domingo, 30 de janeiro de 2011

As sete maravilhas do mundo Antigo e do Moderno

Sete Maravilhas do Mundo Antigo



As sete maravilhas do mundo (também conhecidas como sete maravilhas do Mundo Antigo) são uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica, cuja origem atribui-se a um pequeno poema do poeta grego Antípatro de Sídon. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje praticamente intacta é a Pirâmide de Quéops, construída há quase cinco mil anos. É interessante que na Grécia se encontrava apenas a estátua de Zeus em Olímpia, construída em ouro e marfim com 12 metros de altura. A idéia que se tem dela vem das moedas de Elis onde foi cunhada a figura da estátua de Zeus.

1.1 Pirâmide de Quéops
1.2 Jardins suspensos da Babilônia
1.3 Estátua de Zeus em Olímpia
1.4 Templo de Ártemis em Éfeso
1.5 Mausoléu de Halicarnasso
1.6 Colosso de Rodes
1.7 Farol de Alexandria

As sete maravilhas do mundo antigo
Pirâmide de Quéops

A grande pirâmide de Gizé, única antiga maravilha do mundo ainda existenteVer artigo principal: Pirâmide de Quéops
Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo. A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide. A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Khufu (que dá nome à pirâmide).

O curioso é que a pirâmide de Gizé já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins suspensos da Babilônia

Os jardins suspensos da Babilônia, imaginados por Maarten van HeemskerckVer artigo principal: Jardins suspensos da Babilónia
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia "ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido". Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.


Estátua de Zeus em Olímpia


A moeda de Elis mostrando a estátua de ZeusA estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.

Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C.


Templo de Ártemis em Éfeso

Ruínas do templo de Artemis em Éfeso, TurquiaO templo de Artemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso

O mausoléu de Halicarnasso, pintado por Maarten van Heemskerck (1498–1574), baseando-se em descriçõesO mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo.

Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.


Colosso de Rodes

O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.


Farol de Alexandria


O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.

Origem da lista

A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contem tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").

Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.

As novas sete maravilhas

Em 2006 a fundação New 7 Wonders estabeleceu um projeto para escolher as novas sete maravilhas do mundo. Para isso, no dia 1 de janeiro de 2007 deu início a um concurso para eleger as novas sete maravilhas.

A 7 de Julho de 2007 foram divulgadas as novas sete maravilhas.

Maravilhas do mundo medieval

Coliseu de Roma
Muralha da China
Basílica de Santa SofiaExistem diversas listas sobre as "(sete) maravilhas do mundo medieval" da Idade Média. Mas é pouco provável que estas listas surgiram nessa época, porque a palavra "medieval" foi introduzida na época do Iluminismo e o conceito da "Idade Média" tornou-se popular só a partir do século XVI. O dicionário Brewer's Dictionary of Phrase & Fable sugire tratar-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.

Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidos.[3] As listas levam nomes como "Maravilhas da Idade Média" (implicando nenhuma limitação específica para sete), "Sete Maravilhas da Idade Média", "Patrimônio Medieval" e outras denominações.

Os representantes mais comuns das sete maravilhas da Idade Média são:
Stonehenge
Coliseu de Roma
Catacumbas de Kom el Shoqafa
Torre de Porcelana de Nanquim
Muralha da China
Torre de Pisa
Basílica de Santa Sofia

Porém, existem listas adicionando ainda mais itens, como por exemplo:

Abadia de Cluny
Taj Mahal
e outros
Referências
1.↑ a b Clayton, Peter; Martin J. Price The Seven Wonders of the Ancient World Routledge 1990 ISBN 978-0415050364 p. 4
2.↑ I H Evans (revisor), Brewer's Dictionary of Phrase and Fable (Centenary edition, 4. edição (corrigido); Londres: Cassell, 1975), pág. 1163
3.↑ a b Hereward Carrington (1880-1958), "The Seven Wonders of the World: ancient, medieval and modern", reeditado na coleção Carington Collection (2003) ISBN 0-7661-4378-3, pág. 14.
4.↑ Enciclopédia Católica, v.16 (1913), pág. 74
5.↑ Palpa, as You Like it, pág. 67)

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_mundo

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Sete maravilhas do mundo moderno



Quando se fala em sete maravilhas do mundo moderno, é comum relacionar à célebre lista das sete maravilhas do mundo antigo, que reúne as mais notáveis construções da antiguidade. Esta lista, entretanto, não é mais a única a tentar enumerar as maiores realizações da humanidade e/ou da natureza. Veja abaixo algumas das tentativas de criar uma "nova" lista e quais os resultados delas.

A lista original

Jardins suspensos da Babilónia
Pirâmides de Gizé
Estátua de Zeus
Templo de Ártemis
Mausoléu de Halicarnasso
Colosso de Rodes
Farol de Alexandria
Novas sete maravilhas do mundo

As Novas Sete Maravilhas do Mundo foram escolhidas em concurso informal e popular internacional promovido pela New Open World Foundation, com o lançamento da campanha New 7 wonders, que contou com mais de cem milhões de votos através de telefones celulares e da internet, enviados de todas as partes do mundo e anunciados em 7 de julho de 2007 (07/07/07), numa cerimônia em Lisboa, Portugal. O concurso não contou com o apoio da UNESCO, órgão da Organização das Nações Unidas.

Maravilha Atributos Localização Imagem

Muralha da China Perseverança, Persistência China
Petra Engenharia, Protecção Jordânia
Cristo Redentor Boas-vindas, Abertura Rio de Janeiro, Brasil
Machu Picchu Comunidade, Dedicação Cuzco, Peru
Chichén Itzá Adoração, Conhecimento Yucatán, México
Coliseu Alegria, Sofrimento Roma, Itália
Taj Mahal Amor, Paixão Agra, India

Outras listas
Talvez por ter sobrevivido apenas uma das sete maravilhas "originais", ou por serem todas elas, de civilizações mediterrânicas, surgiram imitações da lista original. Algumas chegam a misturar obras da natureza com realizações humanas. Nenhuma destas listas, porém, obteve um consenso.

Maravilhas da Era Medieval
Stonehenge
Coliseu de Roma
Catacumbas de Kom el Shoqafa
Torre de Porcelana de Nanquim
Muralha da China
Torre de Pisa
Basílica de Santa Sofia

Maravilhas modernas
As duas mais conhecidas tentativas de se instaurar uma lista de "7 maravilhas modernas" foram:

O site Hillman Wonders elaborou uma lista com as 100 maravilhas do mundo. As sete primeiras foram:

Grande Muralha da China
Taj Mahal, na Índia
Cristo Redentor, no Brasil
Migração do Serengueti, na Tanzânia
Ilhas Galápagos, próximas à costa do Equador
Grand Canyon, nos EUA
Machu Picchu, no Peru

A Sociedade Americana de Engenheiros Civis chegou a compilar uma lista de maravilhas do mundo moderno, e obteve maior aceitação:

Eurotúnel, ligação entre França e Inglaterra
Torre CN, no Canadá
Empire State Building, em Nova York, nos EUA
Ponte Golden Gate, em São Francisco (CA), nos EUA
Usina Hidrelétrica de Itaipu, entre Brasil e Paraguai
Diques de Marés,que liga a Holanda do Norte e a Frísia,nos Países Baixos
Canal do Panamá, no istmo do Panamá.

Maravilhas naturais
Tal como com outras listas, não existe consenso sobre sete maravilhas naturais. Uma das listas foi compilada pela CNN:

Grand Canyon, nos EUA;
Grande Barreira de Coral, na Austrália;
Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil;
Monte Everest, na divisa entre Nepal e China;
Aurora boreal, na região polar do planeta;
Vulcão Paricutín, no México;
Cataratas Vitória (Victoria Falls), entre Zâmbia e Zimbábue.
Um grupo organizou o concurso das Sete maravilhas do mundo moderno (7 Wonders of the Modern World), desde 2007 e realizou um concurso para escolher as "Sete maravilhas da natureza". A votação foi feita pelo site "New 7 Wonders of Nature".E foi encerrada em 2009.

Maravilhas subaquáticas
Esta lista de maravilhas subaquáticas é de origem desconhecida, mas tem sido tão frequentemente repetida que adquiriu um grau de notabilidade:

Palau
Barreira de coral de Belize
Grande Barreira de Coral
Erupções subaquáticas
Ilhas Galápagos
Lago Baikal
Corais do Mar Vermelho

Referências
1.↑ http://www.new7wonders.com/
2.↑ http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/07/07/296682119.asp
3.↑ http://portal.unesco.org
4.↑ Hillman Wonders
5.↑ CNN Natural Wonders
6.↑ Underwater Wonders of the World
7.↑ 2nd list of Underwater Wonder

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_maravilhas_do_mundo_moderno

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