domingo, 26 de dezembro de 2010

Sean Connery - Agente 007

Sean Connery - Agente 007

Thomas Sean Connery
Nasceu: Edimburgo, 25 de agosto de 1930 - é um ator britânico, nascido na Escócia. É famoso desde a década de 1960 pelo papel no cinema do agente secreto do MI-6 britânico, James Bond, criado pelo escritor Ian Fleming.

Nestes mais de quarenta anos de estrelato, Connery construiu uma sólida carreira cinematográfica após deixar o personagem de 007 em 1971, estrelando filmes importantes e populares nos anos seguintes como O Homem que Queria Ser Rei, O Nome da Rosa , Os Intocáveis e Caçada ao Outubro Vermelho , entre outros. Por sua contribuição às artes cinematográficas e ao Império Britânico, foi sagrado Sir pela Rainha Elizabeth II em 2000, apesar de ao longo de toda a vida ter lutado pela causa da independência da Escócia do Reino Unido.

Biografia

Filho de pai católico e mãe protestante, Connery começou a vida como leiteiro em sua terra natal e até ter sua primeira oportunidade na vida artística, num musical chamado South Pacific, serviu na Marinha Real, foi motorista de caminhão e modelo vivo para artistas do Colégio de Artes de Edimburgo. Nesta época ele foi terceiro colocado no concurso de Mister Universo de onde, através da insistência de um amigo, saiu para fazer os testes para a peça, que acabou lhe abrindo o caminho para o trabalho de ator nos palcos, na televisão e nas telas de cinema.

Após trabalhos menores no cinema e na televisão inglesa, entre o fim dos anos 50 e começo dos 60, Connery chegou à fama internacional na pele do agente James Bond no filme 007 Contra o Satânico Dr. No em 1962, que inauguraria a mais bem sucedida e longeva série cinematográfica, que resiste há mais de 40 anos, e da qual Connery fez seis filmes oficiais, marcando o personagem de maneira definitiva.

Em 1971, depois de 007 Os Diamantes são Eternos, Connery deixou o personagem (ao menos por doze anos, já que voltaria a ele em 1983, no filme 007 Nunca Diga Nunca Outra Vez, uma refilmagem de 007 Contra a Chantagem Atômica, feita numa produção de menor qualidade e com um Connery já envelhecido e que se revelou um fracasso de crítica e de bilheteria, para investir numa carreira mais diversificada.

A partir do sucesso de O Homem que Queria Ser Rei em 1975, dirigido por John Huston e co-estrelado por seu amigo Michael Caine, sua carreira entrou em ascensão em qualidade e diversidade, fazendo com que Connery se tornasse o único de todos os atores que interpretaram o papel de espião favorito de Sua Majestade a conseguir isso. Nas décadas seguintes, Sean estrelaria sucessos como Highlander , Robin e Marian, O Nome da Rosa, Indiana Jones e a Última Cruzada , Armadilha, A Rocha , Caçada ao Outubro Vermelho, e coroaria a carreira com o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação em Os Intocáveis, com Kevin Costner e Robert de Niro, em 1987, numa cerimônia em que foi aplaudido de pé ao por todos presentes no Dorothy Chandler Pavillion, local da festa de entrega dos prêmios da Academia na época.

Nos últimos anos, após o fracasso comercial e de crítica de seu último filme, A Liga Extraordinária Connery mantém-se afastado do cinema, em parte por sua decepção com o sistema de Hollywood, bem como por sua alegada declaração de que se concentra em escrever um livro sobre sua vida.


Vida pessoal

Sean Connery foi casado por onze anos (entre 1962 e 1973) com a atriz australiana Diane Cilento, com quem teve um filho, Jason Joseph, nascido em janeiro de 1963. Foi um relacionamento conturbado e amargo que levou a atriz a escrever uma autobiografia retratando Connery como um péssimo marido. Desde 1975 ele está casado com a artista franco-tunisiana Michelline Roquebrune Connery. Vive com a mulher em Nassau, nas Bahamas.


Washington, EUA, 2004 - Connery é um dos maiores apoiadores e colaboradores financeiros do Partido Nacional Escocês, que luta pela independência da Escócia. Metade do seu cachê em 007 Os Diamantes São Eternos (na época, 1971, o maior já pago a qualquer ator de cinema, para que ele voltasse ao papel de Bond) foi doado ao partido e para ajuda a crianças carentes da Escócia. A Escócia tem hoje um parlamento próprio e Connery acredita que ela se tornará independente da Grã-Bretanha ainda durante sua vida. Seu apoio ostensivo a esta causa fez com que sua sagração a Cavalheiro do Reino Unido da Grã-Bretanha, que lhe deu o título de Sir, fosse adiada por muitos anos.

Após receber a Legião de Honra do governo francês em 1991, ele foi finalmente agraciado com o título de Sir pela Rainha Elizabeth II, em 5 de julho de 2000, numa cerimônia que, a seu pedido, foi realizada na Escócia e à qual compareceu vestido com um traje típico escocês, um kilt de caça do clã MacLean.

Contudo, seu patriotismo pela Escócia é bastante questionado por opositores políticos na Grã-Bretanha, já que Connery se mudou para lá há anos para fugir das pesadas taxas de imposto de renda do país.

Connery passou por duas importantes operações nos últimos anos: em 1993, foi obrigado a se submeter à radioterapia para eliminar nódulos na garganta e, em 2003, operou os dois olhos de catarata.

Principais premiações

1986 – O Nome da Rosa – BAFTA de melhor ator
1987 – Os Intocáveis – Oscar de melhor ator coadjuvante

Curiosidades

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Connery tem 1,88 m de altura, o que junto com sua compleição física avantajada, olhar penetrante e voz forte e modulada, faz com que as pessoas que tenham algum relacionamento próximo a ele o descrevam como um gigante, como declarou o ator brasileiro José Wilker, que com ele fez o filme O Curandeiro da Selva em 1992; e Wilker não é exatamente um homem baixo.
Como começou a perder os cabelos aos 21 anos, ele usou uma peruca-topete em todos os filmes de 007, desde o primeiro.
James Bond foi a principal inspiração para que George Lucas e Steven Spielberg criassem o herói de calças curtas Indiana Jones. Em sua homenagem, Connery foi o escolhido para viver o pai do herói em Indiana Jones e a Última Cruzada . A declaração de Lucas na época, segundo o próprio ator:
Quem mais poderia ser o pai de Indiana, senão o homem que inspirou tudo isso, o próprio James Bond?

— George Lucas

Uma declaração sua, em entrevista nos anos 80 à jornalista norte-americana Barbara Walters causou grande polêmica na época:
Tudo bem bater numa mulher caso ela mereça ou para mantê-la na linha, mas não se bate numa mulher do mesmo jeito que se bate num homem

— Connery

Na sua autobiografia Nine Lives (Nove Vidas), Diane Cilento afirma que Connery a agrediu em diversas ocasiões. Ele nega veementemente.

Ele foi a principal escolha dos diretores para participar de filmes como Matrix e O Senhor dos Anéis, mas se recusou por "não entender os filmes". Com o grande sucesso dos mesmos, concordou em participar de outro filme na mesma linha, que ele "também não entendia", mas faria para aproveitar a popularidade do tema aventura-fantástica, A Liga Extraordinária.
Tem sido considerado, com mais de 70 anos e careca, um dos homens mais sexies do mundo, em todas as pesquisas realizadas pelas revistas femininas entre suas leitoras. Com bom humor e ironia, toda vez que é lembrado disso, Connery replica: "Bem, não existem muitos homens mortos sexies, existem?"
A frase "Meu nome é Bond, James Bond", dita por ele pela primeira vez em 007 contra o Satânico Dr. No (Dr.No) é considerada pela crítica especializada a mais famosa, conhecida e emblemática da história do cinema - e repetida por todos os Bonds desde então - à frente de frases históricas como "Play it Again, Sam", de Humphrey Bogart, no clássico Casablanca . Frase esta, por sinal, que nunca foi dita no filme, mas virou um ícone da cinematografia.

Filmografia

Principais filmes

Filmografia principal

O Mais Longo dos Dias (1962) 007 Contra o Satânico Dr. No (1962) Moscou Contra 007 (1963) Marnie, Confissões de uma Ladra (1964) 007 contra Goldfinger (1964) 007 Contra a Chantagem Atômica (1965) A Colina dos Homens Perdidos (1965) Com 007 Só se Vive Duas Vezes (1967) Ver-te-ei no Inferno (1970) O Golpe de John Anderson (1970) 007 Os Diamantes São Eternos (1971) Zardoz (1974) Assassinato no Orient Express (1974) O Homem que Queria Ser Rei (1975) O Vento e o Leão (1975) Robin e Marian (1976) O Nome da Rosa (1986) Highlander, o Guerreiro Imortal (1986) Os Intocáveis (1987) Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) Negócios de Família (1989) Caçada ao Outubro Vermelho (1990) A Rocha (1996) Armadilha (1999) Encontrando Forrester (2000) A Liga Extraordinária (2003)

Todos os filmes

1955 Lilacs in the Spring (não creditado)
1957 Time Lock
1957 No Road Back
1957 Action of the Tiger
1957 Hell Drivers
1958 Another Time, Another Place
1959 Tarzan's Greatest Adventure
1959 Darby O'Gill and the Little People
1961 On the Fiddle
1961 The Frightened City
1962 O Mais Longo dos Dias
1962 007 contra o Satânico Dr. No
1963 Moscou contra 007
1964 A Mulher de Palha
1964 Marnie, Confissões de uma Ladra
1964 007 contra Goldfinger
1965 007 contra a Chantagem Atômica
1965 A Colina dos Homens Perdidos
1966 Sublime Loucura
1966 Un monde nouveau (não creditado)
1967 Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
1968 Shalako
1970 Ver-te-ei no Inferno
1971 007 Os Diamantes são Eternos
1971 O Golpe de John Anderson
1971 A Tenda Vermelha
1973 Até os Deuses Erram
1973 Zardoz
1974 Murder on the Orient Express (filme)
1975 O Vento e o Leão
1975 Decisão amarga
1975 O Homem Que Queria Ser Rei
1975 Decisão Amarga
1976 Conspiração Árabe
1976 Robin e Marian
1977 Uma Ponte Longe Demais
1979 Meteoro
1979 O Primeiro Assalto de Trem
1979 Cuba
1981 Outland - Comando Titânio
1981 Os Bandidos do Tempo
1982 Wrong Is Right
1982 Cinco Dias de um Verão
1982 G'ole! (voz)
1982 A Espada Vingadora
1983 007 - Nunca Mais Outra Vez
1986 Highlander, o Guerreiro Imortal
1986 O Nome da Rosa
1987 Os Intocáveis
1988 Memories of Me
1988 Mais Forte Que o Ódio
1989 Indiana Jones e a Última Cruzada
1989 Negócios de Família
1990 Caçada ao Outubro Vermelho
1990 A Casa da Rússia
1991 Highlander II - A Ressurreição
1991 Robin Hood: Prince of Thieves
1992 O Curandeiro da Selva
1993 Sol Nascente
1994 Jogos de Conexão
1995 Lancelot - O Primeiro Cavaleiro
1995 Justa causa
1996 Coração de Dragão (voz)
1996 A Rocha
1998 Corações Apaixonados
1998 Os Vingadores
1999 Armadilha
2000 Encontrando Forrester
2003 A liga Extraordinária
2006 Sir Billi the Vet (voz)

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sean_Connery

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

WikiLeaks

WikiLeaks

Como é ou foi a página da internet que relatou denúncias Diplomáticas


WikiLeaks é uma organização sem fins lucrativos dedicada a trazer a mídia de notícias e informações importantes para o público. Nós fornecemos uma maneira inovadora, segura e anônima de fontes independentes ao redor do mundo para vazar informações para nossos jornalistas. Nós publicamos material de valor ético, político e histórico, mantendo a identidade das fontes anónimas, proporcionando assim um caminho universal para a revelação de injustiças reprimidas e censuradas.

WikiLeaks depende de seus partidários, a fim de ficar forte. Por favor, nos mantenha na vanguarda do anti-censura e apoiar-nos hoje. Você também pode ler mais sobre WikiLeaks, nossa missão e objetivos .


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Cablegate: 250.000 EUA Cabos embaixada diplomática
2010-11-28
No domingo, 28 Novembre 2010, começou a publicar Wikileaks 251.287 vazou cabos Embaixada dos Estados Unidos, o maior conjunto de documentos confidenciais que nunca para ser liberado para o domínio público. Os documentos vão dar às pessoas ao redor do mundo uma visão sem precedentes em atividades externas do Governo dos EUA.
Todos os vazamentos lançado arquivados
2010-11-28


Devido aos recentes ataques em nossa infra-estrutura, nós decidimos se certificar que todos possam chegar ao nosso conteúdo. Como parte deste processo, estamos lançando uma cópia arquivada de todos os arquivos que já lançado - que é quase 20.000 arquivos. O arquivo contém uma ligada aqui torrent gerado para cada arquivo e cada diretório.
Diário de Guerra: Guerra do Iraque Históricos
2010-10-22


Os 391.832 relatórios ("A Guerra do Iraque Logs '), documento a guerra ea ocupação no Iraque, a partir de 1 de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009 (exceto para os meses de maio de 2004 e março de 2009), como dito por soldados do Exército dos Estados Unidos. Cada um é um 'SIGACT' ou ação significativa na guerra. Eles eventos detalhe como pode ser visto e ouvido pelas tropas militares dos EUA no terreno no Iraque e estão a primeira visão real sobre a história secreta da guerra que o governo dos Estados Unidos tem sido a par de toda a parte.
Diário de Guerra: Guerra do Afeganistão Históricos
2010-07-25


A partir daqui, você pode navegar através de todos os documentos que foram lançados, organizados por tipo, categoria, data, número de mortes, e muitas outras propriedades. A partir de qualquer página do documento, clicando sobre o texto sublinhado verde abrirá um pop-up com links para outros documentos que contêm as frases, tornando possível para ver os termos de pesquisa importante e conexões que você não pôde aviso prévio.
Vídeo: Assassinato Colateral
2010-04-05


WikiLeaks lançou um vídeo que EUA classificadas militar retratando o assassinato indiscriminado de mais de uma dezena de pessoas no bairro de Nova Bagdá, Iraque - incluindo dois funcionários de notícias Reuters. Reuters vem tentando obter o vídeo através do Freedom of Information Act, sem sucesso, desde o tempo do ataque. O vídeo, filmado de um helicóptero Apache mira, mostra claramente o assassinato não provocada de um funcionário da Reuters feridos e as equipes de resgate. Duas crianças envolvidas no resgate também foram gravemente feridos.


FONTE: http://213.251.145.96/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O QUE MUDOU PELA NOVA BACTÉRIA

Nova forma de vida na Terra foi descoberta pela NASA

Rio - Uma nova forma de vida na Terra foi descoberta por pesquisadores da Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Apesar de não se tratar de um ET, já que o organismo foi encontrado na Terra, a nova bactéria, batizada de GFAJ-1, possui características que a diferenciam dos demais seres vivos. Ela substitui o fósforo, elemento essencial para a geração de energia, pelo arsênico, um elemento extremamente tóxico aos organismos vivos.

Sabe-se que seis elementos químicos são essenciais para todos os elementos vivos na Terra: carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. A bactéria descoberta pelos pesquisadores da Nasa substitiui o fósforo pelo arsênico.

No entanto, o fósforo não é um elemento qualquer. Ele faz parte da molécula de DNA, que contém as carcaterísticas de cada ser vivo, e é o responsável pela geração de energia no metabolismo celular.

Microscopia do micro-organismo descoberto GFAJ-1

A nova bactéria foi encontrada em um lago na Califórnia, chamado Monolake, altamente contaminado por arsênico. Poucos organismos vivos sobrevivem neste ambiente, como algas e algumas bactérias, chamadas de extremófilas por viverem em um espaço muito tóxico. A diferença do organismo descoberto para estes seres vivos seria o uso do arsênico em sua constituição orgânica, enquanto os extremófilos, assim como os demais seres vivos, usam o fósforo.

O arsênico é um elemento venenoso para a maioria dos seres vivos. Quando um humano é contaminado por esta substância, suas células sofrem morte por asfixia e o tecido, consequentemente, morre por necrose.

"A descrição dessa bactéria é como se fosse um extraterrestre vivendo entre nós, porque ela tem um metabolismo totalmente diferente de todos os seres vivos que conhecemos até hoje", disse o astrônomo da Universidade de São Paulo (USP), Douglas Galante.

Sobre a importância da descoberta para a astronomia, as pesquisadorea da NASA explicaram que é uma expansão do conceito de meio ambiente habitável. Segundo elas, a descoberta lança um novo foco nas pesquisas espaciais, na qual elementos químicos e ambientes previamente inabitáveis ganham destaque. Desta forma, é possível que se ache vida em outros locais espaciais, antes não pesquisados pelos terrestres.

"A descoberta expande nossos conceitos sobre o que é vida. É possível que procuremos outras formas de vida fora da Terra", explicou Galante.

As pesquisadoras acrescentaram também que ainda é cedo para uma aplicação prática da descoberta. Segundo elas, a pesquisa ainda se encontra em um estágio muito inicial. Mas, em um futuro próximo, pode ser possível até mesmo o desenvovlimento de micro-organismos que não usem o fósforo em sua constituição para usos científicos e energéticos, por exemplo.

FONTE: http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2010/12/nova_forma_de_vida_na_terra_foi_descoberta_pela_nasa_128720.html

sábado, 9 de outubro de 2010

John Winston Ono Lennon

John Lennon

Nascido: Reino Unido - Liverpool, 9 de outubro de 1940

Morte: Nova Iorque, 8 de dezembro de 1980

Foi um músico, compositor, escritor e ativista em favor da paz britânico

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John Lennon ganhou notoriedade mundial como fundador do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com James Paul McCartney o que seria uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. John Lennon foi casado com Cynthia Powell, e com ela teve o filho Julian. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Em 1968, Lennon e Yoko produziram um álbum experimental, "Unfinished Music No.1: Two Virgins ", que causou controvérsia por apresentar o casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa. Cynthia Powell pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 1969, o casal se casou numa cerimônia privada no rochedo de Gibraltar. Usaram a repercussão de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de "Bed in", ou "John e Yoko na cama pela paz", como um resultado prático de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amsterdã. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Ainda no mesmo período, Lennon devolveu sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Elizabeth, como uma forma de protesto contra o apoio da Grã-Bretanha à guerra do Vietnã, o envolvimento da Inglaterra no conflito de Biafra e "o fraco desenvolvimento de Cold Turkey nas paradas de sucesso".

Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente o fim dos Beatles. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, "Life with lions" e "Wedding album". Também lançara o compacto "Cold Turkey" e o disco ao vivo "Live peace in Toronto", creditados à banda "Plastic Ono Band", com a participação de Eric Clapton. No final do ano, sai o primeiro disco solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann.

Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietnã. Seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda estadunidense, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além de seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração deu início a um processo de extradição de John Lennon dos EUA, que durou cerca de 3 anos, período em que John ficou separado de Yoko Ono por 18 meses, entre 1973 e 1975.

Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu filho Sean Taro Ono Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em novembro. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman, quando retornava do estúdio de gravação junto com a mulher.

Dentre as composições de destaque de John Lennon (creditadas a Lennon/ McCartney) estão "Help!", "Strawberry Fields Forever" e "All You Need Is Love", "Revolution", "Lucy in the Sky with Diamonds", "Come Together","Across the Universe,"Don't Let Me Down" e na carreira solo "Imagine", "Instant Karma!", "Happy Xmas (War Is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels".

Em 2002, John Lennon entrou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.

Recentemente, em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone, o 5º melhor cantor de todos os tempos.

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Infância e adolescência

John Winston Lennon nasceu em 9 de outubro de 1940 em Liverpool, Inglaterra, único filho de Alfred "Alf" Lennon (1912-1976) e Julia Lennon (1914-1958) (cujo sobrenome de solteira era Stanley). Os seus prenomes foram uma homenagem ao avô paterno John "Jack" Lennon e ao primeiro-ministro britânico à época Winston Churchill. Seu pai, Alf Lennon, trabalhava na marinha mercante durante a Segunda Guerra Mundial e mandava frequentemente dinheiro para a mulher e o filho que viviam em Liverpool na 9 Newcastle Road.[1] O dinheiro parou de vir quando Alf desertou.


A casa em que John Lennon morou durante sua infância em Liverpool com sua Tia Mimi localizada na Menlove AvenueApós ser muito criticada pela família Stanley a respeito de continuar casada e "viver em pecado" com Bobby Dykins, e a considerável pressão de sua irmã Mary "Mimi" Smith (que por duas vezes contactou o Serviço Social de Liverpool reclamando por John ter que dormir na mesma cama que o casal Julia e Bobby) Julia deixou o filho aos cuidados de Mimi.[3][4] Em 1946, Alfred visitou a casa de Tia Mimi e levou John até Blackpool e secretamente planejou emigrar para a Nova Zelândia com o garoto.[5] Após o fracasso de sua tentativa, Alfred largou o menino com Julia e não manteve contato com John até o início da Beatlemania, quando eles se reencontraram.

Julia pegou novamente John e levou-o para sua casa matriculando-o numa escola local, mas poucas semanas depois ela devolveu-o a Tia Mimi. Julia mais tarde comprou para John sua primeira guitarra. Como John tinha dificuldades em aprender acordes, Julia ensinou-os usando um banjo e um ukelele que eram instrumentos mais simples.

John estudou na Dovedale County Primary School até passar no exame Eleven-Plus (ou 11 +). De 1952 a 1957, ele estudou na Quarry Bank Grammar School em Liverpool, onde ficou conhecido pelos seus desenhos e pelas suas mímicas. Nessa escola, em 1956, ele fundou uma banda de rock chamada The Quarrymen, que daria origem aos Beatles.

Em 15 de julho de 1958, após uma visita, Julia morreu atropelada por um policial, Eric Clague, que dirigia bêbado. Devido a esse fato, Paul e John acabaram se tornando mais próximos, pois Paul também perdeu a mãe muito jovem, tendo ele 14 anos quando ela morreu, de câncer.

John era um aluno problemático na escola, e mesmo assim foi aceito na Liverpool College of Art. Foi nesta escola que ele conheceu sua futura esposa Cynthia Powell e fez amizade com Stuart Sutcliffe. Devido à grande amizade formada, em 1960, Stuart entrou para sua banda de rock como contrabaixista e tempos depois abandonou a banda para se casar com uma alemã em Hamburgo. Stuart morreu em 1962, aos 21 anos de hemorragia cerebral.

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The Beatles
The Beatles

John era um destaque na banda. Allan Williams agenciou alguns shows em clubes noturnos de Hamburgo para os Beatles em 1960. Na época os Beatles passaram a ser formados por John Lennon (guitarra), Paul McCartney (guitarra), George Harrison (guitarra), Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria). A primeira viagem a Hamburgo terminou com a deportação de George (ele era menor de idade).

No dia 21 de março de 1961, os Beatles fizeram a primeira de uma série de apresentações no Cavern Club de Liverpool. Eles voltaram a Hamburgo em abril do mesmo ano. Gravaram um disco acompanhando Tony Sheridan na canção "My Bonnie". Stuart acabou abandonando a banda para se casar com a alemã Astrid Kirchherr e não voltou mais a Liverpool.


Os Beatles em 1964, chegando a Nova York.No dia 9 de novembro de 1961, Brian Epstein viu os Beatles pela primeira vez tocando no Cavern Club e mais tarde assinou um contrato para empresariá-los. No dia 31 de dezembro, eles foram a Londres tentar arrumar um contrato de gravação com a Decca Records, mas foram dispensados. Em abril de 1962, os Beatles voltaram a Hamburgo para tocar no Star Club e receberam a notícia da morte de Stu. Isso foi um choque para John que já havia perdido seu tio George, sua mãe Julia e agora seu amigo Stu.

Finalmente, assinaram um contrato de gravação em 9 de maio de 1962 com a Parlophone Records. George Martin, o produtor musical dos Beatles, sugeriu que eles trocassem de baterista, o que foi feito com a entrada de Ringo Starr também de Liverpool. Finalizava-se então a formação dos Beatles com John Lennon (guitarra), Paul McCartney (baixo), George Harrison (guitarra) e Ringo Starr (bateria). Paul McCartney passou a tocar baixo após a saída de Stu.

Em 5 de outubro de 1962, os Beatles lançaram seu primeiro compacto com a canção "Love me Do". E no dia 11 de fevereiro de 1963, em apenas um dia, gravaram seu primeiro álbum Please Please Me. Não demorou muito para os Beatles se tornarem um grande sucesso na Inglaterra. E, com o posterior sucesso nos Estados Unidos, iniciava-se a beatlemania.

Na primeira fase do grupo, John era responsável pela maioria das composições dos Beatles, mesmo elas sendo assinadas como dupla Lennon/McCartney. Era evidente sua liderança e maior produtividade musical na banda. John Lennon também começou a desenvolver-se como letrista e compôs algumas canções mais intimistas influenciadas por Bob Dylan como "I'm a loser" e "You've got to hide your love away". Durante a segunda fase dos Beatles, John revelou-se cada vez mais um grande letrista. Entre suas composições estão "All you need is love", "Strawberry Fields Forever", "A day in the life" e "Across the Universe" entre outras.

Em 1966, John declarou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração foi mal recebida e John pediu desculpas, se explicando logo depois.

Devido à morte do empresário dos Beatles, Brian Epstein, em 1967, Paul começou a tomar o controle sobre a banda. O fracasso financeiro da Apple Corps, empresa criada pela banda, a presença constante de Yoko Ono nos estúdios de gravação e a procura conflituosa de um novo empresário, fizeram com que principalmente John e Paul tomassem lados opostos. Durante as gravações o clima estava cada vez mais tenso; Em 1970, Paul McCartney anunciou o fim dos Beatles.

Logo após a separação, John deu uma entrevista a Revista Rolling Stone, onde ele mostrou ressentimentos relacionados a Paul McCartney e aos Beatles. Segundo ele, os Beatles tratavam com hostilidade Yoko Ono e quando Paul tomou o controle da banda, eles começaram a rodar em círculo.


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Morte
Assassinato de John Lennon

Mosaico com a inscrição Imagine feito no Memorial Strawberry Fields Forever (em Nova York)Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou disparando 5 tiros com revólver calibre 38, os quais 4 acertaram em John Lennon. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.

O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando os policiais chegarem. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos policiais pelo "transtorno que havia causado". Em seu julgamento alegou ter lido em "O apanhador no Campo de Centeio" uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu.

Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como Milk and Honey, com sobras de canções do disco Double Fantasy. Várias coletâneas e um disco chamado Accoustic foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, suas canções em carreira solo, seus vídeos e filmes.

Uma das últimas fotos de John Lennon vivo, feita pelo fotógrafo amador Paul Goresh, exibe Lennon autografando o álbum Double Fantasy para seu futuro assassino. A última fotografia de John Lennon vivo, também tirada por Paul Goresh, mostra o músico de perfil enquanto entra em sua limosine.

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FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Lennon

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Titanic

Titanic afundou por erro de manobra,
diz neta de tripulante

LONDRES (Reuters Life!) - O Titanic colidiu com um iceberg em 1912 por causa de um erro básico de manobra e só afundou tão rapidamente porque um executivo convenceu o capitão a continuar navegando, disse uma escritora em entrevista publicada nesta quarta-feira.

Louise Patten, que é neta de Charles Lightoller, segundo-oficial do Titanic, disse que a verdade sobre o quase centenário naufrágio ficou oculta para preservar a reputação de Lightoller, que depois se tornaria um herói de guerra.


Lightoller foi o mais graduado tripulante a sobreviver ao desastre. Segundo sua neta, ele acobertou o erro em dois inquéritos, nos EUA e na Europa, porque isso poderia levar os donos do navio à falência, deixando colegas seus desempregados.


"Eles poderiam ter facilmente evitado o iceberg se não fosse pelo erro", disse Patten ao diário Daily Telegraph. "Em vez de manobrar o Titanic em segurança em volta do iceberg, pela esquerda, assim que ele foi visto à frente, o piloto, Robert Hitchins, entrou em pânico e virou para o lado errado."


Patten fez as revelações por causa da publicação de seu novo romance, "Good as Gold" ("Bom como ouro"), que trata dessa versão. Ela disse que, por causa da então recente conversão dos navios, de vela para motores a vapor, havia dois sistemas diferentes de pilotagem.


Basicamente, num dos sistemas era preciso girar o timão para um lado; no outro sistema, para o lado oposto.


Depois que o erro foi cometido, segundo Patten, "eles tiveram só quatro minutos para mudar de rumo. Quando (o primeiro-oficial William) Murdoch notou o erro de Hitchins e eles tentaram retificá-lo, era tarde demais."


O avô da escritora não estava de plantão na hora da colisão, mas esteve presente na reunião final dos oficiais antes do naufrágio completo. Ali, ele ouviu não só sobre o erro, mas também o fato de que J. Bruce Ismay, presidente da empresa White Star Line, dona do navio, convenceu o capitão a continuar navegando, o que acelerou o afundamento em várias horas.


"Se o Titanic tivesse ficado parado, teria sobrevivido pelo menos até que o barco de resgate chegasse, e ninguém teria morrido", disse Patten.


O RMS Titanic era o maior navio de passageiros do mundo, e fazia sua viagem inaugural, de Southpampton (Inglaterra) para Nova York. Em 10 de abril de 1912, quatro dias depois de zarpar, ele naufragou com mais de 1.500 passageiros a bordo.


(Reportagem de Mike Collett-White)

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FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/100922/entretenimento/cultura_livro_titanic_naufragio

domingo, 19 de setembro de 2010

A TV BRASILEIRA FEZ 60 ANOS NESSE MÊS DE SETEMBRO DE 2010

A TELEVISÃO BRASILEIRA


FEZ 60 ANOS NESSE MÊS


DE SETEMBRO DE 2010

Quantas vezes torcemos pelos protagonistas de novelas e nos emocionamos com os beijos, reencontros e casamentos? Quantas vezes os apresentadores nos fizeram chorar homenageando artistas em seus programas de auditório? Quantas vezes sofremos com os integrantes de uma tragédia por ver os dramas deles ao vivo? Essa é a TV que faz aniversário: a nossa TV brasileira. Motivo de orgulho nacional, conhecida e aplaudida em vários cantos do mundo. Essa é a TV que comemora, hoje, 60 anos de lutas, crises, realizações. Essa é a TV que criou mitos entre apresentadores, atores, desportistas, diretores. Essa é a TV que , mesmo não sendo perfeita ( posto que nada na Terra é ), nos faz sentir o calor de sua presença em nossos lares, ainda que seu conteúdo saia de uma máquina.

Temos muitos motivos para comemorar, soltar fogos mesmo, ainda que tenhamos olhar crítico e esperemos por muito mais. O abraço que temos guardado para esse aniversário vai também para técnicos diversos que vivem nos bastidores, muitos anônimos, mas que também são responsáveis por nos trazer as imagens de informação, lazer, ensino e entretenimento.

Como esse é o último capítulo dessa saga de 31 semanas falando sobre a trajetória da TV, vamos recorrer a um clichê das novelas, que coloca os casamentos no capítulo final. Vamos falar de um casamento que vem dando certo, apesar da enorme diferença de idade das partes: o casamento entre a TV brasileira e o site TV Audiência. A TV faz 60 anos em 18 de setembro e o site fez 1 ano em 31 de julho. Uma criança diante de um senhora no começo da terceira idade. Por sermos a criança que engatinha e traz o frescor da novidade, temos a obrigação da seriedade e do respeito ao meio sobre o qual escolhemos falar. E isso tem sido o nosso segredo; o segredo que nos fará ter também uma grande longevidade.

Em nome de todos os integrantes do site e nossos leitores, aplaudo a TV brasileira pelo conjunto da obra e por nos permitir tê-la escolhido como tema de nosso cotidiano.

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TV TUPI : A Pioneira




Dezoito de setembro de 1950. É inaugurada a PRF-3 TV TUPI de São Paulo, primeira emissora de televisão do Brasil e de toda a América Latina.

Uma iniciativa pioneira do seu fundador, o jornalista paraibano Francisco de Assis Chateaubriand, o Chatô.


Assis Chateaubriand
Padrão de ajuste da TV TUPI

Ao fim da II Guerra Mundial, os Estados Unidos estão em franca expansão industrial. Tornam-se exportadores de tecnologia, inclusive no campo das telecomunicações. É lá que o jornalista Assis Chateaubriand vai comprar os equipamentos para incorporar a televisão ao seu império de jornais e emissoras de rádio.

Muitos previam um futuro elitista para o novo meio de comunicação. Mas o grande desenvolvimento urbano e industrial de São Paulo e, em menor escala, de outras regiões brasileiras, permitiu uma rápida absorção da novidade eletrônica. Chatô estava certo.


A TV brasileira nasceu do rádio. Enquanto a TV engatinha, o rádio reina absoluto nos lares brasileiros. Novelas e programas de auditório cativam milhões de ouvintes. Depois de poucos meses de treinamento, alguns radialistas escolhidos por Chatô lançam-se à aventura de fazer TV. Os estúdios são pequenos, o equipamento é precário. Faltam condições, mas sobram dedicação, espírito de equipe e capacidade de improvisação.

A TV TUPI dos primeiros anos é uma verdadeira escola. Aprende-se a fazer TV , fazendo. Ao vivo. Aos poucos, os programas ganham forma: o primeiro telejornal... a primeira novela.

Considerado artisticamente importante até hoje, o programa TV DE VANGUARDA revela a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Grandes nomes do teatro acabam seduzidos pela televisão. Montam-se peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoievsky. Alguns programas dos primeiros tempos da TV TUPI tornam-se campeões de audiência e permanência no ar.

Alô Doçura... Sítio do Picapau Amarelo... O Céu é o Limite... Clube dos Artistas, que existiu de 1952 a 1980... E o famoso telejornal "O Repórter Esso" , 18 anos no ar. Alguns programas acontecem por acaso. Durante uma visita do líder cubano Fidel Castro ao Brasil, o repórter Carlos Spera consegue levá-lo à TV TUPI. Às pressas, improvisa-se uma equipe para sabatiná-lo. Vai ao ar uma "entrevista coletiva".

Se durante a primeira década a TUPI foi a líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoram sua programação para esquentar a luta pela audiência.
Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV TUPI revela mais uma geração de talentos. O prestígio da pioneira parece inabalável.

A morte de Assis Chateaubriand, em 1968, no entanto, marca o início de uma crise longa e sem solução. Abalada por problemas financeiros, mal administrada, sem investimentos, a TV TUPI perde qualidade e audiência.

As emissoras concorrentes vão ocupando os espaços vazios deixados pela pioneira. Ano após ano, a crise se aprofunda. No fim dos anos 70 a situação é incontrolável. Os salários estão atrasados. Há dívidas astronômicas junto à Previdência Social. Proliferam escândalos financeiros.

Cena de edição mostra o último



logotipo da emissora - 1979


Dezessete de julho de 1980. Pouco antes de completar 30 anos no ar, a TV TUPI tem sua concessão cassada pelo governo federal. Agentes do Dentel retiram o cristal dos transmissores, lacrando a emissora. O governo militar prefere a cassação a entregar o canal a uma cooperativa de funcionários. Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

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Infarto mata Darney Lampert



Darney se destacava por suas composições

O rock montenegrino perdeu seu precursor na noite de terça-feira. O músico e professor Darney Lampert faleceu em consequência de um infarto fulminante, com 64 anos. Em 2006, ele já havia sofrido um infarto. Darney estava em casa na hora do mau súbito.

Darney foi professor de Português, Inglês e Literatura e ficou conhecido por seu talento artístico. Aprendeu tudo com seu pai, que também era músico. Ele começou a tocar piano e violão aos 12 anos. Mas a paixão pelo rock veio mesmo quando, em um de seus aniversários, ganhou o CD de Elvis Presley. O músico também teve um programa musical "Darney Canta", na TV Piratini, canal 5, hoje SBT, do qual participavam os melhores cantores de Porto Alegre. Além de integrar o conjunto "2001", grupo musical que marcou época na região, ainda tem mais de 100 composições, arrebatando vários prêmios em festivais.

O montenegrino foi sepultado ontem e deixou três filhos e a esposa. "Ele tinha defeitos, como todo mundo, mas se destacava por ser uma pessoa amável e compreensiva", relata o filho que leva o mesmo nome do pai, Darney Lampert. Ele observa que o material e as músicas de Darney ficarão sempre na memória da família.

FONTE: http://www.jornalibia.com.br/index.php

POR: William Szulczewski


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sábado, 18 de setembro de 2010

Charles Bronson

Charles Bronson

Charles Bronson, nome artístico
Nome de Batismo: Charles Dennis Buchinsky
Nascido: Ehrenfeld, 3 de novembro de 1921
Morreu: Los Angeles, 30 de agosto de 2003

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Biografia

Filho de um mineiro lituano (de ascendência tártara lipka), Bronson cresceu na Pensilvânia sem falar uma palavra de inglês. Apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão. Porém, foi no cinema que ele se projetou e, apesar da longa carreira, que teve início nos anos 50, somente ganhou popularidade na década de 1970. Nessa fase, ficou conhecido como "o homem de poucas palavras e muita ação", pelas características de seus personagens.

Antes mesmo de participar qualquer filme, Bronson somente pôde conhecer o mundo, além do local onde cresceu, quando serviu no exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, dirigindo caminhões.

Bronson se casou com três mulheres: a primeira foi Harriet Tendler, com quem ficou casado de 1949 a 1967 e com quem teve dois filhos; a segunda foi a atriz Jill Ireland, de 5 de outubro de 1968 a 18 de maio de 1990, até a morte dela, e com quem teve uma filha; a terceira esposa foi Kim Weeks, e o casamento durou de 22 de dezembro de 1998 até a morte dele, em 2003. Bronson sofria do Mal de Alzheimer e morreu em conseqüência de uma pneumonia aos 81 anos.

Carreira no cinema

Bronson começou no cinema nos anos 1950, com filmes como You're in the Navy Now (1951), e The People Against O'Hara (1951), sem ter seu nome creditado nos filmes. Quando ele começou a aparecer nos créditos, usava ainda o nome de nascimento (Buchinsky). Começou a assinar Bronson em 1954, a partir do filme Drum Beat.

Iniciou a fase de sucesso nos anos 1960. Apesar da relativamente pequena participação no filme Sete homens e um destino, ficou conhecido quando esse western passou a ser considerado um dos melhores da década. Depois de atuar em filmes de aventura como Robur, o conquistador, de 1961, Fugindo do Inferno (1963) e Os doze condenados, de 1967, Bronson foi para a Europa em 1968, onde atores de filmes de ação estavam obtendo melhores oportunidades. Neste ano, ele filmou Os canhões de San Sebastian, Era uma vez no oeste e Adeus, amigo, este último com Alain Delon. Seguiram-se O passageiro da chuva, de 1969, Os visitantes da noite, de 1970, Sol vermelho, de 1971, e nova parceria com o francês Delon, e O segredo da Cosa Nostra, de 1972.

Nos anos 1970, Bronson voltaria aos Estados Unidos e faria sucesso como o maior astro dos filmes de ação. Seu primeiro grande filme nesse nova fase foi Assassino a preço fixo, de 1972, no qual interpretou um assassino profissional. Mas, o maior "empurrão" em sua carreira foi com o clássico Desejo de matar, de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque, que tem sua mulher morta e sua filha estuprada por três bandidos e passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à noite.

Desejo de matar teve mais quatro seqüências: Desejo de matar 2 (1982), Desejo de matar 3 (1985), Desejo de matar 4 (1987) e Desejo de matar 5 (1994).


Estrela de Charles Bronson na Calçada da Fama

Personagens mais conhecidos


Gaita (ou Harmônica), de Era uma vez no Oeste.
Paul Kersey, da série cinematográfica Desejo de matar.
[editar] Curiosidades
No filme Fuga audaciosa, de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio do presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.
Charles Bronson foi dublado no Brasil na maioria de seus filmes pelo também falecido Garcia Neto (1932-1997).

Filmografia

You're in the Navy Now (1951) (não creditado)
The People Against O'Hara (1951) (não creditado)
The Mob (1951) (não creditado)
The Marrying Kind (1952) (não creditado)
My Six Convicts (1952) (não creditado)
Pat and Mike (1952) (como Charles Buchinsky)
Red Skies of Montana (1952) (não creditado)
Diplomatic Courier (1952) (não creditado)
Bloodhounds of Broadway (1952) (não creditado)
The Clown (1952) (não creditado)
Battle Zone (1952) (não creditado)
Off Limits (1953) (não creditado)
Torpedo Alley (1953) (não creditado)
House of Wax (1953)
Miss Sadie Thompson (1953)
Crime Wave (1954)
Tennessee Champ (1954)
Riding Shotgun (1954)
Apache (1954)
Vera Cruz (1954)
Drumbeat (1954)
Big House USA (1955)
Target Zero (1955)
Jubal (1956)
Run of the Arrow (1957)
Gang War (1958)
Machine-Gun Kelly (1958)
Showdown At Boot Hill (1958)
When Hell Broke Loose (1958)
Never So Few (1959)
The Magnificent Seven (1960)
Master of the World (1961)
A Thunder of Drums (1961)
X-15 (1961)
Kid Galahad (1962)
The Great Escape (1963)
4 for Texas (1963)
Battle of the Bulge (1965)
The Sandpiper (1965)
This Property Is Condemned (1966)
The Dirty Dozen (1967)
Guns for San Sebastian (1967)
Honor Among Thieves (1968)
Villa Rides (1968)
Once Upon a Time in the West (1968)
Lola (1969)
Rider on the Rain (1969)
Twinky (1969)
You Can't Win 'em All (1970)
Violent City (1970)
Cold Sweat (1970)
Someone Behind the Door (1971)
Red Sun (1971)
Chato's Land (1971)
The Valachi Papers (1972)
The Mechanic (1972)
The Stone Killer (1973)
Chino (1973)
Mr. Majestyk (1974)
Death Wish (1974)
Breakout (1975)
Breakheart Pass (1975)
Hard Times (1975)
From Noon Till Three (1976)
St. Ives (1976)
Raid On Entebbe (1976)
Telefon (1977)
The White Buffalo (1977)
Love and Bullets (1978)
Caboblanco (1979)
Borderline (1980)
Death Hunt (1981)
Death Wish II (1982)
10 to Midnight (1983)
The Evil That Men Do (1984)
Death Wish 3 (1985)
Murphy's Law (1986)
Assassination (1987)
Death Wish 4: The Crackdown (1987)
Messenger of Death (1988)
Kinjite: Forbidden Subjects (1988)
The Indian Runner (1991)
Death Wish V: The Face of Death (1994)


Filmes para a televisão

This Rugged Land (1962)
Guns of Diablo (1964)
Luke and The Tenderfoot (1965)
The Meanest Men in the West (1967)
The Bull of the West (1971)
Raid On Entebbe (1976)
Act of Vengeance (1985)
Yes Virginia, There Is a Santa Claus (1991)
Donato and Daughter (1993)
The Sea Wolf (1993)
A Family of Cops (1995)
Breach of Faith: A Family of Cops 2 (1997)
Family of Cops 3 (1999)

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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Bronson

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Elvis Presley

Elvis Aaron Presley
Nascimento: (East Tupelo, Mississippi, 8 de janeiro de 1935
Morte: Memphis, 16 de agosto de 1977)
Foi um famoso músico e ator, nascido nos Estados Unidos da América, sendo mundialmente denominado O Rei do Rock, também conhecido pela alcunha de Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.

Acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e pelo baixista Bill Black, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rhythm and blues.

Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX. Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning Love", "My Boy" e "Moody Blue". Na Europa, canções como "Wooden Heart", "You Don't Have To Say You Love Me", "My Boy" e "Moody Blue" fizeram sucesso. Particulamente no Brasil, foram bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water".

Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.

Origens

Elvis Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935 em Tupelo Mississippi filho de Vernon Presley e Gladys Love. Na casa construída por seu pai em preparação para o nascimento de Jesse Garon Presley, seu irmão gêmeo idêntico, que nasceu 35 minutos antes dele natimorto. Como filho único Elvis Presley tornou-se mais próximo de ambos os pais e forma um laço incomum apertado com a mãe. A sua família custumava participar em uma igreja da Assembléia de Deus onde Elvis Presley encontrou sua inspiração musical inicial. A ascendência Presley era primariamente da Europa Ocidental, uma mistura de escoceses e irlandeses, com algumas Norman francês.[6] Gladys foi considerada por parentes e amigos como o principal membro da família pequena. Vernon passou de um trabalho ímpar para outro, evidenciando pouca ambição. A família, muitas vezes invocando a ajuda de vizinhos e de assistência alimentar do governo. Em 1938 perderam a casa após Vernon ser considerado culpado de alterar um cheque escrito pelo proprietário. Ele foi preso por oito meses, e Gladys e Elvis foram morar com parentes .

Primeiros anos

Casa onde nasceu Elvis Presley, em Tupelo, Mississipi.Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935, único sobrevivente ao parto de uma dupla de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto. Na pequena cidade do interior dos Estados Unidos, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso, independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936. Esse triste facto ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na época um centro do racismo americano, uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo, o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi despejada da sua moradia, portanto, Gladys e Elvis tiveram que se mudar e acabaram por ir morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou num concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família mudaram-se para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias actividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram a pop da época, particularmente Dean Martin; a country; a música gospel, ouvida na 1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música erudita particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.

Anos 50

Começo da carreira profissional

Em 18 de Julho de 1953 e posteriormente em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, Elvis grava algumas canções de forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da Sun Records.


Entretanto, em julho de 1954, Elvis entra em estúdio e grava outras canções iniciando assim sua carreira profissional. No dia 5 de julho de 1954, considerado o "marco zero" do rock, Elvis ensaiava algumas canções , até que, em um momento de descontracção, de forma improvisada, começou a cantar o blues "That's All Right, Mama" de Arthur Crudup, provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. Surgia então o rockabilly], uma das primeiras formas do rock'n and roll. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", um tema bluegrass que foi gravado com a mesma levada de "That's All Right, Mama". Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black.

No dia 7 de Julho as duas canções são executadas pela primeira vez numa rádio de Memphis, o resultado é um sucesso absoluto. Devido a toda essa repercussão, Elvis é convidado a dar uma entrevista, sua primeira como cantor profissional. A canção "Blue Moon Of Kentucky" chega ao primeiro lugar na parada country da Billboard na cidade de Memphis e "That's All Right" atinge o quarto lugar da mesma parada. Já no dia 17 de Julho ele realiza o seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis, em 2 de Outubro ele faz seu primeiro espetáculo fora de Memphis, a cidade escolhida foi a capital do Country, Nashville. Em 8 de Outubro, Elvis faz sua primeira apresentação fora do estado do Tennessee, a cidade escolhida é Atlanta na Geórgia. No dia 16 do mesmo mês Elvis tem provavelmente o seu primeiro grande momento na carreira, ele realiza na cidade de Shreveport no estado da Louisiana um espetáculo que era transmitido pela rádio local de enorme sucesso na época chamado "Louisiana Hayride", onde foi recebido de forma bastante entusiasmada pela plateia. O ano de 1955 pode ser avaliado como a génese do sucesso nacional de Elvis. Além das inúmeras polémicas em torno das suas apresentações. Somando-se a isso, as suas performances em programas de rádio e algumas apresentações em programas locais de televisão, onde ele se destaca. As suas canções começam a fazer sucesso nacionalmente,[12] "Mystery Train" chega ao 11º lugar na parada nacional country da Billboard, "Baby, Let's Play House" atinge o 5º posto na mesma parada, até culminar com a primeira canção "número um" nos charts nacionais, canção denominada "I Forgot To Remember To Forget". Neste mesmo ano ele conheceria o seu empresário Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo da Holanda e nascido em 1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial. Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor.

Fama e a consagração mundial

Graceland.

Elvis em Jailhouse Rock (1957)Em 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e estética em música e cultura populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente. Suas canções e álbuns transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode ser considerado verdade! O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários estadunidenses e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do R&B - era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada "menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la, mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado! Elvis, em verdade, foi perseguido e tornou-se vítima de muitos preconceitos por ir de encontro a um sistema estabelecido e quiçá por ter origens humildes, um "caipira sulista", fato pelo qual ele sempre foi discriminado. Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e perseverança o mantiveram "vivo" até os dias atuais e que a descrição de que ele só fez sucesso por possuir uma aparência de certa forma agradável, não é mais considerada como uma versão admissível pelos biógrafos sérios e historiadores daquela época e da música, sendo consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas de clichê. Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Tornou-se o "O Rei da Guitarra Elétrica"! - lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as interpretações de "Hound Dog" nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Um fato bastante propalado e que evidencia esse momento são as famosas censuras em torno de suas apresentações televisivas, fato comprovado pelas apresentações onde ele foi filmado da cintura para cima, uma em 1956 no programa "The Steve Allen Show" e outra em 1957 no programa "The Ed Sullivan Show". Em 1 de Abril de 1956 Elvis grava uma performance em cores da canção "Blue Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela 20th Century Fox para o filme "Love Me Tender", sendo que a referida cena não foi transmitida na época, tendo permanecido nos arquivos da "FOX" até finais da década de 80, essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em seu início. Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. No mês de Outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na cidade de Dallas no estádio "Cotton Bowl" para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um artista solo naqueles idos. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro canções). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos Estados Unidos, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada. Em 1959 conhece Priscilla Beaulieu (que tinha 14 anos na época), que viria a ser sua mulher alguns anos mais tarde.

Ida ao Exército e morte da mãe
classe e Insignia Data de promoção
Private
24 de Março de 1958
Private First-Class 27 de novembro de 1958
Specialist 4 1 de junho de 1959
Sergeant 20 de janeiro de 1960

Em 1958, Elvis foi para o exército,[14] uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público. Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960. Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida. Elvis jamais voltaria a ser o mesmo no quesito pessoal. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo mundial de todos os tempos.

Anos 60

A volta do Exército
Em março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The Frank Sinatra Show - The Timex Special", realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis, Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela "Rat Pack", naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas histriônicas. No mesmo ano de 1960, Elvis novamente surpreende e lança um álbum gospel, contrariando o seu empresário e os proprietários da gravadora, que não viam com bons olhos um trabalho nesse gênero musical, entretanto, seguindo seu instinto e de certa forma querendo homenagear sua mãe, ele participa de toda a parte de produção e no final do ano o álbum é lançado tornando-se um grande sucesso de público e crítica. Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee. Elvis provava que sua ida ao Exército e o fim da década de 50 não abalaria seu sucesso e que alguns de seus álbuns na década de 60 tornariam-se clássicos, sendo avaliados como alguns dos melhores de sua carreira.

Hollywood, bons e maus momentos

No período de 1960 até 1965, os seus filmes são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e frequentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme "Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais.

Elvis Presley e The Beatles

No dia 27 de agosto de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles encontraram-se no âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. A única imagem alusiva ao encontro de Elvis e Beatles é uma foto em que John Lennon aparece saindo da casa de Elvis. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.

Virada na carreira

Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros. Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes. Tudo devido as sessões de gravação ocorridas ainda em 1966, mais precisamente em maio e junho, onde o repertório foi sendo aprimorado qualitativamente, gerando além do álbum "How Great Thou Art", outras canções de bom nível como "Indescribably Blue", "I'll Remember You" e "If Every Day Was Like Christmas". O mesmo pode ser percebido em 1967 em canções como "Suppose", "Guitar Man", "Big Boss Man", "Singing Tree", "Mine", "You'll Never Walk Alone". No período de 66/67, Elvis realiza várias sessões caseiras, onde ele interpreta várias canções de vários estilos e épocas distintas, mostrando um talento intuitivo e natural, no entanto, essas gravações só cairam no conhecimento do público, em sua grande maioria, no final da década de 90. Em 1 de fevereiro de 1968 nasce a sua primeira e única filha: Lisa Marie Presley.

Elvis NBC TV Special

Em 28 de Junho de 1968 começou a gravação de um especial que seria lançado em dezembro de 1968, especialmente para o Natal, Presley gravaria por 3 dias seguidos, quatro shows, dois sentado com a antiga banda em 28 e em 29 gravaria mais dois shows, agora sem a sua banda, sozinho no palco. Dia 30, último dia de gravações, Presley cantou algumas canções atuando. Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão estadunidense, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Neste especial, que foi ao ar poucos meses depois da morte de Martin Luther King, assassinado em abril na cidade de Memphis, e por isso mesmo no auge do racismo, Elvis apareceu ao lado do grupo vocal chamado "The Blossoms", grupo que era composto por três mulheres negras (Fanita James, Jean King, Darlene Love) no horário nobre, fato que causou uma grande polêmica. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas canções da década de 60 e, ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved", estiveram no roteiro, de um programa dividido em sets; entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.

A volta aos espetáculos

No ano de 1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola. Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras. Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais extravagantes e estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade. A resposta foi imediata: "Suspicious Minds", "In the Ghetto" e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram, tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção.

Anos 70

Presidente Nixon e Elvis, foto de dezembro de 1970 na Casa Branca, em um encontro sobre uma campanha contra o uso de drogas.Na estrada
O ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e atualizado para aqueles dias -; shows avaliados como eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "On Stage". Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado, o que definitivamente não ocorreu. No mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!

That's The Way It Is
No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos Estados Unidos - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon,[21] em episódio insólito e controvertido biograficamente. Em 1971,[22] Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em janeiro, se referia ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio Estadunidense" em relação as dez pessoas mais importantes da américa em 1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de "conjunto da obra", foi concedido pelo Grammy ao rei da Guitarra Elétrica.

On Tour e Nova Iorque

Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos Estados Unidos e, motivado pelo grande sucesso de "That's The Way It Is", um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas,[23] como as do "New York Times": "É lindo por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira a noite, no Madison Square Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua liga.", ou então, "Como um príncipe de outro Planeta". Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Divórcio

Nesta época, Elvis e Priscilla sofriam uma crise no casamento. Ela reclamava que ele estava muito distante dela por causa de seus shows, além de existirem casos de infidelidade dos dois lados. Tudo isso causou, em fevereiro de 1972, o fim de seu casamento, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Em janeiro de 1973, ele pede o divórcio definitivo. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Aloha from Hawai

Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!" No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

A volta a Memphis

Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua saúde com o visível aumento de peso, Elvis consegue empolgar em muitos de seus shows a partir de 1974. seus espetáculos foram se transformando, onde era priorizado a qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez mais o seu auge.[26] O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis inovou em seu repertório, bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na época; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente.[27] O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Últimos anos

Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: "Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no condado de Nassau no estado de Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975.[28] No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

Morte

Túmulo de Elvis em Graceland.Na noite de 15 de Agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.

A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16 de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção[29] como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.

Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora), ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na década de 70. Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Depois de sua morte

Estátua de Elvis em Jerusalém, Israel.Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos Estados Unidos "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do música gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos Estados Unidos. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos Estados Unidos. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 2 bilhões de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os mesmos, não é pouca coisa.

Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores cantores populares do século XX, sua voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um timbre destacado, principalmente a partir da metade dos anos 60, era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz[33] de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas, (hoje podemos ver também vários de seus ensaios com seus músicos em vídeos)sua atuação/participação nos [arranjos] andamento (ritmo que a música deveria ter), arranjos vocais, instrumentais etc; e nos discos que retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis, ao contrário de nomes como Beatles e Michael Jackson, nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom nível, mas nada comparado a produtores como Quincy Jones, George Martin, Phil Spector, entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é reputado como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.

Polêmicas
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Covers

Covers de Elvis Presley em 2005.Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até 2005. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim, uma suposta vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto na forma que cantam quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas consideradas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

Medicamentos

O que está provado é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, quando o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, culminando assim na sua morte em 77. O referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido. O fato é que Elvis era uma pessoa altamente complexa em sua vida pessoal e artística, uma pessoa de temperamento difícil, transformava-se de um instante para outro de uma pessoa alegre, simpática e falante em uma pessoa carrancuda e até mesmo infeliz; era, segundo pessoas próximas, hipocondríaco, o que talvez explique sua paranóia pela leitura de bulas de remédios e a alta quantidade de remédios que ingeria, tinha problemas no cólon (descolamento), o que lhe causava horríveis dores, além de problemas no fígado, essas enfermidades deterioraram todo o seu organismo e provocaram o mal cardíaco culminando com sua morte. Segundo J. D. Sumner, Elvis relatou em certa ocasião que tinha a impressão que não alcançaria os 50 anos de idade, pelo fato de outros familiares terem falecido antes de completar essa idade.

Elvis não morreu
Ver artigo principal: Elvis não morreu!
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é a famosa frase "Elvis Não Morreu", surgida devido à repetitiva propaganda feita na TV brasileira, para a divulgação do filme de mesmo nome. Para alguns, essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, entretanto, muitos de seus fãs acreditam plenamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou, pelo menos, não morreu na data considerada oficial.

Muitos afirmam que Elvis já foi visto em diferentes localidades e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.

A frase igualmente tornou-se um jargão bastante difundido e usado pelos fãs e não-fãs de Elvis Presley em alusão a uma lenda urbana de que Elvis não teria de fato morrido e estaria vivendo numa ilha. A expressão também pode significar que Elvis é "imortal" na memória dos fãs.

Se ele estivesse vivo, teria 75 anos e 250 dias.

Cinebiografia definitiva

Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o Rei do Rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação, muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis (Elvis o ídolo imortal) de 1981 e mais recentemente o documentário que aborda o lado gospel de Elvis, He Touched Me de 1999.

Mitos e lendas

Alguns mitos e lendas foram sendo criados em torno do nome e imagem de Elvis Presley, principalmente depois de sua morte física. Abaixo uma relação de algumas mentiras que, segundo alguns, foram sendo desmascaradas com o passar dos anos.

Um fato bastante comentado entre os fãs sempre foi sobre o suposto "pior show" de Elvis Presley que teria acontecido em 27 de Setembro de 1974 na cidade de College Park em Maryland. Rezava a lenda que Elvis estava mal de saúde, falava demais e cantava pouco, entretanto, esse "mistério" foi solucionado em 2006 com o lançamento do bootleg "Chaos In College Park", onde, segundo os ouvintes, mostra uma performance no geral de razoável para boa e até mesmo com momentos muito bons. Inclusive o título "chaos" foi avaliado como mentiroso e de mau gosto pelos fãs, afinal, o show não está associado a essa palavra, pelo contrário.[35]
Outro mito que foi desfeito trata das últimas sessões de gravação em seu estúdio particular na mansão Graceland em fevereiro e outubro de 1976. Criou-se uma "imagem" de que Elvis estava de mau humor, com a voz fraca e cometia supostas falhas vocais, por isso os dois discos originados dessas sessões (From Elvis Presley Boulevard e Moody Blue) sofreram um excesso de overdubs. No entanto, o disco lançado pelo selo FTD chamado "The Jungle Room Sessions" do ano 2000 destruiu esses mitos na opinião dos fãs, mostrando um Elvis impecável como cantor e que, pelo menos nas sessões, estava de bom humor, provando que Felton Jarvis, na opinião de alguns, teria sido um péssimo produtor, ao menos nestes trabalhos.[36]
[editar] Roupas dos espetáculos
As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977. As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas. Todas estão em exposição hoje em dia em Graceland; cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar;

Gold Suit ou The Gold Lame Suit: Foi usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2.
Black Leather Suit: Essa é a famosa roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou nesse especial.
Aloha Eagle: Esse é um dos mais famosos, foi usado no show histórico do Hawaii de 1973, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974.
American Eagle: É por vezes confundido com o "Aloha", foi um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70.
Benefit: É um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975.
Azteca: Esse é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976.
Blue Bicentennial e White Bicentennial: Possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos Estados Unidos em 1976.
Indian Feather: Segundo fontes, era um dos preferidos do rei da guitarra, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977.
Mexican Sundial: Um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.
Historic Suit: Esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977.
[editar] A voz de Elvis
Elvis dispunha de um registo vocal muito flexível e eclético para quem nunca teve aulas de canto ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registo vocal de tenores e baixos, talvez, devido a esses fatores, muitos conhecedores de sua obra, fãs propriamente, chamam-no de A Voz.

Segundo aqueles que são ávidos de apresentações ao vivo de Elvis, principalmente da década de 70, ele demonstrava com maestria o seu poder vocal, e que até os dias atuais, ainda impressiona aqueles que não conhecem a sua carreira em sua forma mais abrangente; Elvis atingia em muitas de suas performances o chamado "dó de peito", que corresponde a nota musical "Sol 3", feita com voz de cabeça - como se fosse um falsete.

Para surpresa de alguns iniciantes em sua vasta obra, Elvis já dava sinais de grande poder vocal já na década de 50, principalmente em notas graves, a gênese desse futuro fenômeno vocal se deu, na avaliação de alguns, no ano de 1957. Dando prosseguimento a sua evolução como intérprete, Elvis atingiria na década seguinte, uma maturidade vocal bastante elevada, tanto em notas graves e agora também, em notas agudas; um marco dessa evolução, seria o álbum How Great Thou Art, gravado em 1966 e lançado logo em seguida, no início de 1967.

Elvis deu início à sua carreira profissional com apenas 19 anos de idade, portanto, o período de transição da adolescência para a fase adulta, a chamada puberdade, onde, a voz de Elvis estava em plena transformação, atingido assim a sua maturidade nos anos posteriores.

Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.

O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades a conciliação difícil, segundo os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o "dó acima dó central", e Elvis atingiu muitas vezes em espetáculos ao vivo durante a década de 70, dito por especialistas.

Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma operesca, principalmente na década de 70, Elvis Presley se notabilizou por ser um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento, provocando até dúvida em algumas pessoas, com os seus ceticismos, se as performances são mesmo de autoria de Elvis.

Exemplos

Anos 50: "I Believe", "Peace In The Valley", "Don't", "My Wish Came True", "Loving You", "Lonesome Cowboy", "Oh Little Town Of Bethlehem", "I'll Be Home For Christmas", "Steadfast Loyal and True", entre outras.
Anos 60: "Like a Baby", "El Toro", "Can't Help Falling in Love", "Guadalajara", "Viva Las Vegas", "Santa Lucia", "Somebody Bigger Than You and I", "If I Can Dream", "Charro", "Edge of Reality", "Surrender", "How Great Thou Art (estúdio), entre outras.
Anos 70: "Unchained Melody", "Hurt", "How Great Thou Art" (ao vivo), "I'll Never Fall In Love, Again", "América The Beautifull", "An American Trilogy", "What Now My Love", "Rags To Riches", "It's Now Or Never" (em versões ao vivo), "My Way", entre muitas outras;
[editar] Cronologia
Ver artigo principal: Cronologia da vida de Elvis Presley
A seguir alguns dos momentos que são considerados como marcantes na carreira de Elvis Presley.


Discografia

Ver artigo principal: Anexo:Discografia de Elvis Presley
[editar] Anos 50
Elvis Presley (1956)
Elvis (1956)
Love Me Tender (1956)
Peace In The Valley (1957)
Loving You (1957)
Jailhouse Rock (1957)
Elvis Christmas Album (1957)
King Creole (1958)
[editar] Anos 60
Elvis is Back! (1960)
G.I. Blues (1960)
His Hand in Mine (1960)
Something for Everybody (1961)
Blue Hawaii (1961)
Follow That Dream (1962)
Pot Luck (1962)
Kid Galahad (1962)
Girls! Girls! Girls! (1962)
It Happened at the World's Fair (1963)
Fun in Acapulco (1963)
Kissin' Cousins (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Roustabout (1964)
Girl Happy (1965)
Tickle Me (1965)
Elvis For Everyone (1965)
Harum Scarum (1965)
Frankie and Johnny (1966)
Paradise, Hawaiian Style (1966)
Spinout (1966)
How Great Thou Art (1967)
Easy Come, Easy Go (1967)
Double Trouble (1967)
Clambake (1967)
Speedway (1968)
Elvis Sings Flaming Star (1968)
Elvis NBC TV Special (1968)
From Elvis in Memphis (1969)
From Memphis To Vegas/From Vegas To Memphis (1969)
[editar] Anos 70
Let's Be Friends (1970)
On Stage (1970)
Almost In Love (1970)
Elvis: That's The Way It Is (1970)
Elvis Country (1971)
Love Letters from Elvis (1971)
Elvis Sings the Wonderful World of Christmas (1971)
Elvis Now (1972)
He Touched Me (1972)
Elvis as Recorded at Madison Square Garden (1972)
Aloha from Hawaii (1973)
Elvis (1973)
Raised on Rock (1973)
Good Times (1974)
Elvis as Recorded Live on Stage in Memphis (1974)
Promised Land (1975)
Elvis Today (1975)
The Sun Sessions (1976)
From Elvis Presley Boulevard (1976)
Moody Blue (1977)
Elvis in Concert (1977)
[editar] Videografia recomendada
This is Elvis (1981)
Elvis in Concert (1977)
Aloha from Hawaii (1973)
The Alternate Aloha (1973)
Elvis on Tour (1972)
That's The Way It Is (Special Edition)
That's The Way It Is (1970)
Elvis NBC TV Special (1968)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kid Galahad (1962)
Follow That Dream (1962)
Wild in the Country (1961)
Flaming Star (1960)
Welcome Home Elvis (1960)
King Creole (1958)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Love me Tender (1956)
[editar] Outros
The Great Performances 1, 2 e 3
The Lost Perfomances
He Touched Me (Documentário)
One Night With You

Notas e referências

1.↑ Aaron foi o nome pelo qual Elvis foi batizado, mesmo que por engano, no entanto, ele sempre deu preferência assinava Aron, essa grafia com somente um "A" era a que deveria ter sido registrada.
2.↑ Eleição da "revista Q" que coloca Elvis como o melhor cantor popular.
3.↑ Elvis em 8º lugar na eleição dos maiores estadunidenses de todos os tempos.
4.↑ Elvis Presley - Biography (em inglês). Rolling Stone. Página visitada em 27 de abril de 2009.
5.↑ Person of the Week: Elvis Presley (em inglês). Time. Página visitada em 27 de abril de 2009.
6.↑ Livro dundy, Elaine. Elvis and Gladys. 2nd ed. University Press of Mississippi; 2004. ISBN 1-57806-634-4.
7.↑ Livro Guralnick, Peter. Last Train to Memphis: The Rise of Elvis Presley. Little, Brown; 1994. ISBN 0-316-33225-9.
8.↑ Livro Victor, Adam. The Elvis Encyclopedia. Overlook Duckworth; 2008. ISBN 1-58567-598-9.
9.↑ The MusicsOver.
10.↑ Elvis Presley na Time: 80 dias que mudaram o mundo.
11.↑ Posições alcançadas nos charts de Memphis.
12.↑ Posições alcançadas no chart nacional da Billboard (country).
13.↑ Livro "Elvis: Top Secret: The Untold Story of Elvis Presley's Secret FBI Files" - Greenwood, Earl e Tracy, Kathleen (1992) ISBN 0-451-17311-2; Obra que mostra parte dos arquivos secretos do FBI sobre Elvis Presley, constatando a revolução causada por Elvis e suas consequências, como a perseguição sofrida por ele em todos os níveis.
14.↑ Elvis no Exército.
15.↑ Foto de Elvis ao lado de seu pai, depois da morte de Gladys.
16.↑ Sobre uma das idas de Elvis ao túmulo de sua mãe.
17.↑ Revista brasileira de 1962 que evidencia o sucesso de Elvis naquela época.
18.↑ Análise de Elvis is Back, álbum de 1960.
19.↑ Viva Las Vegas na AMG.
20.↑ Viva Las Vegas na AMC TV.
21.↑ Carta de Elvis endereçada ao presidente Nixon.
22.↑ Uma análise sobre Elvis em 1971.
23.↑ Visão geral sobre o disco ao vivo do espetáculo de Nova York em 1972 e citações de jornais da época.
24.↑ Informações sobre o Aloha from Hawaii.
25.↑ Visão e citações acerca de um espetáculo de 1975.
26.↑ Review de um show de 1976.
27.↑ Resenha sobre o show de Memphis em 1974.
28.↑ Show de 1975.
29.↑ Declaração do Presidente Jimmy Carter sobre a morte de Elvis Presley.
30.↑ Visão geral sobre sua carreira e legado.
31.↑ Números sobre o impacto cultural de Elvis Presley.
32.↑ Eleição de 2001 da rádio BBC mostra Elvis em segundo lugar em sondagem feita com o público para eleger as melhores vozes do século 20, ficando atrás apenas de Frank Sinatra e na frente de nomes como Nat "King" Cole e Bing Crosby.
33.↑ Matéria sobre uma série de TV acerca das grandes vozes da história [http://imdb.com/title/tt0830856/ Série "The Voice" no IMDb].
34.↑ Matéria: Elvis vivo ou morto?.
35.↑ O show de 1974.
36.↑ Análise das sessões de gravação de 1976.
[editar] Bibliografia
Ver artigo principal: Bibliografia sobre Elvis Presley
Remember Elvis Produced by Joe Esposito and Daniel Lombardy(2006) TCBJOE Publishing (ISBN 0-9778945-2-5)
[editar] Ver também
Lista de recordistas de vendas de discos
Elvis Presley no rádio
Elvis Presley na televisão
Elvis Presley no cinema
Lista de canções de Elvis Presley
Prémios e homenagens de Elvis Presley
Recordes de Elvis Presley
Música gospel
Filme musical
[editar] Ligações externas
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Citações no Wikiquote

Imagens e media no Commons

CommonsWikiquote

Página oficial (em inglês)
Elvis Presley (em inglês) no Internet Movie Database
Elvis Find (em inglês)
Tributo a Elvis Presley no Cinema (em inglês)
Galerias de Fotos (em inglês)
ElvisPedia (em inglês) Wiki sobre Elvis Presley
Suspicious minds: video (em castelhano)
Elvis Movie Guide (em finlandês) Wiki sobre os filmes de Elvis Presley
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FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Elvis_Presley