo praticamente todos os cursos de escola, inclusive os profissionalizantes tais como Auxiliar de Escritório Computadorizado, Secretariado e Telemarketing. Ainda nesta mesma instituição participei como professor nos cursos para concursos do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banrisul, nas disciplinas de Matemática Fundamental como também de Matemática Financeira e de Conhecimentos Específicos, tais como:, Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Penal, Direito Administração Pública, Atualidades Econômicas, Políticas e Sociais. Como professor de Contabilidade administrou os conhecimentos básicos para a turma de formandos. Atuei também nos curso RS-EMPREGOS, onde atuei como professor para o Curso de Balconista (FAP/SENAI) e no Curso de Almoxarife (FAP/SINE). Atuo até hoje como professor.

4.3 – Trabalhei em Escritório de Contabilidade, desde 1992 até 2003, desenvolvi um serviço de assessoria técnica, começando com Abertura de Firma, suas Alterações, cadastramento no CNPJ, na Inscrição Estadual, na Inscrição Municipal e de outros Órgãos; escrituração em Livros Obrigatórios ou não; serviços dos Recursos Humanos, tais como: preenchimento das fichas de Registro de Empregados, encaminhamento de funcionários para Médicos/Trabalho tanto na Admissão/Renovação/Demissional, sei trabalhar com CAGED, SEFIP, GRFC, CAT, DIRF e RAIS, sei operar programa de folha de pagamento, sei calcular TRCT, sei representar a empresa como Preposto, sei calcular as sentenças dos processos da JCJ, conheço toda a rotina do DP. Sei escriturar contabilidade com programas próprios.

4.4 – Trabalhei em Empresa Prestação de Serviço em ARTES GRÁFICAS, desde 1992 até 2003, desenvolvi serviço de artes gráficas, fazendo artes para jornais até revistas, trabalhava c/artes, OFF SET juntamente com as Gráficas Montenegrinas e de Brochier, digitação de trabalhos Escolares dentro das normas da ABNT, impressões em gerais, utilizava os Software Corel Draw, Photoshop, Page Maker, Microsoft Office, DPCM da Data Cempro Informática (DP), FOLLI Informática (Contabilidade) e Outros.

4.5 – Como Engenheiro atuei como Responsável Técnico de uma pequena Fundição e Fábrica de Reboques por mais de dois anos para a Empresa: ASTRATEC – Ind.Com de Reboques Ltda. – Coxilha Velha. Ainda como Engenheiro fiz Avaliação do Ativo e do Passivo da Empresa D’Itália – Ind. e Com Ltda. – Carlos Barbosa-RS, onde procedi levantamento patrimonial de todos os Maquinários do parque industrial e com acompanhamento de um Engenheiro Civil, foi entregue então um Balanço Patrimonial Inicial, já que esta empresa não escriturava seus livros por muito tempo em razão da mudança tributária: De LUCRO REAL Para PRESUMIDO.


EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

5.1 – 1992 até 2009 – Silvio Marca – Silmarca – Montenegro/RS

Cargo: Professor de Cursos para Concurso Públicos

5.2 – 1995 – E.E. 1º e 2º Graus Dr. Paulo Ribeiro Campos– Montenegro/RS

Cargo: Professor de Contabilidade

5.3 – 1995 à 1996 – UNISINOS – São Leopoldo/RS

Cargo: Professor

5.4 – 1996 à 1999 – Indústrias Riograndenses – RS

Cargo: Engenheiro

5.5 – 1992 à 2003 – Escritório Contabilidade/Empresa Gráfica– Montenegro/RS

Cargo: Assessoria

5.6 – 2003 à 2006 – Empresa Média Montenegrina – Montenegro/RS

Cargo: Gerente Administrativo


FORMAÇÃO ACADÊMICA/CURSOS

6.1 - 3º Grau – Curso: ENGª OP.MOD.MECÂNICA – UNISINOS – S.Leo - Concluído

6.2 - 2º Grau – Curso Técnico em Contabilidade – Colégio São Luis– São Leopoldo

6.3 - Curso de Avaliador Interno/Externo-Qualidade Total-PGQP-ACIM-Montenegro

6.4 - Curso de Gerência da Qualidade- PGQP-ACIM-Montenegro

6.5 – Participei como Adviser/Finanças – Escolas: S.José/S.João - Junior Achievement

6.6 - Curso de Computação – Desde 1975 até 2000 – PROCERGS/SILMARCA


REFERÊNCIAS

7.1 – Jerzy Pawlowski Fone: (51) 5903333 Ramal: 1798

7.2 – Silvio Marca Fone: 51 84060420


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

8.1 – DISPONIBILIDADE:

A) Preferência pela região próxima de MONTENEGRO;

B) Disponho de flexibilidade de horário.


===> E-mail: mmelleros@yahoo.com.br

===> Site: http://www.creadigital.com.br/rs/mmelleros_engenharia


Montenegro, maio de 2009.

domingo, 5 de abril de 2009

IND MECÂNICA

(A) TRABALHADORES

Sindicato Trabalhadores Indústria Metalúrgica Montenegro

-->+55 (51) 3632-1597 Rua Fernando Ferrari, 1121, Montenegro, RS

(B) INDÚSTRIA

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de MaterialElétrico e Eletrônico de São Leopoldo.

Histórico

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo – SINDIMETAL, com sede própria na Rua José Bonifácio, 204, Centro - São Leopoldo - RS, assim denominado desde 1992, foi constituído em 1948 como "Associação Profissional da Indústria da Fundição de São Leopoldo".

Base Territorial Montenegro

Barão
Brochier
Capela de Santana
Harmonia
Maratá
Montenegro
Pareci Novo
Poço das Antas
Salvador do Sul
São Pedro da Serra
Tupandi




http://www.sindimetal-vs.com.br/site/content/institucional/institucional