quarta-feira, 7 de julho de 2010

REFERENDO DO DESARMAMENTO NO BRASIL

REFERENDO DO DESARMAMENTO NO BRASIL

No dia 23 de outubro de 2005 toda a população foi às urnas para participar do primeiro Referendo Popular no Brasil, previsto no Estatuto do Desarmamento. Ele colocou em votação o artigo 35 do Estatuto, que determinava que a proibição do comércio de armas e munições para civis seria decidida pela população brasileira.

Seguindo os moldes de uma eleição, duas frentes parlamentares foram formadas:
- A Frente do SIM, a favor da proibição, chamada de “Por um Brasil sem armas”;
- A Frente do NÃO, a favor da manutenção do comércio de armas de fogo, intitulada “Pela Legítima Defesa”.

As duas frentes foram compostas por parlamentares e membros da sociedade civil e realizaram propaganda eleitoral gratuita em rádios e TVs entre os dias 1º e 20 de outubro. Além de participar da propaganda gratuita, as duas frentes realizaram atos públicos e manifestações, participaram de debates e palestras.

Apesar das pesquisas de opinião apontarem no início dos debates que a maioria dos brasileiros apoiava a proibição do comércio de armas, o referendo teve um resultado negativo para aqueles que defendem um maior controle sobre as armas de fogo: 64% da população disse não à proibição da venda de armas enquanto 36% disse sim.


Clique no link abaixo para ver, no site do TSE, as estatísticas do referendo por município e por zona eleitoral: http://www.tse.gov.br/eleicoes/estatisticas/referendo2005/estatistica.html
A Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa, que defendeu o Não e teve sua campanha totalmente financiada pela indústria nacional de armas e apoiada pela organização americana NRA (National Rifle Association) comemorou efusivamente esta vitória.
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FONTE:http://www.deolhonoestatuto.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=40

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