segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DESENHOS GIGANTES VISTO DO ALTO DE UM AVIÃO - PERU

LINHAS DE NAZCA




O Peru abriga um dos maiores mistérios do mundo: As famosas Linhas de Nazca, situadas próximo à costa, são desenhos que só podem ser vistos do alto, em pequenos aviões. Observados do chão não passam de sulcos no solo macio e arenoso de um deserto sem areia. São classificados em cinco tipos de marcação: linhas retas, figuras geométricas, desenhos de animais e vegetais, montes de pedras de vários tipos e figuras nas encostas íngremes das colinas. Escavados entre os anos de 900 a.C. e o de 600 d.C., os desenhos guardam dois enigmas. O primeiro é: como foram parar lá. O segundo: que serventia teria ao homem num tempo em que nem se imaginava em voar para vê-las na sua magnitude. Como sempre ocorre quando a humanidade se vê diante de algo que não sabe explicar, muitos atribuem as Linhas de Nazca à intervenção extraterrestre. Seja como for, não será agora que este mistério será esclarecido e, como se sabe, mistérios costumam tornar as coisas mais interessantes.

Não foi se não na década de vinte que pilotos peruanos, que sobrevoavam a região, alertaram sobre as enigmáticas figuras. A partir de 1926, os primeiros mapas e estudos sobre a região de Nazca começaram a surgir, assim como toda a sorte de explicações.

Em 1968, um polêmico livro transformou a cidade de Nazca num centro de peregrinação de esotéricos. Erich von Däniken, Suíço e gerente de um hotel nos Alpes, publicou o livro "Eram os Deuses Astronautas?". Em seu livro, Erich relaciona uma série de mistérios do passado à presença de extraterrestres entre as civilizações antigas. Uma página e meia é dedicada a Nazca e fez com que a cidade entrasse nos roteiros turísticos de milhares de visitantes do mundo todo. O fato é que tendo sido feitos para extraterrestres ou não, nada explica até agora, o fato de certas imagens de centenas de metros terem sido feitas de modo que só pudessem ser vistas ou identificadas do alto. Como em todos os mistérios sem explicação, há diversas teorias a seu respeito. Uma delas dispõe que as imagens ou figuras geométricas seriam um gigante método de predição astronômica. A maior defensora desta idéia é a matemática alemã Maria Reiche.De acordo com Maria Reiche, que dedicou 40 anos de sua carreira ao estudo, limpeza e conservação das linhas - as figuras constituiriam solstícios, posição e mudanças das estrelas. Sua teoria foi corroborada pelo astrônomo peruano Luis Mazzoti que diz que Nazca nada mais é que um complexo "mapa estelar", com a configuração das constelações assim como eram vistas naquelas latitudes há aproximadamente 1500 anos atrás. No entanto, o que dizer das "linhas", "pistas" e demais formas geométricas?Teorias recentes dos astrônomos e antropólogos norte americanos Anthony Aveni, Gary Urton e Persis Clarkson dizem que as linhas retas mais longas teriam uma conexão com lugares sagrados, uma espécie de caminho que os peregrinos deveriam percorrer.

Nazca é uma pequena cidade de 30.000 habitantes e está localizada a 450 km ao sul de Lima, capital do Peru. De ônibus são 8 horas de viagem e custa meros US$ 6,00. As linhas podem ser vistas com maior precisão a partir de um vôo de um pequeno avião (3 passageiros por vez), a partir do aeroporto de Nazca com duração de 30 minutos custa US$ 35,00. Existem muitos aviões apropriados para um sobrevôo e não precisa se preocupar quanto a possibilidade de faltar ingresso. No vôo de 30 minutos o piloto mostra os 13 desenhos gigantes, tanto para os passageiros da direita como da esquerda.

Recomendo não tomar o café da manhã antes do vôo, pois a possibilidade de enjôo é muito grande. Curta apenas as linhas, digerindo toda a literatura e informações que você terá absorvido antes de realizá-lo, tendo em mente que você poderá estar sendo testemunha de algo fugidio a realidade humana.

FONTE: http://www.overmundo.com.br/banco/linhas-de-nazca-o-lado-mistico-de-um-pais-cheio-de-misterios-o-peru

domingo, 30 de janeiro de 2011

As sete maravilhas do mundo Antigo e do Moderno

Sete Maravilhas do Mundo Antigo



As sete maravilhas do mundo (também conhecidas como sete maravilhas do Mundo Antigo) são uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno poema do poeta grego Antípatro de Sídon. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos. É interessante que na Grécia se encontrava apenas a estátua de Zeus em Olímpia, construída em ouro e marfim com 12 metros de altura. A idéia que se tem dela vem das moedas de Elis onde foi cunhada a figura da estátua de Zeus.

1.1 Pirâmide de Quéops
1.2 Jardins suspensos da Babilônia
1.3 Estátua de Zeus em Olímpia
1.4 Templo de Ártemis em Éfeso
1.5 Mausoléu de Halicarnasso
1.6 Colosso de Rodes
1.7 Farol de Alexandria

As sete maravilhas do mundo antigo
Pirâmide de Quéops

A grande pirâmide de Gizé, única antiga maravilha do mundo ainda existenteVer artigo principal: Pirâmide de Quéops
Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo. A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Khufu (que dá nome à pirâmide).

O curioso é que a pirâmide de Gizé já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins suspensos da Babilônia

Os jardins suspensos da Babilônia, imaginados por Maarten van HeemskerckVer artigo principal: Jardins suspensos da Babilónia
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.


Estátua de Zeus em Olímpia


A moeda de Elis mostrando a estátua de ZeusA estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.

Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C.


Templo de Ártemis em Éfeso

Ruínas do templo de Artemis em Éfeso, TurquiaO templo de Artemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso

O mausoléu de Halicarnasso, pintado por Maarten van Heemskerck (1498–1574), baseando-se em descriçõesO mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo.

Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.


Colosso de Rodes

O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.


Farol de Alexandria


O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.

Origem da lista

A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contem tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").

Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.

As novas sete maravilhas

Em 2006 a fundação New 7 Wonders estabeleceu um projeto para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Para isso, no dia 1 de janeiro de 2007 deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas.

A 7 de Julho de 2007 foram divulgadas as novas sete maravilhas.

Maravilhas do mundo medieval

Coliseu de Roma
Muralha da China
Basílica de Santa SofiaExistem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval" da Idade Média. Mas é pouco provável que estas listas surgiram nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do Iluminismo e o conceito da "Idade Média" tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugire tratar-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.

Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidos.[3] As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.

Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:
Stonehenge
Coliseu de Roma
Catacumbas de Kom el Shoqafa
Torre de Porcelana de Nanquim
Muralha da China
Torre de Pisa
Basílica de Santa Sofia

Porém, existem listas adicionando ainda mais itens, como por exemplo:

Abadia de Cluny
Taj Mahal
e outros
Referências
1.↑ a b Clayton, Peter; Martin J. Price The Seven Wonders of the Ancient World Routledge 1990 ISBN 978-0415050364 p. 4
2.↑ I H Evans (revisor), Brewer's Dictionary of Phrase and Fable (Centenary edition, 4. edição (corrigido); Londres: Cassell, 1975), pág. 1163
3.↑ a b Hereward Carrington (1880-1958), "The Seven Wonders of the World: ancient, medieval and modern", reeditado na coleção Carington Collection (2003) ISBN 0-7661-4378-3, pág. 14.
4.↑ Enciclopédia Católica, v.16 (1913), pág. 74
5.↑ Palpa, as You Like it, pág. 67)

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_mundo

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Sete maravilhas do mundo moderno



Quando se fala em sete maravilhas do mundo moderno, é comum relacionar à célebre lista das sete maravilhas do mundo antigo, que reúne as mais notáveis construções da antiguidade. Esta lista, entretanto, não é mais a única a tentar enumerar as maiores realizações da humanidade e/ou da natureza. Veja abaixo algumas das tentativas de criar uma "nova" lista e quais os resultados delas.

A lista original

Jardins suspensos da Babilónia
Pirâmides de Gizé
Estátua de Zeus
Templo de Ártemis
Mausoléu de Halicarnasso
Colosso de Rodes
Farol de Alexandria
Novas sete maravilhas do mundo

As Novas Sete Maravilhas do Mundo foram escolhidas em concurso informal e popular internacional promovido pela New Open World Foundation, com o lançamento da campanha New 7 wonders, que contou com mais de cem milhões de votos através de telefones celulares e da internet, enviados de todas as partes do mundo e anunciados em 7 de julho de 2007 (07/07/07), numa cerimônia em Lisboa, Portugal. O concurso não contou com o apoio da UNESCO, órgão da Organização das Nações Unidas.

Maravilha Atributos Localização Imagem

Muralha da China Perseverança, Persistência China
Petra Engenharia, Protecção Jordânia
Cristo Redentor Boas-vindas, Abertura Rio de Janeiro, Brasil
Machu Picchu Comunidade, Dedicação Cuzco, Peru
Chichén Itzá Adoração, Conhecimento Yucatán, México
Coliseu Alegria, Sofrimento Roma, Itália
Taj Mahal Amor, Paixão Agra, India

Outras listas
Talvez por ter sobrevivido apenas uma das sete maravilhas "originais", ou por serem todas elas, de civilizações mediterrânicas, surgiram imitações da lista original. Algumas chegam a misturar obras da natureza com realizações humanas. Nenhuma destas listas, porém, obteve um consenso.

Maravilhas da Era Medieval
Stonehenge
Coliseu de Roma
Catacumbas de Kom el Shoqafa
Torre de Porcelana de Nanquim
Muralha da China
Torre de Pisa
Basílica de Santa Sofia

Maravilhas modernas
As duas mais conhecidas tentativas de se instaurar uma lista de "7 maravilhas modernas" foram:

O site Hillman Wonders elaborou uma lista com as 100 maravilhas do mundo. As sete primeiras foram:

Grande Muralha da China
Taj Mahal, na Índia
Cristo Redentor, no Brasil
Migração do Serengueti, na Tanzânia
Ilhas Galápagos, próximas à costa do Equador
Grand Canyon, nos EUA
Machu Picchu, no Peru

A Sociedade Americana de Engenheiros Civis chegou a compilar uma lista de maravilhas do mundo moderno, e obteve maior aceitação:

Eurotúnel, ligação entre França e Inglaterra
Torre CN, no Canadá
Empire State Building, em Nova York, nos EUA
Ponte Golden Gate, em São Francisco (CA), nos EUA
Usina Hidrelétrica de Itaipu, entre Brasil e Paraguai
Diques de Marés,que liga a Holanda do Norte e a Frísia,nos Países Baixos
Canal do Panamá, no istmo do Panamá.

Maravilhas naturais
Tal como com outras listas, não existe consenso sobre sete maravilhas naturais. Uma das listas foi compilada pela CNN:

Grand Canyon, nos EUA;
Grande Barreira de Coral, na Austrália;
Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil;
Monte Everest, na divisa entre Nepal e China;
Aurora boreal, na região polar do planeta;
Vulcão Paricutín, no México;
Cataratas Vitória (Victoria Falls), entre Zâmbia e Zimbábue.
Um grupo organizou o concurso das Sete maravilhas do mundo moderno (7 Wonders of the Modern World), desde 2007 e realizou um concurso para escolher as "Sete maravilhas da natureza". A votação foi feita pelo site "New 7 Wonders of Nature".E foi encerrada em 2009.

Maravilhas subaquáticas
Esta lista de maravilhas subaquáticas é de origem desconhecida, mas tem sido tão frequentemente repetida que adquiriu um grau de notabilidade:

Palau
Barreira de coral de Belize
Grande Barreira de Coral
Erupções subaquáticas
Ilhas Galápagos
Lago Baikal
Corais do Mar Vermelho

Referências
1.↑ http://www.new7wonders.com/
2.↑ http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/07/07/296682119.asp
3.↑ http://portal.unesco.org
4.↑ Hillman Wonders
5.↑ CNN Natural Wonders
6.↑ Underwater Wonders of the World
7.↑ 2nd list of Underwater Wonder

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_mundo_moderno

SIR ISAAC NEWTON



Isaac Newton




Nascido em Woolsthorpe, 4 de janeiro de 1643
Falecido em Londres 31 de março de 1727

Foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.

Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.

Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.

Em uma pesquisa promovida pela instituição Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência.De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.

Primeiros anos

Newton (1702), retratado pelo pintor Godfrey Kneller.Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 em Woolsthorpe Manor, embora seu nascimento tivesse sido registrado como no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642, pois àquela época a Grã-Bretanha usava o calendário juliano. Seu nascimento foi prematuro, não tendo conhecido seu pai, um próspero fazendeiro que também se chamava Isaac Newton e morreu três meses antes de seu nascimento. Sua mãe, Hannah Ayscough Newton, passou a administrar a propriedade rural da família. A situação financeira era estável, e a fazenda garantia um bom rendimento. Com apenas três anos foi levado para a casa de sua avó materna, Margery Ayscough, onde foi criado, já que sua mãe havia se casado novamente (um pastor chamado Barnabas Smith). O jovem Isaac não havia gostado de seu padrasto e brigou com sua mãe por se casar com ele, como revelado por esta entrada em uma lista de pecados cometidos até 19 anos de idade: "Ameaçar meu pai Smith e minha mãe de queimar sua casa com eles dentro." Tudo leva a crer que o jovem Isaac Newton teve uma infância muito triste e bastante solitária, pois laços afetivos entre ele e seus parentes não são encontrados como algo verdadeiro.

Um ser de personalidade fechada, introspectiva e de temperamento difícil: assim era Newton, que, embora vivesse em uma época em que a tradição dizia que os homens cuidariam dos negócios de toda a família, nunca demonstrou habilidade ou interesse para esses tipos de trabalho. Por outro lado, pensa-se que ele passava horas e horas sozinho, observando as coisas e construindo objetos. Parece que o único romance de que se tem notícia na vida de Newton tenha ocorrido com a senhorita de nome Anne Storer (filha adotiva do farmacêutico e hoteleiro William Clarke), embora isso não seja comprovado.

Os primeiros passos na escola


A partir da idade de aproximadamente doze até que os dezessete anos, Newton foi educado na The King's School, em Grantham (onde a sua assinatura ainda pode ser vista em cima de um parapeito da janela da biblioteca). Ele foi retirado da escola em outubro de 1659 para viver em Woolsthorpe-by-Colsterworth, onde sua mãe, viúva, agora por uma segunda vez, tentou fazer dele um agricultor. Ele odiava a agricultura. Henry Stokes, mestre da The King's School, convenceu sua mãe a mandá-lo de volta à escola para que pudesse completar sua educação. Especula-se que Newton estudou latim, grego e a Bíblia. Alguns autores destacam a ideia de que era um aluno bem mediano, até que uma cena de sua vida mudou isso: uma briga com um colega de escola fez com que Newton decidisse ser o melhor aluno de classe e de todo o prédio escolar.

Universidade e resumo das suas realizações

Isaac Newton estudou no Trinity College de Cambridge, tendo-se graduado em 1665. Um dos principais precursores do Iluminismo, seu trabalho científico sofreu forte influência de seu professor e orientador Barrow (desde 1663), e de Schooten, Viète, John Wallis, Descartes, dos trabalhos de Fermat sobre retas tangentes a curvas; de Cavalieri, das concepções de Galileu Galilei e Johannes Kepler.

Em 1663, formulou o teorema hoje conhecido como Binômio de Newton. Fez suas primeiras hipóteses sobre gravitação universal e escreveu sobre séries infinitas e o que chamou de teoria das fluxões (1665), o embrião do Cálculo Diferencial e Integral. Por causa da peste negra, o Trinity College foi fechado em 1666 e o cientista foi para casa de sua mãe em Woolsthorpe. Foi neste ano de retiro que construiu quatro de suas principais descobertas: o Teorema Binomial, o cálculo, a Lei da Gravitação Universal e a natureza das cores. Construiu o primeiro telescópio de reflexão em 1668, e foi quem primeiro observou o espectro visível que se pode obter pela decomposição da luz solar ao incidir sobre uma das faces de um prisma triangular transparente (ou outro meio de refração ou de difração), atravessando-o e projetando-se sobre um meio ou um anteparo branco, fenômeno este conhecido como Dispersão Luminosa. Optou, então, pela teoria corpuscular de propagação da luz, enunciando-a em (1675) e contrariando a teoria ondulatória de Huygens.

Tornou-se professor de matemática em Cambridge (1669) e entrou para a Royal Society (1672). Sua principal obra foi a publicação Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios matemáticos da filosofia natural - 1687), em três volumes, na qual enunciou a lei da gravitação universal (Vol. 3), generalizando e ampliando as constatações de Kepler, e resumiu suas descobertas, principalmente o cálculo. Essa obra tratou essencialmente sobre física, astronomia e mecânica (leis dos movimentos, movimentos de corpos em meios resistentes, vibrações isotérmicas, velocidade do som, densidade do ar, queda dos corpos na atmosfera, pressão atmosférica, etc).

De 1687 a 1690 foi membro do parlamento britânico, em representação da Universidade de Cambridge. Em 1696 foi nomeado Warden of the Mint e em 1701 Master of the Mint, dois cargos burocráticos da Casa da Moeda britânica. Foi eleito sócio estrangeiro da Académie des Sciences em 1699 e tornou-se presidente da Royal Society em 1703. Publicou, em Cambridge, Arithmetica universalis (1707), uma espécie de livro-texto sobre identidades matemáticas, análise e geometria, possivelmente escrito muitos anos antes (talvez em 1673).

Contribuições
Óptica

Réplica do telescópio newtoniano.Entre 1670 e 1672, Newton trabalhou intensamente em problemas relacionados com a óptica e a natureza da luz. Ele demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por uma banda de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam separar-se por meio de um prisma.

Como resultado de muito estudo, concluiu que qualquer telescópio "refrator" sofreria de uma aberração hoje denominada "aberração cromática", que consiste na dispersão da luz em diferentes cores ao atravessar uma lente. Para evitar esse problema, Newton construiu um "telescópio refletor" (conhecido como telescópio newtoniano). Isaac Newton acreditava que existiam outros tipos de forças entre partículas, conforme diz na obra Principia. Essas partículas, capazes de agir à distância, agiam de maneira análoga à força gravitacional entre os corpos celestes.[8] Em 1704, Isaac Newton escreveu a sua obra mais importante sobre a óptica, chamada Opticks, na qual expõe suas teorias anteriores e a natureza corpuscular da luz, assim como um estudo detalhado sobre fenômenos como refração, reflexão e dispersão da luz.

Lei da gravitação universal

O momento culminante da Revolução científica foi o descobrimento realizado por Isaac Newton da lei da gravitação universal.
— Bernard Cohen

Com uma lei formulada de maneira simples, Newton procurou explicar os fenômenos físicos mais importantes do universo. A lei da gravitação universal, proposta por Isaac Newton, tem a seguinte expressão matemática:


onde

F12 é a força, sentida pelo corpo 1 devido ao corpo 2, medida em newtons;
G é constante gravitacional universal, que determina a intensidade da força;
m 1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em quilogramas; e
r é a distância entre os dois corpos, medida em metros;
o versor do vetor que liga o corpo 1 ao corpo 2.
A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry Cavendish. A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685 como resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes. Em 1679, Robert Hooke comunicou-se, por meio de cartas com Newton e os assuntos eram sempre científicos.


A obra Principia, de Newton.Em verdade, foi exatamente em 1684 que Newton informou a seu amigo Edmond Halley de que havia resolvido o problema da força inversamente proporcional ao quadrado da distância. Newton relatou esses cálculos no tratado De Motu e os desenvolveu de forma ampliada no livro Philosophiae naturalis principia mathematica. A gravitação universal é muito mais do que uma força relacionada ao Sol. É também um efeito dos planetas sobre o Sol e sobre todos os objetos do universo. Newton explicou facilmente a partir de sua Terceira Lei da Dinâmica que, se um objeto atrai um segundo objeto, este segundo também pode atrair o primeiro com a mesma força. Concluiu-se que o movimento dos corpos celestes não podiam ser regulares. Para o célebre cientista, que era bastante religioso, a estabilidade das órbitas dos planetas implicava reajustes contínuos sobre suas trajetórias impostas pelo poder divino.

A queda da maçã e a dúvida de Newton

Macieira, plantada no Jardim Botânico de Cambridge em homenagem a Newton.A história mais popular é a da maçã de Newton. Se por um lado essa história seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se investigar mais sobre a Gravitação Universal. Essa história envolve muito humor e reflexão. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton, quando este se encontrava num jardim, sentado embaixo de uma macieira, e que seu impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade, como se perguntasse: "Eu como essa maçã ou não?". A pergunta não era se a gravidade existia, mas se ela se estenderia tão longe da Terra que poderia também ser a força que prende a Lua à sua órbita. Newton mostrou que, se a força diminuísse com o quadrado inverso da distância, poderia então calcular corretamente o período orbital da Lua. Ele supôs ainda que a mesma força seria responsável pelo movimento orbital de outros corpos, criando assim o conceito de "gravitação universal". O escritor contemporâneo William Stukeley e o poeta Voltaire foram duas personalidades que citaram a tal maçã de Newton em alguns de seus textos.

As três Leis de Newton

A primeira lei e a segunda lei de Newton, escritas em latim, na edição original, de 1687.Isaac Newton publicou estas leis em 1687, no seu trabalho de três volumes intitulado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. As leis explicavam vários comportamentos relativos ao movimento de objetos físicos e foi um extenso trabalho no qual ele dedicou-se. A forma original na qual as leis foram escritas é a seguinte:

Lex I: Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi uniformiter in directum, nisi quatenus a viribus impressis cogitur statum illum mutare.
(Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele.)

Lex II: Mutationem motis proportionalem esse vi motrici impressae, etfieri secundum lineam rectam qua vis illa imprimitur.
(A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida.)

Lex III: Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias dirigi. (A toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.)


Alquimia
O seu primeiro contato com caminhos da alquimia foi através de Isaac Barrow e Henry More, intelectuais de Cambridge. Por volta de 1693, escreveu Praxis, uma obra que sugere uma filosofia que via na natureza algo diferente do que admitiam as filosofias mecanicistas ortodoxas. Newton dedicou muitos de seus esforços aos estudos da alquimia. Escreveu muito sobre esse tema, fato que soube-se muito tarde, já que a alquimia era totalmente ilegal naquela época.

Visão religiosa

"Newton," retratado por William Blake como um grande geometer divino.O formulador da Lei da gravitação universal teve uma aproximação com um clérigo, o seu próprio padrasto Barnabas Smith, que possuía bacharelado em Oxford. Newton possuía uma extensa biblioteca de teologia e filosofia a seu dispor, incluindo desde estudos de línguas até todos os tipos de literatura clássica e bíblica, o que pode ter vitalizado seu espírito para inspiradoras abstrações. Adquirindo uma grande fama como cientista, Newton foi influenciado pela política e acabou não se ordenando clérigo, mas permaneceu fiel à sua crença no Universo, embora tenha comportado-se como um bom cristão anglicano, atendendo serviços na capela do Trinity Colege e, mais tarde, em Londres.[9] Iniciou uma série de correspondências com o filósofo John Locke.

Entre suas obras teológicas, destacam-se An Historical Account of Two Notable Corruption of Scriptures, Chronology of Ancient Kingdoms Atended e Observations upon the Prophecies. Algumas das coisas em que ele acreditava eram o tempo, sempre igual para todos os instantes, e os seis mil anos de existência que a Bíblia dá à Terra. Considerava que a mecânica celeste era governada pela gravitação universal e, principalmente, por Deus, sobre o qual relata: "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta." [10]

Pontos de vista do fim do mundo

Estátua de Newton no Trinity College.Em um manuscrito que ele escreveu em 1704 no qual ele descreve sua tentativa de extrair informações científicas a partir da Bíblia, ele estima que o mundo não iria terminar antes de 2060.

Em 2007, a Biblioteca Nacional de Israel divulgou três manuscritos atribuídos a Isaac Newton nos quais ele calcula a data aproximada do apocalipse, relacionando profecias com história política e religiosa europeia daquela época. Em um dos manuscritos (datado do início do século XVIII), Newton, por meio de análise dos textos bíblicos do Livro de Daniel (do antigo testamento), conclui que o mundo deveria acabar por volta do ano de 2060, ao escrever "Ele pode acabar além desta data, mas não há razão para acabar antes". Em outra análise, o cientista interpreta as profecias bíblicas sobre o retorno dos judeus à terra prometida antes do apocalipse. "A ruína das nações más, o fim do choro e de todos os problemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino", escreveu.

Em Escatologia, Sir Isaac Newton investiga uma parte da teologia e da filosofia preocupado com o que se acredita ser o apocalipse (último acontecimento na história do mundo, ou o derradeiro destino da humanidade) vulgarmente designado o fim do mundo.

Newton escreveu muitas obras que passariam a ser classificadas como estudos ocultos. Estas obras exploraram o ocultismo, a cronologia, alquimia e escritos bíblicos, propondo-lhes interpretações especialmente do Apocalipse.

O Movimento Rosa Cruz
A sociedade secreta dos Rosa Cruz, foi possivelmente a que maior influência exerceu sobre Newton. Apesar de o movimento Rosa Cruz ter causado uma grande curiosidade entre os acadêmicos europeus durante o século XVII, à época de Newton já havia atingido a maturidade e se tornara algo menos sensacionalista. O movimento teve uma profunda influência sobre Newton, particularmente nas pesquisas sobre alquimia e filosofia.

A crença Rosa Cruz de serem especialmente escolhidos para comunicarem-se com os anjos ou espíritos ecoa nas crenças proféticas de Newton. Os rosa Cruz proclamavam também ter a habilidade de viver para sempre usando o elixir vitae e a habilidade de produzir um sem limite de quantidade de ouro a partir do uso da Pedra Filosofal, a qual diziam possuir. Tal como Newton, os Rosa Cruz foram profundamente filósofos místicos, declaradamente cristãos e altamente politizados. Newton teve muito interesse nas pesquisas sobre alquimia, mas também nos ensinamentos esotéricos antigos e na crença em indivíduos iluminados com a habilidade de conhecer a natureza, o universo e o reino espiritual.

Ao morrer, a Biblioteca de Newton apresentava 169 livros sobre o tópico da alquimia, e acreditava-se que teria consideravelmente mais livros durante os anos de formação em Cambridge, embora possivelmente os tenha vendido antes de mudar-se para Londres em 1696.

Os últimos anos de vida

Sepultura de Newton na abadia de Westminster.Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e sua obra marcou efetivamente uma revolução científica.

Seus estudos foram como chaves que abriram portas para diversas áreas do conhecimento cujo acesso era impossível antes de Newton.

Newton, em seus últimos dias, passou por diversos problemas renais que culminaram com sua morte. No lado mais pessoal, muitos biógrafos afirmam que ele havia morrido virgem.

Na noite de 20 de março de 1727 (Calendário juliano) faleceu. Foi enterrado junto a outros célebres homens da Inglaterra na Abadia de Westminster.

Seu epitáfio foi escrito pelo poeta Alexander Pope:

A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou.


A causa provável de sua morte foram complicações relacionadas ao cálculo renal que o afligiu em seus últimos anos de vida.


Obras publicadas
Method of Fluxions (1671);
Philosophiae naturalis principia mathematica (1687);
Opticks (1704);
Arithmetica Universalis (1707);
The Chronology of Ancient Kingdoms Amended (1728).
Também escreveu sobre os ramos da química, da alquimia, da cronologia e da teologia. Também sobre escoamento em canais, velocidade de ondas superficiais e o deslocamento do som no ar.

Referências
1.↑ Isaac Newton (1643 - 1727) (em inglês). BBC Historic Figures.
2.↑ Enquanto Newton esteve vivo, dois calendários eram utilizados na Europa: o juliano na Bretanha e partes do norte e leste da Europa, e o gregoriano, utilizado pela Europa Católica Romana (instituído em 1582 mas adotado na Inglaterra só após 1752). No nascimento de Newton, as datas no calendário gregoriano eram dez dias adiantados do juliano; assim, Newton nasceu no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642 no calendário juliano, mas no dia 4 de janeiro de 1643 no gregoriano. Já na época de sua morte, a diferença entre dias entre seus calendários passou para onze dias. Alguns autores consideram que Newton nasceu em 25 de dezembro para coincidir com a data da morte de Galileu e seus admiradores por considerarem que ele foi um presente de Natal para a humanidade.
3.↑ Newton beats Einstein in polls of scientists and the public (em inglês). The Royal Society.
4.↑ Cohen, I.B. (1970). Dictionary of Scientific Biography, Vol. 11, p.43. New York: Charles Scribner's Sons
5.↑ Infidels, Freethinkers, Humanists, and Unbelievers - Newton, Sir Isaac (1642-1727) (em inglês). The Infidels.
6.↑ Westfall 1994, pp 16-19
7.↑ Isaac Newton, os primeiros passo na escola. UNICAMP.
8.↑ Evolução dos conceitos da Física. Instituto de Física da Universidade de São Paulo.
9.↑ a b Papers Show Isaac Newton's Religious Side, Predict Date of Apocalypse (em inglês). The Associated Press (19 June 2007). Página visitada em 1 de agosto de 2007.
10.↑ NEWTON, Isaac. Principia, Book III . Newton’s Philosophy of Nature: Selections from his writings. Nova Iorque: H.S. Thayer, Hafner Library of Classics: 1953, (em inglês).
11.↑ Manuscrito de Isaac Newton traria data do apocalipse. Terra.com - Notícias (18/06/2007).
12.↑ A time and times and the dividing of time: Isaac Newton, the Apocalypse and 2060 A.D.. isaac-newton.org.
13.↑ Nova: Newton's Dark Secrets (em inglês).
14.↑ a b c White, Michael (1999), Isaac Newton: The Last Sorcerer, Da Capo Press, p. 117, ISBN 0-7382-0143-X, http://books.google.com/books?id=l2C3NV38tM0C
15.↑ Assim na terra como no céu. TV Globo, Programa Fantástico. "Criado pela avó, Newton cresceu evitando contato com outras pessoas, fossem homens ou mulheres. Ele jamais se casou, e muitos biógrafos afirmam que Newton morreu virgem."
16.↑ Nature and nature's laws lay hid in night; God said 'Let Newton be' and all was light
17.↑ OSTAD, Edward; WISE, Gilbert J. Celestial bodies and urinary stones: Isaac Newton (1641–1727) – health and urological problems. BJU International 95 (1): 24–26.
[editar] Bibliografia
CHRISTIANSON, Gale E. In the Presence of the Creator: Isaac Newton and His Times. Nova Iorque: Collier MacMillan, 1984. 608 p.
DAMPIER, William C. e DAMPIER, M. Readings in the Literature of Science. Nova Iorque: Harper & Row, New York, 1959.
FONTAINE, Joëlle e SIMAAN, Arkan. A Imagem do Mundo dos Babilônios a Newton. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
GJERTSEN, Derek. The Newton Handbook. Nova Iorque: Routledge & Kegan Paul, 1986.
GLEICK, James. Isaac Newton, uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
NEWTON, Isaac.Óptica. São Paulo: EDUSP, 2002.
WESTFALL, Richard S: A vida de Isaac Newton. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.



FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton

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TÚMULO DO GRANDE CIENTISTA ISAAC NEWTON










Sepulcro no solo, laje de granito com as suas inscrições.


PERSONALIDADE: SIR ISAAC NEWTON(Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643 — Londres, 31 de Março de 1727)[1] foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
Morreu com 84 anos.

BIOGRAFIA:Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.

Em uma pesquisa promovida pela renomada instituição Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência[2]. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.
Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e sua obra marcou efetivamente uma revolução científica.

Seus estudos foram como chaves que abriram portas e mais portas para diversas áreas que hoje possuímos acesso com mais facilidade do que séculos atrás.
MORTE
Newton, em seus últimos dias, passou por diversos problemas renais que culminaram com sua morte. No lado mais pessoal, muitos biógrafos afirmam que ele havia morrido virgem [9].
Na noite de 20 de março de 1727 (Calendário juliano) faleceu. Fora enterrado junto a outros célebres homens da Inglaterra.

ARTE TUMULAR:Magnífico conjunto escultórico em mármore em estilo gótico, composto por uma base tumular com as suas inscrições, que suporta uma alegoria de um esquife onde repousam tres esculturas alegóricas. Sobre o conjunto um grande globo representa a Terra.
LOCAL: Abadia de Westminster, Inglaterra.

FONTE: http://tumulosfamosos.blogspot.com/2008/12/tmulo-de-isaac-newton-59.html

sábado, 29 de janeiro de 2011

PIRÂMIDES DO MÉXICO

Teotihuacan ou Teotihuacán






É um sítio arqueológico localizado a 40 km da Cidade do México, no México, declarado Património da Humanidade pela UNESCO em 1987.

Teotihuacan foi a maior cidade conhecida da época Pré-Colombiana na América e o nome Teotihuacan é também usado para referir a civilização desta cidade dominante, a qual estendeu a sua influência sobre grande parte da Mesoamérica.

A cidade está situada no que é hoje o município de San Juan Teotihuacán, no Estado do México, México, 40 km a nordeste da Cidade do México, ocupando uma área total de 82.66 km².


História


Mapa mostrando Teotihuacan e outros assentamentos do período clássica.Existem evidências arqueológicas de que Teotihuacan terá sido um local multi-étnico, incluindo Zapotecas, Mixtecas, Maias e mesmo Nahuas, por exemplo. Os Totonacas sempre afirmaram que haviam sido eles a construir esta cidade, o que era corroborado pelos Astecas. Na antiguidade esta cidade foi também conhecida pelo nome Tollan, nome este também usado séculos depois para designar a capital Tolteca, Tula. Considera-se que Teotihuacan é a sede da civilização Clássica no Vale do México (o período clássico vai de 292 a.C. até ao ano 900). O primeiro povoado data do ano 600 a.C. Foi um povoamento estratégico com acesso ao rico sistema lacustre do Vale do México, a nascentes de água próximas e numerosas, ao vale de Puebla e à costa de Veracruz. Nas imediações abundavam a obsidiana e a argila, matérias-primas para os seus utensílios.

Todos os diferentes povos que ocuparam as terras mexicanas eram oriundos do norte do continente americano. Alguns deles ficaram por aí, continuando as suas tradições de nómadas. Os que chegaram às terras mais a sul, as terras do México, tornaram-se sedentários e evoluíram em direcção a um sistema cultural que teve o seu apogeu na civilização de Teotihuacan. Aqueles povos ergueram no meio da planície, montes de terra sem muros de retenção. Crê-se que estes montes foram murados por civilizações mais avançadas até à formação das pirâmides. O padre franciscano Bernardino Sahagún, chegado ao México em 1529 recolheu da boca dos nobres astecas muitas lendas e muita da história dos seus antepassados. É o padre Sahagún quem conta que ali se enterravam os principais senhores em túmulos de terra. Esses nobres eram canonizados como deuses e não morriam mas despertavam de um sonho e convertiam-se em espíritos ou deuses. Para os astecas tratava-se de um local lendário e acreditavam firmemente que aí havia sido criado o Quinto Sol, ou Quinto Mundo, ou época actual.

O quinto Sol
As civilizações mexicanas tinham uma lenda, segundo a qual, uma primeira geração de homens havia sido destruída em tempos remotos por Jaguares (Primeiro Sol). A geração seguinte fora destruída por furacões ou Vento (Segundo Sol). Uma terceira por erupções vulcânicas ou Fogo (Terceiro Sol). A quarta havia desaparecido com um dilúvio de Água (Quarto Sol). Estes sóis de cada uma das idades não eram como o sol actual que aquece temperadamente e que dá vida; este último sol teria sido criado em Teotihuacan (Quinto Sol).

A expansão

Teotihuacan, vista da via de entrada dos mortos a partir da pirâmide da Lua.Os historiadores concluíram que os fundadores desta civilização faziam parte de um povo do qual não se tem qualquer conhecimento. Estão certos de que não foram nem os olmecas nem os toltecas. Sabe-se, a partir dos dados obtidos a partir de escavações, que o mais antigo de Teotihuacan é anterior à cultura Tolteca. Aquela civilização organizava a sua religião por confrarias. Nos primeiros séculos da nossa era, Teotihuacan passou a ser um estado imperialista que se expandiu grandemente para lá das suas fronteiras. Durante o seu apogeu influenciou muito povos vizinhos e inspirou outras culturas tendo ainda legado conhecimentos científicos e culturais às sociedades posteriores. Por esta razão, é frequente encontrar por todo o território mexicano rastos e evidências desta cultura.

A expansão do império de Teotihuacan foi conseguida, não pelas armas, mas pelo uso sábio do comércio e da religião. Quando a cidade se tornou grande e poderosa, as casas passaram a ser edifícios de pedra substituindo cabanas de madeira e palha. A classe governante, a aristocracia, vivia num bairro rodeado por uma muralha, construído nas proximidades do que actualmente se designa por calçada dos Mortos. Os seus palácios eram ricamente decorados com pinturas murais onde se encontravam representadas figuras de determinados animais, deuses e outros personagens religiosos. O resto da população vivia em construções tipo apartamento de um só piso em que chegavam a juntar-se entre 60 a 100 indivíduos. A certa altura existiriam cerca de 2000 construções deste tipo. No centro tinham um pátio e um ou dois templos.

A decadência

Pirâmide da Lua vista da Pirâmide do Sol.Cerca do ano 650 começou paulatinamente a sua decadência. O número de habitantes foi diminuindo, devido a factores de ordem social e climática. No século VIII encontra-se já no seu ocaso, ainda que o vale nunca foi abandonado. Não se conhece muito bem qual a causa da sua decadência e posterior total destruição. Os historiadores pensam que talvez tenha acontecido uma invasão, ou que o solo se esgotou acabando assim os recursos agrícolas ou ainda, que simplesmente tenha havido uma má administração. A verdade é que com o declínio de Teotihuacan, outros centros que dela dependiam cultural e comercialmente entraram também por sua vez em declínio, como Monte Albán e inclusivamente a civilização Maia.


A lenda

Foi também o padre Sahagún quem nos deu a conhecer a bonita lenda que nos fala da criação do Sol e da Lua, os deuses a quem foram dedicadas as duas magníficas pirâmides. A lenda reza assim:

Antes que existisse dia, os deuses reuniram-se em Teotihuacan e disseram, "Quem iluminará o mundo?". Um deus rico (Tecciztecatl) disse "Eu me encarregarei de iluminar o mundo". "Quem será o outro?", e como ninguém respondia, nomearam um outro deus pobre e sarnento (Nanahuatzin). Depois da nomeação, os dois começaram a fazer penitência e a rezar. O deus rico ofereceu penas valiosas de uma ave chamada quetzal, pepitas de ouro, pedras preciosas, coral e incenso de copal. O deus sarnento por seu lado, oferecia canas verdes, bolas de feno, espinhos de maguei cobertos com o seu sangue e no lugar de incenso oferecia as crostas das suas pústulas. À meia-noite terminou a penitência e começaram os rituais. Os deuses ofereceram ao deus rico bela plumagem e um casaco de linho enquanto que ao deus pobre era oferecida uma estola de papel. Depois, junto ao fogo, ordenaram ao deus rico que se atirara a ele. Este teve medo e recuou. Voltou a tentar e mais uma vez recuou, isto por quatro vezes. Chegou então a vez de Nanahuatzin, que fechou os olhos e se atirou ao fogo sendo consumido por este. Quando o deus rico viu isto, imitou-o. De seguida entrou no fogo uma águia, que também se queimou (e é por isso que as águias têm as penas foscas, de cor morena muito escura); de seguida entrou um jaguar que se chamuscou e ficou manchado de branco e negro. Então os deuses sentaram-se à espera para ver de onde sairia Nanahuatzin; olhando para oriente viram aparecer o sol com uma cor forte; radiava luz em todas as direcções e não conseguiam olhar directamente para ele. Voltaram a olhar para oriente e viram aparecer a Lua. Ao princípio os dois deuses resplandeciam com igual intensidade, mas um dos deuses presentes atirou um coelho à cara do deus rico e desta maneira diminuiu o seu brilho. Todos ficaram quietos; depois decidiram morrer para assim dar a vida ao Sol e à Lua. Foi o Vento que os matou e que em seguida começou a soprar, fazendo deslocar primeiro o Sol e mais tarde a Lua. Por tudo isto é que o Sol nasce durante o dia e a Lua mais tarde, durante a noite.


Vista panorâmica a partir do cume da pirâmide do Sol, com a Pirâmide da Lua a direita.[editar] A cidade e a sociedade

Maquete mostrando a cidade em seu auge.A partir sua configuração actual pode deduzir-se que o trabalho de planificação foi cuidadoso. Destacam-se quatro zonas ou eixos principais. De norte a sul estende-se a avenida principal, a calçada dos mortos. Recentemente foi descoberto, perpendicular a aquela, um outro eixo, constituído por dois arruamentos que atravessam a cidadela e que não são actualmente visíveis. Foram designadas pelos arqueólogos de Avenida Este e Avenida Oeste.

A cidade era claramente dividida em bairros e centro cerimonial religioso, onde se podiam encontrar os edifícios de actividades administrativas e os grandes palácios, para além dos templos e grandes pirâmides.

Os sacerdotes tinham um papel muito destacado no que tocava à religião e administração. Os arquitectos e os artistas eram alvo de elevada consideração e possuíam oficinas especializadas. No que toca ao corpo militar desta sociedade conhece-se muito pouco. Sabe-se que não se tratava de uma sociedade militarista ainda que na época final apareceram, mais frequentemente, representações de militares nas pinturas murais.


Os monumentos
A Calçada dos Mortos


Calçada dos MortosConhecida também como a "Rua dos Mortos", foi o verdadeiro eixo central da cidade, bem como o seu centro cerimonial. Encontrava-se flanqueada pelas maiores construções de toda a América Central. A organização urbana desta grande cidade influenciou grandemente toda a América Central.

Esta avenida tem o seu início no recinto da pirâmide da Lua e termina num recinto a que os espanhóis do século XVI chamaram Cidadela. O seu comprimento é de 4 km, com uma largura total de 45 m. Está orientada 15º 30' a oriente do norte astronómico, como aliás ocorre com quase todas as construções aqui encontradas. Ao longo da rua encontram-se os edifícios mais importantes que albergavam templos, palácios e casas de personagens importantes. Além destes, também as duas grandes pirâmides, a Casa dos Sacerdotes, o palácio de Quetzalpapalotl (borboleta quetzal), o palácio dos Jaguares, a estrutura dos Caracóis emplumados, o templo de Quetzalcóatl, a cidadela e muitas outras edificações que no seu tempo eram de grande beleza, se situam junto a esta avenida. Num dos aposentos foram encontrados pisos construídos com duas camadas de mica com 6 cm de espessura, mais tarde cobertas com pavimento de tezontle.

As grandes pirâmides
Os seus núcleos estão feitos de adobe. Posteriormente foram revestidas com estuque e pedra, tendo sido acrescentado um friso adornado por relevos com motivos geométricos. Foram construídas como base para um templo que se situava na plataforma. Os conquistadores espanhóis, no século XVI, ainda chegaram a ver os ídolos do Sol e da Lua. Segundo eles, eram feitos de pedra coberta de ouro e o ídolo do Sol tinha uma cavidade no peito na qual se podia ver uma imagem do astro feita de fino ouro. Ainda segundo eles, eram também visíveis plataformas de mais de 2000 pirâmides secundárias, todas situadas ao redor das duas mais importantes, do Sol e da Lua.

A Pirâmide do Sol
Ver artigo principal: Pirâmide do Sol

Pirâmide do SolTrata-se da maior das pirâmides da cidade. A sua estrutura é a mais volumosa de todo o recinto e é também a segunda em tamanho de todo o México, apenas superada pela Pirâmide de Tepanapa de Cholula. Está orientada para o ponto exacto onde o Sol se põe.

Tem 65 m de altura e no vértice superior existiu um templo. O seu núcleo é de adobe e era totalmente revestida de estuque pintado.

Estudos e escavações levados a cabo em 1971, conduziram à descoberta de uma gruta sob a pirâmide. A partir desta gruta e através de quatro portas dispostas como pétalas de uma flor, tem-se acesso a outras tantas salas. O acesso à gruta é feito através de um poço com 7 m de altura situado junto às escadas na base da pirâmide.

A Pirâmide da Lua

Ainda que menor que a pirâmide do Sol, os seus vértices encontram-se à mesma cota, pois está construída em terreno mais elevado. Tem uma altura de 45 m. Junto a esta pirâmide foi encontrada uma estátua chamada deusa da Agricultura, que os arqueólogos acreditam ser da época Tolteca primitiva.

Esta pirâmide situa-se bastante perto da pirâmide do Sol, fechando o lado norte do recinto da cidade. Desde a sua esplanada inicia-se o percurso pelo eixo principal, a Calçada dos Mortos.

A Cidadela

A CidadelaSitua-se no topo sul da calçada dos Mortos. Foi assim denominada pelos conquistadores espanhóis do século XVI, que julgavam que este espaço rectangular era uma instalação militar. É constituída por um pátio com casas à sua volta, onde se supõe que viviam os sacerdotes e os governantes. No seu lado este encontra-se o templo de Quetzalcóatl.

Palácio de Quetzalpapálotl

Palácio de QuetzalpapálotlTambém designado da Borboleta Quetzal ou Borboleta emplumada. Situado a oeste da praça da pirâmide da Lua. Trata-se provavelmente do edifício mais luxuoso e um dos mais importantes da cidade. Terá sido a residência de um personagem notável e influente. Encontra-se amplamente decorado com murais muito bem preservados, sobretudo no que toca à cor vermelha que era a cor preferida desta civilização. As zonas baixas do edifício conservam a cor original. Tem um pátio, chamado pátio dos pilares; estes estão decorados com belos baixos-relevos. No centro pode ver-se a representação do deus Quetzalpapalotl com os símbolos que o relacionam com a água. Este palácio constitui um bom exemplo do que deveria ser a decoração teotihuacana.

Palácio dos Jaguares

Murais do Palácio dos Jaguares - Jaguares com plumas tocando instrumentos de conchas com penasIgualmente situado no lado oeste da praça da pirâmide da Lua. Em ambos lados da porta da entrada vêem-se duas imagens de felinos bastante grandes, com as cabeças emplumadas; com as patas sustentam uma concha de caracol, através da qual parecem soprar, como se de um instrumento musical se tratasse. No dorso e na cauda são visíveis incrustações de conchas do mar. Na bordadura da parte superior do mural podem ver-se os símbolos do deus da chuva e num glifo vêem-se, como decoração, plumas que representam o ano solar teotihuacano.

Edifício dos caracóis emplumados
Trata-se da estrutura mais antiga de todas as que formam a cidade de Teotihuacan. O acesso é feito por um túnel situado por baixo do Palácio de Quetzalpapálotl. Parece ter pertencido a um templo ricamente decorado. Podem ver-se ali imagens simbólicas de instrumentos musicais em forma de caracol, com boquilhas e elegantes plumas. Na parte inferior da estrutura há uma plataforma profusamente decorada com um grande número de aves que se pensa serem papagaios. Destes brota água em abundância. Segundo os arqueólogos é um dos templos mais formosos da zona.

O templo de Quetzalcóatl

Templo de QuetzalcóatlEncontra-se a uma certa distância das pirâmides, na calçada dos Mortos, tendo sido descoberto em 1920. Encontrava-se até então sob uma pirâmide de paredes lisas, sem qualquer decoração.

Ao descobrir Teotihuacan, os toltecas adoptaram a cidade como sua e como cidade santa. Passaram a enterrar ali os seus grandes senhores, tendo sido por eles construído este templo. Foi mandado construir pelo rei Mitl (770- 829). Quando foi descoberto, veio à luz a sua decoração de mosaicos de pedras, as cabeças e símbolos divinos do deus Tláloc (o deus da chuva e senhor do trovão e divindade do vale do México) e do deus Quetzalcóatl (a estrela da manhã, a serpente emplumada, génio nacional). Este último deus seria adoptado pelos astecas, que acreditaram vê-lo na figura de Hernán Cortés.

Encontrava-se também no templo um artefacto muito antigo em forma de rã, razão pela qual nos tempos anteriores à conquista espanhola este templo era conhecido como o templo da rã. Conhece-se este facto graças à descrição feita nas suas crónicas por uma personagem muito erudita de finais de 1600 chamado Ixtlilxochitl, cultíssimo descendente dos reis de Texcoco.


Detalhes do Templo de QuetzalcóatlSegundo ele, A rã do templo construído pelo rei Mitl em Teotihuacan, era de esmeralda, tendo sido encontrada pelos espanhóis, que deram boa conta dela. Efectivamente, a rã era um animal associado aos deuses da água; há mesmo especialistas que asseguram que Tláloc representa este animal. Os toltecas consideravam-na a deusa da água. As rãs anunciavam as chuvas. Em algumas festividades ofereciam estes pequenos animais aos deuses, depois de assados. Os mazatecas comiam as rãs e cobras vivas durante a celebração de uma festividade chamada atamalcualiztli.

Na crónica referida, Ixtlilxóchiltl acrescenta que numa montanha a este de Texcoco, chamada monte de Tláloc, havia uma grande estátua deste deus, talhada em lava de cor branca. Trata-se da estátua descoberta no século XX e que actualmente se encontra na entrada do Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, pesando 300 toneladas. Este templo é de um gosto e cultura muito diferentes da dos monumentos primitivos de Teotihuacan.

As máscaras

Máscara de pedra encontrada em Teotihuacan.Teotihuacan é a cidade dos deuses e também a cidade dos mortos, aqueles que passam a ser teutl, isto é, heróis divinizados. Por estas razões, ao enterrar aqui pessoas notáveis, supunha-se que estas tinham categoria suficiente para converter-se em teutl; mas para que assim fosse era necessário que fizessem a passagem levando consigo uma máscara, pois os deuses nunca mostram a sua cara, cobrindo-a com uma máscara. Por este motivo os grandes senhores enterrados em Teotihuacan foram sempre providos de máscaras, podendo assim aceder a uma existência heróica além-túmulo.

Em todas as necrópoles pré-cortesianas foram encontradas, sobre os cadáveres, máscaras de vários tipos e de grande tamanho, nunca mais pequenas que o tamanho natural de uma cara. Para os povos índios do sudoeste dos Estados Unidos, falar de máscaras era falar de deuses. Na cultura grega da antiguidade também se utilizavam máscaras no teatro, quando a representação se convertia em acto religioso. Para os povos orientais, a máscara sempre teve um poder mágico. Mesmo no teatro italiano do Renascimento os personagens protagonistas por excelência, Pierrot e Arlequim, usavam máscara, como representação mais divina que humana, enquanto que os outros personagens (Colombina, Polichinelo), não a usavam.

No entanto, as máscaras de Teotihuacan são de uma beleza excepcional. Nunca reproduzem os traços especiais de cada indivíduo mas sim os traços gerais de cada povo. As suas linhas são correctas e mostram o retrato físico e espiritual de uma estirpe. Em Teotihuacan foram capazes de talhar estas máscaras em pedras duríssimas e de grande qualidade, escolhidas cuidadosamente de acordo com a sua cor natural e iridescências apresentadas. As máscaras que haviam sido feitas de pedra menos dura e de pior qualidade foram posteriormente estucadas e pintadas. Outras eram revestidas de mosaicos de turquesas, coral e obsidiana:

Turquesa, a cor de Tláloc (deus da chuva e da água).
Vermelho (coral), a cor de Xiuhtecutli (deus do fogo).
Negro, a cor do Quetzal (O Quetzal é uma ave de bela plumagem; no entanto Quetzal é um nome genérico também aplicado à plumagem propriamente dita).
O historiador de Arte José Pijoan, no volume X da colecção Suma Artis, descreve a descoberta de todas estas máscaras em Teotihuacan defendendo que são os objectos de arte mais preciosos de todos os encontrados no México.

Polémica sobre Tollan
Em 1941, um grupo de antropólogos mexicanos designou a cidade de Tula, no estado de Hidalgo, como sendo Tollan, a capital mítica dos toltecas, mas alguns arqueólogos, como Laurette Séjourné criticaram esta afirmação, fazendo notar que, após várias etapas de escavação, não se tinha conseguido revelar uma cidade que justificasse a lenda dos toltecas, afirmando por sua vez, que a origem de Tollan e da lenda deveria situar-se em Teotihuacan, sendo Tula um dos refúgios dos sobreviventes de Teotihuacan que, por essa razão, se diziam toltecas.

Actualmente, o historiador mexicano Enrique Florescano, do Instituto Mexicano de História, retomou esta interpretação, baseando-se na em textos maias anteriores a Tula, que se referem a Teotihuacan como Tollan.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teotihuacan

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Priorado De Sião

O “Priorado De Sião”, foi fundado em 1099 por um de seus herdeiros em Jerusalém, o Rei Godofredo de Boullion que, temendo que este segredo viesse a ser destruído, fundou essa Sociedade com o fim de preservá-lo. Nesta época, o Priorado tomou conhecimento de documentos que provavam a autenticidade da história, que se encontrava nas ruínas do Templo de Herodes, que havia sido construído sobre as ruínas do Templo de Salomão. Juraram que os encontrariam e os guardariam de perigos, um deles representado pela própria Igreja. Para recuperar esses documentos, criaram um grupo de nove Cavaleiros, chamada a “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do templo de Salomão”, mais conhecida como “A Ordem dos Cavaleiros Templários”.

Normalmente, se ensina que esta Ordem foi criada para proteger a Terra Santa, mas é um equívoco.

Ninguém sabe se conseguiram recuperar estes documentos, a não ser os pertencentes dessas Ordens Secretas.

Por volta do século XIV, o Papa Clemente V, decidiu acabar com os Templários que tinham ficado muito poderosos. Assim, no dia 13 de outubro de 1307, estes documentos, supostamente, foram abertos e, horrorizado pela iminente perda de poder da Igreja, o Papa Clemente os acusou de sodomia, culto ao diabo, etc... Mandou prender os Templários, torturá-los e queimá-los como hereges. Entretanto, eles continuam bem vivos usando outras fachadas.

Também supostamente, os documentos foram salvos pelo Priorado que possuía membros infiltrados no Vaticano e levados para La Rochelle (França).

Por mil anos estes segredos permaneceram escondidos, passando de geração em geração, com o nome de SANGREAL, que é o mesmo que SANGUE REAL, mais conhecido como SANTO GRAAL.

Leonardo Da Vinci, um dos membros mais importantes e atuantes do Priorado.

Da Vinci assim como outros tantos artistas famosos e outras personalidades marcantes da história, fizeram e fazem parte dessa sociedade secreta chamada: ”Priorado de Sião”, que foi fundada na Europa em 1099. Existem os “Dossiês Secretos” que se encontram na Biblioteca Nacional de Paris, que identificam certos membros desta Sociedade: Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo, entre muitos outros.

Outro fato interessante, é que o símbolo usado pelo Priorado, é uma flor de lis com as letras "PS". Esta mesma flor foi usada na simbologia da Revolução Francesa que teve como principal mentor, o Conde de Saint Germain, que foi o lendário Mago Merlim dos Cavaleiros Templários da Távola Redonda. Coincidência ou mais uma prova de que os Mestres estão por trás de todos os mistérios, protegendo-os e divulgando-os a quem tiver olhos e ouvidos para percebê-los.


A história do Priorado de Sião começa em 1956, quando ganhou força na França a teoria conspiratória expressa nos chamados "dossiês secretos", que provariam a ligação entre o Priorado e descendentes de Cristo. A entidade protegeria a linhagem divina esperando o momento certo para anunciar a segunda vinda do messias e a queda da Igreja Católica, acusada de usurpar a herança sagrada.

Segundo o livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, de Michael Baygent, Henry Lincoln e Richard Leigh, os dossiês foram escritos por um certo Leo Schidlof, que pouco antes de morrer, em 1966, os teria colocado em uma maleta confiada ao courier Fakhar il Islam, que os entregaria a um agente do Priorado em Genebra. Segundo o livro, Fakhar não chegou ao seu destino e em 20 de fevereiro de 1967 seu corpo foi achado decapitado em uma ferrovia em Melan, fato registrado em jornais da época. A maleta com os documentos, se é que existiu, jamais foi encontrada.

Segundo Brown, o Priorado é uma sociedade secreta originada a partir dos próprios Cavaleiros Templários, com relações com os rosa-cruzes e a Maçonaria.

O único fato concreto sobre o Priorado de Sião é sua menção no Journal Officiel, publicação do governo francês na qual todos os grupos e sociedades civis devem ser registrados. Na edição de 20 de julho de 1956, ele é descrito como "Monastério do Sinai. Objetivos: Estudos e Ajuda Mútua a Membros". Em 1989, Pierre Plantard, que se auto proclamava grão-mestre da ordem, afirmou que a organização existia e fora fundada em 1681. Plantard seria o 34º grão-mestre de uma ordem que supostamente teve em seus quadros figuras como o alquimista Nicolas Flamel, Da Vinci, o físico Isaac Newton e o escritor Victor Hugo. Nada disso, no entanto, tem qualquer base comprovada.

O Priorado de Sião era composto por: 4 pessoas, 1 Grão Mestre e 3 Senescais.

FONTE: http://ocultismonodiva.forumeiros.com/t20-o-santo-graal-parte-1-o-priorado-de-siao

TOM JOBIM

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim



Nascimento: Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927

Falecimento: Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994


Mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.

É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores do movimento da bossa nova. É praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical.

Biografia
Nascido no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, Tom mudou-se com a família no ano seguinte para Ipanema, onde foi criado. A ausência do pai, Jorge de Oliveira Jobim, durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento, desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano em aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.

Vida pessoal
No dia 15 de outubro de 1949, Antônio Carlos Jobim casou-se com Thereza de Otero Hermanny (1985), com quem teve dois filhos, Paulo (n. 1950) e Elizabeth (1957).

Em 30 de abril de 1986, ele casou-se com a fotógrafa e vocalista da Banda Nova, Ana Beatriz Lontra, que tinha a mesma idade de sua filha Elizabeth. Tom e sua segunda esposa tiveram dois filhos juntos, João Francisco (1979-1998) e Maria Luiza (1987).

Declarou em entrevista à TV Globo, em 1987, que o Rio de Janeiro onde viveu sua infância era muito diferente do Rio que se encontrava na época da entrevista.

Trajetória profissional
Pensou em trabalhar como arquiteto, chegando a cursar o primeiro ano da faculdade e até a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e resolveu ser pianista. Tocava em bares e boates em Copacabana, como no Beco das Garrafas no início dos anos 1950, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental, onde trabalhou com Sávio Silveira. Além dos arranjos, também tinha a função de transcrever para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical. Datam dessa época as primeiras composições, sendo a primeira gravada "Incerteza", uma parceria com Newton Mendonça, na voz de Mauricy Moura.

Depois da Continental, foi para a Odeon. Entretanto, não tinha tanto tempo para se dedicar à composição, que lhe interessava mais. É nesse época que compõe alguns sambas, em parceria de Billy Blanco: Tereza da Praia, gravada por Lúcio Alves e Dick Farney pela Continental (1954), Solidão e a Sinfonia do Rio de Janeiro. Tereza da Praia o primeiro sucesso. Depois disso, ocorreram outras parcerias, como com a cantora e compositora Dolores Duran, na canção Se é por Falta de Adeus.

Em 1956 musicou a peça Orfeu da Conceição com Vinícius de Moraes, que se tornou um de seus parceiros mais constantes. Dessa peça fez bastante sucesso a canção antológica Se Todos Fossem Iguais a Você, gravada diversas vezes. Tom Jobim fez parte do núcleo embrionário da bossa nova. O LP Canção do Amor Demais (1958), em parceria com Vinícius, e interpretações de Elizeth Cardoso, foi acompanhado pelo violão de um baiano até então desconhecido, João Gilberto. A orquestração é considerada um marco inaugural da bossa nova, pela originalidade das melodias e harmonias. Inclui, entre outras, Canção do Amor Demais, Chega de Saudade e Eu Não Existo sem Você. A consolidação da bossa nova como estilo musical veio logo em seguida com o 78 rotações Chega de Saudade, interpretado por João Gilberto, lançado em 1959, com arranjos e direção musical de Tom, selou os rumos que a música popular brasileira tomaria dali para frente. No mesmo ano foi a vez de Sílvia Telles gravar Amor de Gente Moça, um disco com 12 canções de Tom, entre elas "Só em Teus Braços", "Dindi" (com Aloysio de Oliveira) e "A Felicidade" (com Vinícius).

Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: "Garota de Ipanema". Nos anos de 1962 e 1963 a quantidade de "clássicos" produzidos por Tom é impressionante: "Samba do Avião", "Só Danço Samba" (com Vinícius), "Ela é Carioca" (com Vinícius), "O Morro Não Tem Vez", "Inútil Paisagem" (com Aloysio), "Vivo Sonhando". Nos Estados Unidos gravou discos (o primeiro individual foi The Composer of Desafinado, Plays, de 1965), participou de espetáculos e fundou sua própria editora, a Corcovado Music.

O sucesso fora do Brasil o fez voltar aos EUA em 1967 para gravar com um dos grandes mitos americanos, Frank Sinatra. O disco Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim, com arranjos de Claus Ogerman, incluiu versões em inglês das canções de Tom ("The Girl From Ipanema", "How Insensitive", "Dindi", "Quiet Night of Quiet Stars") e composições americanas, como "I Concentrate On You", de Cole Porter. No fim dos anos 1960, depois de lançar o disco Wave (com a faixa-título, Triste, Lamento entre outras instrumentais), participou de festivais no Brasil, conquistando o primeiro lugar no III Festival Internacional da Canção (Rede Globo), com Sabiá, parceria com Chico Buarque, interpretado por Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. Sabiá conquistou o júri, mas não o público, que vaiou ostensivamente a interpretação diante dos constrangidos compositores.

Aprofundando seus estudos musicais, adquirindo influências de compositores eruditos, principalmente Villa-Lobos e Debussy, Tom Jobim prosseguiu gravando e compondo músicas vocais e instrumentais de rara inspiração, juntando harmonias do jazz (Stone Flower) e elementos tipicamente brasileiros, fruto de suas pesquisas sobre a cultura brasileira. É o caso de "Matita Perê" e "Urubu", lançados na década de 1970, que marcam a aliança entre sua sofisticação harmônica e sua qualidade de letrista. São desses dois discos Águas de Março, Ana Luiza, Lígia, Correnteza, O Boto, Ângela. Também nessa época grava discos com outros artistas, como Elis e Tom, com Elis Regina, Miúcha e Tom Jobim e Edu e Tom, com Edu Lobo.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.


Túmulo de Tom Jobim no Cemitério São João Batista, RJ.Em 1987, lançou Passarim, obra de um compositor já consagrado, que pode desenvolver seu trabalho sem qualquer receio, acompanhado por uma banda grande, a Banda Nova. Além da faixa-título, Gabriela, Luiza, Chansong, Borzeguim e Anos Dourados (com Chico Buarque) são os destaques. Em 1992 foi enredo da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Seu último álbum, Antônio Brasileiro, foi lançado em 1994, pouco antes da sua morte, em dezembro, de parada cardíaca, quando estava se recuperando de um câncer de bexiga no Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque.

Algumas biografias foram publicadas, entre elas Antônio Carlos Jobim, um Homem Iluminado, de sua irmã Helena Jobim, Antônio Carlos Jobim - Uma Biografia, de Sérgio Cabral, e Tons sobre Tom, de Márcia Cezimbra, Tárik de Souza e Tessy Callado.

Antônio Carlos Jobim era doutor «honoris causa» pela Universidade Nova de Lisboa / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, por volta de 1991.

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro foi renomeado Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim ' junto ao Congresso Nacional por uma comissão de notáveis, formada por Chico Buarque, Oscar Niemeyer, João Ubaldo Ribeiro, Antônio Cândido, Antônio Houaiss e Edu Lobo, criada e pessoalmente coordenada pelo crítico Ricardo Cravo Albin.

Composições consagradas
"Chega de Saudade" (1957), o marco inicial da bossa nova
"Água de Beber"
"Desafinado" (1959), vencedora de três prêmios Grammy
"Samba de Uma Nota Só" (1959)
"A Felicidade" e "O Nosso Amor", do filme Orfeu Negro (1959)
"Insensatez" (com Vinícius de Moraes) (1960)
"Garota de Ipanema" (com Vinícius de Moraes) (1963)
"Fotografia" (1965)
"Triste" (1967)
"Wave" (1967)
"Águas de Março" (1970)
"Luiza"
"Corcovado"
"Dindi"
"Retrato em Branco e Preto" (com Chico Buarque)
"Samba do Avião"
"Anos Dourados"
"Meditação"
"Só Tinha de Ser com Você" (1974)
"Sabiá"
"Eu sei que vou te amar"
"Falando de amor"
"Ela é carioca"
"Bebel"


Discografia
Álbuns de estúdio
Solo
The Composer of Desafinado, Plays (Verve, 1963)
Antonio Carlos Jobim (Elenco, 1964), reedição brasileira do álbum acima, com capa e título diferentes.
The Wonderful World of Antonio Carlos Jobim (Warner, 1964)
A Certain Mr. Jobim (Warner, 1965)
Antonio Carlos Jobim (Elenco (de Aloysio de Oliveira), 1965)
Wave (A&M/CTI, 1967)
Stone Flower (CTI, 1970)
Tide (A&M/CTI, 1970)
Matita Perê (Philips, 1973)
Jobim (MCA, 1973), reedição estadunidense do álbum acima, com capa e título diferentes. A diferença é que contém uma faixa a mais: "Waters of March".[7]
Urubu (Warner, 1975)
Terra Brasilis (Warner, 1980)
Passarim (PolyGram, 1987)
Antonio Brasileiro (Columbia, 1994)
Inédito (BMG, 1995)

Com parcerias ou como contribuidor
O Pequeno Príncipe (Festa, 1957), um audiolivro cuja trilha sonora foi composta por Jobim.
Sinfonia do Rio de Janeiro (Continental, 1954), parceira com Billy Blanco.
Orfeu da Conceição (Odeon, 1956)
Canção do Amor Demais - Elizete Cardoso (Festa, 1958)
Amor de gente moça - Silvia Telles (Odeon, 1959)
Chega de Saudade - João Gilberto (Odeon, 1959)
Por tôda a minha vida - Lenita Bruno (Festa, 1959)
Brasília - Sinfonia da Alvorada (Columbia, 1960)
O Amor, o Sorriso e a Flor - João Gilberto (Odeon, 1960)
João Gilberto - João Gilberto (Odeon, 1961)
Getz/Gilberto - Stan Getz, João Gilberto (Verve, 1963)
Jazz Samba Encore! (MGM/Verve, 1963)
Caymmi Visita Tom (Elenco, 1965), parceria com Dorival Caymmi e seus filhos, Danilo Caymmi, Dori Caymmi e Nana Caymmi
Garota de Ipanema - vários intérpretes (Philips, 1967), trilha sonora do filme homônimo.
Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim (Reprise, 1967)
The Adventurers (Paramount, 1970), trilha sonora do filme homônimo.
Sinatra & Company - Frank Sinatra e Antonio Carlos Jobim (Reprise, 1971)
Elis & Tom (PolyGram, 1974), parceria com Elis Regina.
Miucha & Antonio Carlos Jobim - vol. I (RCA, 1977), parceria com Miúcha.
Miucha & Tom Jobim - vol. II (RCA, 1979), parceria com Miúcha.
Edu & Tom (PolyGram, 1981), parceria com Edu Lobo.
Gabriela (RCA, 1983), trilha sonora original do filme Gabriela, Cravo e Canela.
O Tempo e o Vento (Som Livre, 1985)

Compactos
Disco de bolso - O Tom de Tom Jobim e o tal de João Bosco (Zen Editora, 1972)

Álbuns ao vivo
Tom, Vinicius, Toquinho, Miucha - gravado ao vivo no Canecão, Rio de Janeiro (Som Livre, 1977)
Rio Revisited - Tom Jobim & Gal Costa (Verve/Polygram, 1989)
Tom Canta Vinícius (Universal, 2000)
Em Minas ao Vivo: Piano e Voz (Biscoito Fino, 2004)
Ao Vivo em Montreal (Biscoito Fino, 2007)

Compilações
Antonio Carlos Jobim: Composer (Warner, 1995)
Sinatra-Jobim Sessions (WEA, 1979)
Meus Primeiros Passos e Compassos (Revivendo, 1997)
Raros Compassos (Revivendo, 2000), lançado em três volumes.

Álbuns de tributo
The Antonio Carlos Jobim Songbook (Verve, 1994) - interpretado por vários artistas, como Ella Fitzgerald, Oscar Peterson e Dizzy Gillespie, incluindo algumas músicas de álbuns que Tom Jobim participou, como o álbum Getz/Gilberto e The Composer of Desafinado, Plays.
Jobim Sinfônico (Biscoito Fino, 2002) - OSESP
Songbook Antonio Carlos Jobim (Lumiar, 1996) - interpretado por vários artistas e lançado em 5 volumes.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_Jobim

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

LINHA ROSA PELAS RUAS DE PARIS

Linha Rosa:
o meridiano e o monumento a Arago
Quem não se lembra dos medalhões da Linha Rosa, que ficaram mundialmente conhecidos ao serem mencionados pelo escritor Dan Brown no livro O Código da Vinci? O termo Linha Rosa (Rose Line) que aparece no livro de Dan Brown corresponde na verdade a Meridienne de France - o meridiano que atravessa a cidade de Paris e que fica situado a 2° 20' 14,025" a leste do meridiano de Greenwich. Dentro do território francês o meridiano tem como pontos extremos as cidades de Dukerque e Perpignan.

O meridiano que atravessa Paris foi definido em 1667 pelos matemáticos da Academia Francesa na época da construção do Observatoire de Paris e até 1884 foi usado como meridiano de referência no cálculo de distâncias geográficas e do sistema métrico. Na Conferência Internacional de Washington de 1884, composta por representantes de 25 países, definiu-se que o primeiro meridiano passaria a ser o de Greenwich ao invés da Meridienne de France. Dentre os países participantes, apenas dois foram oficialmente contrários a essa decisão: França e Brasil.


Este medalhão fica na Cité Internationale Universitaire de Paris.


Os medalhões mostrados no filme e que em determinado momento são seguidos pelo personagem interpretado no cinema por Tom Hanks, compõem um monumento dedicado a François Arago - cientista e homem político francês, que recebeu postumamente essa homenagem por ocasião das comemorações do bicentenário de seu nascimento. François Arago utilizou o meridiano francês para realizar os cálculos do sistema métrico padrão. Além desse monumento, o cientista também teve seu nome gravado na Tour Eiffel e um asteróide foi batizado de 1005 Arago em sua homenagem.


Positivo, este indivíduo foi encontrado vadiando nos fundos da Comédie française.


O monumento a Arago é distribuído pela cidade ao longo do meridiano, sendo formado por uma coluna localizada na Place de l'Île de Sein, de onde partem 135 medalhões de bronze com 12 centímetros de diâmetro. Deste total, 134 medalhões estão cravados no solo parisiense perfilados sobre a Meridienne de France, um apenas não fica no chão - justamente o que está instalado na coluna da Place de l'Île de Sein. A coluna fica alinhada com o Observatoire de Paris, cujo centro também é atravessado pelo meridiano. Os medalhões em homenagem a François Arago foram concebidos pelo artista holandês Jan Dibbets e instalados na cidade de Paris em 1994. Cada medalhão leva o nome de Arago e as indicações de Norte e Sul.

Esse até o Tom Hanks viu, Joãozinho! Com vocês, o medalhão que fica próximo a Piramide do Louvre.

Puxando pela memória me lembro de ter já visto os medalhões em homenagem a Arago também no Jardin du Luxembourg e nas proximidades do Palais Royal - acho até que tem um dentro do Musée du Louvre. Os medalhões podem ser vistos em diversos pontos do 1°, 2°, 6°, 9°, 14° e 18° arrondissements, os quais são atravessados pelo meridiano. Sempre é bacana sermos surpreendidos pelo encontro inesperado com um desses medalhões durante um passeio pela cidade.

Esse aqui costuma ser visto com certa freqüência em Montmartre.

Para quem quiser ficar por dentro do circuito de O Código da Vinci em Paris, o portal francês L'Internaute montou um curioso roteiro passo a passo com muita informação interessante. Tudo com fotos e endereços, além de um comparativo entre a ficção retratada na obra de Dan Brown e a realidade.
FONTE: http://viverparis.blogspot.com/2009/03/linha-rosa-o-meridiano-e-o-monumento.html

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ronald Golias

Ronald Golias




Nome completo José Ronald Golias
Nascimento 4 de Maio de 1929 - São Carlos, SP - Brasil
Falecimento 27 de setembro de 2005 (76 anos) - São Paulo, Brasil

Ocupação Ator e humorista
Cônjuge Lúcia Melo Machado
Trabalhos notáveis Carlos Bronco (Família Trapo)
Pacífico (Escolinha do Golias e A Praça É Nossa)

José Ronald Golias ou simplesmente Ronald Golias foi um humorista brasileiro, considerado um dos pioneiros da televisão no país.

Juventude e começo de carreira

Nascido em família humilde, era filho de Conceição D'Aparecida Golias e Arlindo Golias. O pai, fã do artista Ronald Colman, resolveu chamar o filho de Ronald. Na hora do batismo, no entanto, o padre teria implicado pois o nome não tinha vínculos com bíblia. Decidiu-se então que ele chamaria-se José Ronald. Sua estréia nos palcos foi aos 8 anos de idade, como artista amador, na Escola Dante Alighieri em São Carlos.

Mudou-se para São Paulo em 1940. Trabalhando como alfaiate e funileiro, começou a praticar natação no Clube Regatas Tietê, onde posteriormente entraria para o grupo Acqua Loucos, um dos precursores em espetáculos aquáticos no Brasil. Por sugestão de Golias, as apresentações passaram a ter uma parte com diálogos; suas performances com a trupe acabaram por levá-lo a participar do programa Calouros em Cena, da Rádio Cultura.

Nos anos 50, com o fim dos programas produzidos pela emissora, Golias passou a integrar a equipe de artistas da Rádio Nacional. Foi então que conheceu Manoel da Nóbrega, que em 1957 o convidou a participar do humorístico A Praça da Alegria, que estreara naquele mesmo ano pela TV Paulista.

Cinema e consagração na TV

Golias despontou para a fama a partir de seu trabalho na Praça. Interpretando o inquieto Pacífico (do bordão "Ô Cride, fala pra mãe..."), ele acabou tornando-se uma das estrelas da ainda incipiente televisão brasileira.

Com o sucesso na TV, ele foi convencido por Herbert Richers a entrar para o cinema. A iniciativa a princípio foi complicada; com agenda ocupada na televisão, o humorista enfrentou dificuldades em conciliar as gravações. Seu primeiro filme foi a comédia Um Marido Barra Limpa (1957), de Luís Sérgio Person. Participou também de Os Três Cangaceiros (1961), de Victor Lima, quando contracenou com Ankito e Grande Otelo. Entre seus últimos trabalhos cinematográficos estão O Dono da Bola (1961) e Golias contra o Homem das Bolinhas (1969).

Não alcançando grande impacto no cinema, a atenção de Golias voltou-se novamente para a televisão. Trouxe consigo das telas o personagem Carlos Bronco Dinossauro, que acabaria tornando-se um dos destaques da Família Trapo, programa exibido pela TV Record entre 1967 e 1971. Contracenando com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni, Golias consagrou-se definitivamente como um dos mais célebres humoristas do Brasil.

Trabalhos posteriores

"Pacífico", um dos mais marcantes personagens de Golias

Em 1979, Golias protagonizou na Globo o seriado Superbronco. Criado por Boni, o programa foi considerado um fracasso, durando apenas 29 episódios. Nos anos 80 foi para a Bandeirantes, onde estrelou o humorístico Bronco.

Em junho de 1990, passou a integrar o elenco fixo da Praça é Nossa, no SBT, onde permaneceu até 2005 interpretando personagens como O Profeta, Bronco, Pacífico e Professor Bartolomeu. Nesse meio tempo, foi protagonista na mesma emissora dos humorísticos Escolinha do Golias (com Nair Bello) e Meu Cunhado (com Moacyr Franco).

Doença e morte
Na época da estréia de Meu Cunhado, em abril de 2004, Golias sofreu uma cirurgia para a implantação de um marcapasso. No mês seguinte voltou a ser internado em razão de um coágulo no cérebro. Seu estado de saúde a partir de então passou a se agravar.

Em 8 de setembro de 2005, Golias foi internado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Com quadro de infecção pulmonar, ele viria a morrer no final do mesmo mês em decorrência de uma infecção generalizada. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.

Homenagens
Em 16 de setembro de 2007 a prefeitura de São Carlos inaugurou a praça Ronald Golias em homenagem ao humorista no bairro de cidade Aracy, e também está criando o Museu Ronald Golias na rua Geminiano Costa, 401 (na casa onde Golias residiu).

A cidade paulista de Serra Negra o homenageia com uma estátua em bronze, em tamanho real, onde está sentado em um banco da praça em frente à prefeitura da mesma cidade, com um olhar contagiante.

A partir de 2007, o SBT passou a retransmitir a Escolinha do Golias com muito sucesso. Apoiado nesse sucesso do programa, a TV Bandeirantes também decidiu repassar o programa Bronco no mesmo ano.

Filmografia
1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas (de Victor Lima)
1968 - Agnaldo, Perigo à Vista (participação) (de Reynaldo Paes de Barros)
1967 - Marido Barra-Limpa
1963 - O Homem Que Roubou a Copa do Mundo (de Victor Lima)
1962 - Os Cosmonautas (de Victor Lima)
1961 - O Dono da Bola (de J.B. Tanko)
1961 - Os Três Cangaceiros (de Victor Lima)
1960 - Tudo Legal (de Victor Lima)
1958 - Vou Te Contá (de Alfredo Palácios)
1957 - Um Marido Barra-Limpa (de Renato Grechi)

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Golias